Síndrome Dolorosa Regional Complexa Tipo I Após Cateterismo Cardíaco - Relato de Caso

Josefino Fagundes da Silva. Renata Gonçalves de Faria. Leandro Braz de Carvalho. Marcelo Pereira Bastos. . Clínica de Dor do Hospital das Clínicas da UFMG. . 1. História Clínica. . Paciente J.C.M., 68 anos, casado, operador de máquinas. Em junho de 1990 após um súbito episódio de hipotensão postural, foi avaliado e submetido a cineangiocoronariografia. Posteriormente, no mesmo mês, submetido a angioplastia coronariana. Três meses após o cateterismo, iniciou com parestesia na mão direita, acompanhada por dor intensa em queimação, tremores e perda de força motora. Foi medicado com analgésicos comuns e submetido a sessões de reabilitação funcional da mão, sem nenhuma melhora dos sintomas. Por descrença no tratamento, decidiu permanecer esperando melhora espontânea do quadro clínico, que perdurou por 9 anos. Durante este tempo, sentia-se "como um aleijado" a ponto de "não poder cumprimentar os amigos com um aperto de mão". Em 16 de Abril de 1999, procurou nossa Clínica de Dor (HC-UFMG), com a mesma queixa de dor e demais sintomas.. . 2. Exame Físico. . No dia 16 de Abril de 1999, o exame comparativo entre as mãos mostrou na mão direita: . . - atrofia da musculatura;. - perda de força muscular;. - alodinia; . - sudorese; . - hipotrofia de eminências tenar e hipotenar; . - unhas quebradiças e onduladas; e . - perda dos pêlos dorsais, ...

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