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ZYPREXA

Laboratório
ELI LILLY do Brasil Ltda.
Principio ativo
OLANZAPINA
Classe
Psicoses e Demência
Composição
Cada comprimido TA4112 contém: Olanzapina 2,5 mg; Lactose 102,15 mg. Cada comprimido TA4115 contém: Olanzapina 5 mg; Lactose 156 mg. Cada comprimido TA4117 contém: Olanzapina 10 mg; Lactose 312 mg. Outros excipientes q.s.p. 1 comprimido: Mistura de cor branca (dióxido de titânio, polietilenoglicol, polissorbato 80), crospovidona, azul FD & C no 2 com laca de alumínio, hidroxipropilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose, estearato de magnésio e celulose microcristalina.
Apresentação
Comprimidos revestidos, para administração oral, nas concentrações: 2,5 mg em blisters, acondicionado em caixa com 14 e 28 comprimidos; 5 mg em blisters, acondicionado em caixa com 14 e 28 comprimidos; 10 mg em blisters, acondicionado em caixa com 14, 28 e 56 comprimidos.
Indicações
A olanzapina é indicada para o tratamento agudo e de manutenção da esquizofrenia e outras psicoses onde os sintomas positivos (ex.: delírios, alucinações, alterações de pensamento, hostilidade e desconfiança) e/ou sintomas negativos (ex.: afeto diminuído, isolamento emocional e social, pobreza de linguagem) são proeminentes. A olanzapina alivia também os sintomas afetivos secundários comumente associados com esquizofrenia e transtornos relacionados. A olanzapina é eficaz na manutenção da melhora clínica durante o tratamento contínuo nos pacientes que responderam ao tratamento inicial. A olanzapina é indicada para o tratamento de episódios de mania ou mistos no transtorno bipolar, com ou sem características psicóticas e com ou sem ciclo rápido.
Contra indicações
ZYPREXA é contra-indicado nos pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer ingrediente do produto.
Posologia
Esquizofrenia e transtornos relacionados: A dose inicial recomendada de olanzapina é de 10 mg, administrada uma vez ao dia, independente das refeições, já que a absorção não é afetada pelo alimento. A dose diária deve ser ajustada de acordo com a evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg diárias. Aumento de dose acima da dose diária de rotina de 10 mg só é recomendado após avaliação clínica apropriada. Mania aguda associada ao transtorno bipolar: A dose inicial recomendada de olanzapina é de 15 mg, administrada uma vez ao dia, independente das refeições, já que a absorção não é afetada pelo alimento. A dose diária deve ser ajustada de acordo com a evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg diárias. Aumento de dose acima da dose inicial sugerida de 15 mg ao dia só é recomendado após avaliação clínica apropriada e geralmente deve ocorrer em intervalos não inferiores a 24 horas. Considerações gerais sobre posologia oral em populações especiais: Uma dose mais baixa de 5 mg/dia não é rotineiramente indicada, mas poderia ser considerada para aqueles com mais de 65 anos quando fatores clínicos justificarem. Uma dose inicial de 5 mg deve ser considerada para pacientes com insuficiência hepática moderada ou renal grave e aumentada somente com cautela. Pode ser considerada uma dose inicial mais baixa em pacientes que exibem uma combinação de fatores (sexo feminino, geriátrico, não-tabagista) que podem diminuir o metabolismo da olanzapina. Crianças: A olanzapina não foi estudada em indivíduos com menos de 18 anos de idade.
Reações adversas
Muito comuns (>= 10%): Sonolência e ganho de peso. Comuns (1%-10%): Tontura, astenia, acatisia, aumento de apetite, edema periférico, hipotensão ortostática e efeitos anticolinérgicos leves e transitórios como constipação e boca seca. Elevações transitórias, assintomáticas das transaminases hepáticas ALT e AST foram observadas ocasionalmente, especialmente no início do tratamento. Níveis casuais de glicose plasmática >= 200 mg/dl (sugestivo de diabetes potencial) bem como níveis casuais >= 160 mg/dl, mas < 200 mg/dl (sugestivo de hiperglicemia potencial) em pacientes com níveis casuais basais de glicose <= 140 mg/dl foram ocasionalmente observados durante os estudos clínicos. Níveis aleatórios de triglicérides em jejum >= 2 vezes o limite do normal também foram ocasionalmente observados (incidência de 1,9%) durante os estudos clínicos (n = 107) com nenhum > 3 vezes o limite superior do normal em jejum nestes estudos clínicos. Eosinofilia assintomática foi observada ocasionalmente. Raras (< 1%): Reações alérgicas (por exemplo, reações anafilactóides, angioedema, prurido ou urticária), reações após suspensão do medicamento (por exemplo, diaforese, náusea e vômito), pancreatite, hipertrigliceridemia, reações de fotossensibilidade, bradicardia, hiperglicemia, erupção cutânea, priapismo, convulsões, hepatite, coma diabético, cetoacidose diabética, leucopenia e trombocitopenia. Efeitos adversos para populações especiais: Um efeito adverso adicional muito comum (>= 10%) associado ao uso da olanzapina em estudos clínicos envolvendo pacientes com demência do tipo Alzheimer foi marcha anormal. Nos estudos clínicos envolvendo pacientes com psicose induzida por droga (agonista da dopamina) associada com doença de Parkinson, a piora dos sintomas parkinsonianos, e alucinações foram reportadas muito comumente e com mais freqüência que com o placebo.
