Registro Gráfico do Mês de Fevereiro de 2001

Antônio Luiz Pinho Ribeiro Todos sabem do potencial maligno da taquicardia ventricular, em especial das formas sustentadas e em pacientes com cardiopatia estrutural. Freqüentemente, as condutas preconizadas para a taquicardia ventricular são transportadas para uma outra situação clinicamente distinta, o ritmo idioventricular acelerado.. Também chamada de taquicardia ventricular lenta, ou não-paroxística, o ritmo idioventricular acelerado é descrito como um ritmo ectópico ventricular com três ou mais batimentos ventriculares consecutivos com uma freqüência superior a freqüência ventricular intrínseca de 30-40 bpm, mas inferior a da taquicardia ventricular (geralmente abaixo de 100 bpm, no máximo 120 bpm). Distingue-se da taquicardia ventricular também pela forma de início e término, já que a freqüência do foco ectópico é próxima da freqüência sinusal, causando dissociação "isorrítmica" . Outras vezes, o estímulo ventricular atinge os átrios por via retrógrada, com condução ventrículo-atrial 1:1. Como tanto o início como o término dos episódios é gradual, observa-se com freqüência batimentos de fusão. Os episódios são tipicamente intermitentes, durando de 3 batimentos a 1 minuto na maioria das vezes.. Embora taquicardia ventricular e ritmo idioventricular acelerado possam coexistir no mesmo paciente, o mecanismo geralmente é distinto: ...

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