Interações medicamentosas
As manifestações clínicas de síndrome neuroléptica maligna (SNM) ou presença de febre alta sem manifestações clínicas de SNM, requerem a descontinuação de todas as drogas antipsicóticas incluindo a olanzapina. Devido ao fato do risco de discinesia tardia aumentar com a exposição em longo prazo às medicações antipsicóticas, deve-se considerar a redução da dose ou a interrupção da droga se sinais ou sintomas de discinesia tardia aparecerem em um paciente. Esses sintomas podem piorar temporariamente, ou mesmo aparecerem após a interrupção do tratamento. Ocasionalmente, têm sido observadas, especialmente na fase inicial do tratamento, elevações assintomáticas e transitórias das transaminases hepáticas ALT e AST. Raros casos de hepatite foram reportados. Devem ser tomadas precauções em pacientes com ALT e/ou AST elevadas, em pacientes com sinais e sintomas de insuficiência hepática, em pacientes com doenças pré-existentes associadas com reserva funcional hepática limitada e em pacientes que estejam sendo tratados com medicamentos potencialmente hepatotóxicos. No caso de elevação da ALT e/ou AST durante o tratamento, é necessário acompanhamento cuidadoso e deve-se considerar a redução da dose. Olanzapina deve ser usada cuidadosamente em pacientes com histórico de convulsões ou que estão sujeitos a fatores que possam diminuir o limiar para convulsões. Como com outras drogas antipsicóticas, deve-se tomar cuidado quando usar olanzapina nos pacientes com: contagens baixas de leucócitos e/ou neutrófilos; história de depressão/toxicidade da medula óssea induzida por drogas; depressão da medula óssea causada por doença concomitante, radioterapia ou quimioterapia e condições de hipereosinofilia ou doença mieloproliferativa. Em estudos clínicos um número significante de pacientes com história de neutropenia ou de agranulocitose relacionada com clozapina, recebeu olanzapina sem recorrência. A experiência durante os estudos clínicos revelou uma baixa incidência de eventos anticolinérgicos. Devem ser tomadas precauções quando olanzapina for prescrita a pacientes com hipertrofia prostática, íleo paralítico, glaucoma de ângulo estreito ou condições relacionadas. A olanzapina exibe antagonismo à dopamina in vitro, e, em teoria, pode antagonizar os efeitos da levodopa e dos agonistas da dopamina como com outras drogas antipsicóticas. Devido aos efeitos primários da olanzapina no SNC, deve-se tomar cuidado adicional quando for administrada em combinação com outras drogas que atuem em nível central, incluindo o álcool. Baseado nos resultados de estudos em ratos e camundongos, conclui-se que a olanzapina não é carcinogência. A olanzapina não foi mutagênica em uma extensa bateria de testes padrão, que incluiu testes de mutação bacteriana e testes in vitro e in vivo em mamíferos. Nos estudos em animais, a olanzapina não apresentou efeitos teratogênicos. A sedação afetou o desempenho no acasalamento dos ratos machos. Os ciclos de estro foram afetados com doses de 1,1 mcg/kg (3 vezes a dose máxima humana) e os parâmetros de reprodução foram influenciados em ratos que receberam 3 mg/kg (9 vezes a dose máxima humana). Na ninhada de ratos que receberam olanzapina, foram observados atrasos no desenvolvimento fetal e diminuições transitórias nos níveis de atividade da prole. Em estudos animais com olanzapina, os principais achados hematológicos foram citopenias periféricas reversíveis em cães que receberam altas doses de olanzapina (24 a 30 vezes a dose diária máxima humana), diminuições dose-relacionadas nos linfócitos e neutrófilos em camundongos, e linfopenia secundária a um estado nutricional comprometido em ratos. Efeitos nos parâmetros hematológicos em cada espécie envolveram células sangüíneas circulantes e nenhuma evidência de citotoxicidade da medula óssea foi encontrada em todas as espécies estudadas. Não há estudos adequados e bem controlados com olanzapina em mulheres grávidas. As pacientes devem ser avisadas para notificarem o seu médico se ficarem grávidas ou se pretenderem engravidar durante o tratamento com olanzapina. No entanto, dado que a experiência em humanos é limitada, esta droga deve ser usada na gravidez somente se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. A olanzapina foi excretada no leite de ratas tratadas durante a lactação. Não se sabe se a olanzapina é excretada no leite humano. As pacientes devem ser aconselhadas a não amamentarem no caso de estarem recebendo olanzapina. Como com outras drogas de ação no sistema nervoso central, a olanzapina deve ser usada com cuidado em pacientes idosos com demência e também, na presença de fatores que possam diminuir o clearance farmacocinético ou aumentar a resposta farmacodinâmica à olanzapina, deve-se levar em consideração uma dose inicial mais baixa para os pacientes idosos. Devido ao fato da olanzapina poder causar sonolência, os pacientes devem ser alertados quando operarem máquinas, incluindo veículos a motor, enquanto estiverem em tratamento com olanzapina.

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