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VISUDYNE

Laboratório
Novartis Biociências S.A
Principio ativo
VERTEPORFINA
Classe
Composição
Cada frasco-ampola contém 15,0 mg de verteporfina e os seguintes ingredientes inativos: lactose, hidroxitolueno butilado, ácido L-ascórbico 6-palmitato, fosfatidilglicerol e fosfatidilcolina de dimiristoila.
Apresentação
VISUDYNE Pó para solução para infusão é apresentado em embalagem contendo 1 frasco-ampola.
Indicações
VISUDYNE é indicado para o tratamento da degeneração macular relacionada à idade em pacientes que apresentam lesões de neovascularização da coróide clássica ou com neovascularização da coroíde subfoveal causada por miopia patológica ou outras patologias maculares.
Contra indicações
VISUDYNE é contra-indicado em pacientes com porfiria, ou com hipersensibilidade conhecida à verteporfina ou a qualquer um dos excipientes e em pacientes com insuficiência hepática grave.
Posologia
Dosagem e administração: VISUDYNE deve ser usado somente por oftalmologistas experientes no tratamento de pacientes com degeneração macular relacionada à idade ou à miopia patológica. O tratamento com VISUDYNE realiza-se em duas etapas: A primeira etapa consiste na infusão intravenosa de VISUDYNE na dose de 6 mg/m2 da área da superfície corporal, diluído em 30 ml de solução para infusão, durante 10 minutos (ver Instruções para infusão e manipulação). A segunda etapa consiste na ativação de VISUDYNE por meio de luz, 15 minutos após o início da infusão intravenosa. Para tal, é utilizada uma radiação de luz vermelha não-térmica (comprimento de onda de 689 nm ± 3 nm), gerada por um laser diodo e administrada através de uma lâmpada de fenda equipada com uma fibra óptica recorrendo a uma lente de contato adequada. Na intensidade de luz recomendada de 600 mW/cm2, são gastos 83 segundos para se administrar a dose de luz necessária de 50 J/cm2. O diâmetro máximo da lesão neovascular da coróide é estimado por uma angiografia com fluoresceína e com fotografia de fundo de olho. Recomenda-se o uso de uma câmara com um aumento dentro de um intervalo de 2,4-2,6x. Todos os neovasos, hemorragias e/ou manchas de fluoresceína, devem estar incluídos na zona de tratamento. Para garantir o tratamento de lesões com bordos mal delineados, deve ser considerada uma margem adicional de 500 µm à volta da lesão visível. O bordo nasal da zona de tratamento deve estar a uma distância de, pelo menos, 200 µm do bordo temporal do disco óptico. O tamanho maior da zona usada para o primeiro tratamento nos estudos clínicos foi de 6.400 µm. Para o tratamento de lesões maiores do que o tamanho máximo da zona de tratamento, deve-se aplicar luz na maior área possível da lesão ativa. É importante seguir as recomendações anteriores para conseguir os melhores resultados de tratamento. No caso de ambos os olhos precisarem de tratamento, a luz no segundo olho deverá ser aplicada imediatamente após a aplicação da luz no primeiro, e não pode haver se passado mais de 20 minutos do início da infusão. É importante seguir as recomendações descritas anteriormente para se obter o efeito máximo do tratamento. Os pacientes deverão ser reavaliados a cada três meses. Em caso de hemorragia recorrente da NVC, a terapia com VISUDYNE poderá ser administrada até 4 vezes por ano.
Reações adversas
Nos ensaios clínicos as reações adversas indicadas a seguir foram consideradas como estando potencialmente relacionadas com a terapia com VISUDYNE: Reações oculares: Efeitos comuns (1%-10%): Alterações da visão, como enevoamento e distorção da visão ou visualização de centelhas de luz, diminuição da visão, alteração do campo visual com aparecimentos de anéis escuros ou acinzentados, escotomas e manchas negras. Foi registrada perda severa de visão, equivalente a 4 linhas ou mais, nos 7 dias seguintes ao tratamento, em 2,1% dos pacientes tratados com verteporfina nos estudos clínicos oculares de fase III, controlados com placebo, e em menos de 1% dos pacientes incluídos nos estudos clínicos não-controlados. Esse evento ocorreu principalmente em pacientes com DMRI com lesões NVC oculta ou clássicas mínimas e não foi registrada em pacientes tratados com placebo. Na maioria dos pacientes registrou-se uma recuperação total ou parcial da visão até aos valores da linha de base. Efeitos incomuns (0,1%-1%): Descolamento da retina (não regmatógeno), hemorragia sub-retiniana, hemorragia vítrea. Reações no local da injeção: Efeitos comuns (1%-10%): Dor, edema, extravasamento, inflamação. Efeitos incomuns (0,1%-1%): Hemorragia, descoloração e hipersensibilidade. Reações sistêmicas: Efeitos comuns (1%-10%): Dor relacionada com a infusão, apresentando-se primeiramente como dor nas costas, mas podendo também irradiar para pelve, zona do ombro ou costelas, náuseas, reações de fotossensibilidade, astenia, prurido, hipercolesterolemia. As reações de fotossensibilidade (em 2,2% dos pacientes e < 1% dos tratamentos com VISUDYNE) manifestaram-se sob a forma de queimaduras solares na seqüência da exposição ao sol, geralmente nas 24 horas após o tratamento com VISUDYNE. Estas reações podem ser evitadas se forem seguidas as instruções de proteção da fotossensibilização descritas no item Precauções e advertências. A elevada incidência de dores nas costas durante a infusão intravenosa, registrada no grupo tratado com VISUDYNE, não foi associada com qualquer evidência de hemólise ou reação alérgica, desaparecendo geralmente ao terminar o procedimento da infusão. Efeitos incomuns (0,1%-1%): Dor, hipertensão, hipestesia, febre. Os raros efeitos indesejáveis ocorridos nos ensaios clínicos (< 0,1%) ou relatados espontaneamente durante a vigilância pós-comercialização incluíram: Reações oculares: Não-perfusão dos vasos retinianos ou coroideanos. Reações sistêmicas: Dor no peito, reação vasovagal (relacionada ao procedimento) e de hipersensibilidade, as quais em raras ocasiões podem ser graves. Ambas as reações foram associadas a sintomas gerais, como síncope, sudorese, vertigem, erupção cutânea, dispnéia, rubor, alterações na pressão arterial e no ritmo cardíaco. A maioria das reações adversas registradas foi leve a moderada e de natureza transitória. Os efeitos indesejáveis reportados em pacientes com miopia patológica foram semelhantes aos reportados em pacientes com DMRI.
Interações medicamentosas
Geral: Somente para uso oftálmico. o produto só deve ser manipulado por profissionais habilitados. Os pacientes submetidos ao tratamento com VISUDYNE tornam-se fotossensíveis durante as 48 horas seguintes à infusão. Durante este período, os pacientes devem evitar a exposição direta da pele desprotegida, olhos ou outros órgãos do corpo, à luz solar direta ou à luz artificial intensa, como, por exemplo, salões de bronzeamento artificial, lâmpadas fortes de halogênio ou luz de alta intensidade utilizada em salas de operações e consultórios dentários. O paciente deve proteger a pele e os olhos, usando roupas protetoras e óculos escuros, se tiver que sair ao ar livre durante o dia , nas 48 horas seguintes ao tratamento. Os cremes protetores solares anti-UV não são eficazes para evitar reação de fotossensibilidade. A luz ambiente artificial é segura. Os pacientes não devem permanecer no escuro, e devem ser encorajados a expor sua pele à luz ambiente artificial, dado que este procedimento acelera a eliminação cutânea do fármaco através de um processo designado por fotobranqueamento. A terapia com VISUDYNE deve ser utilizada com precaução em pacientes com insuficiência hepática moderada ou obstrução biliar, visto não existirem estudos para este grupo de pacientes. Os pacientes que apresentarem uma diminuição severa da visão (equivalente a 4 linhas ou mais) no espaço de uma semana após o tratamento, não devem ser submetidos a um novo tratamento, pelo menos até que a sua visão se recupere por completo e atinja os níveis registrados antes do tratamento, e até que os benefícios e riscos potenciais do tratamento subseqüente tenham sido objeto de avaliação cuidadosa pelo médico. O extravasamento de VISUDYNE pode provocar dor local forte, inflamação, edema ou descoloração no local da injeção. A dor pode ser aliviada pela administração de analgésicos. Caso ocorra o extravasamento, a infusão deve ser interrompida imediatamente. Proteger totalmente a área afetada da luz direta intensa até o edema e a descoloração terem desaparecido, e aplicar compressas frias no local da injeção. Para evitar o extravasamento, deverá ser estabelecida uma via de fluxo livre IV antes de se iniciar a infusão com VISUDYNE e esta via deverá ser monitorada; para a infusão deve ser usada a veia mais calibrosa possível, de preferência a do antebraço, evitando-se as mais finas nas costas da mão. Não existem dados clínicos sobre a utilização de VISUDYNE em pacientes anestesiados. Após uma injeção por bolus, em pequenos suínos anestesiados, de uma dose de VISUDYNE superior à recomendada para os pacientes, verificaram-se alterações hemodinâmicas graves, incluindo morte, provavelmente como resultado da ativação do sistema do complemento. A administração prévia de difenidramina diminuiu o aparecimento destes efeitos, sugerindo que a histamina tem um papel ativo neste processo. Este efeito não foi observado em suínos conscientes, não-sedados, nem em outras espécies, incluindo humanos. VISUDYNE, quando presente em concentrações 5 vezes superiores à concentração plasmática máxima esperada em pacientes tratados, provocou um baixo nível de ativação do sistema do complemento no sangue humano in vitro. Não foi registrada ativação do sistema do complemento, clinicamente relevante, durante os ensaios clínicos, mas não pode ser excluído o risco de reação anafilática devido à ativação do sistema do complemento. Os pacientes devem ser supervisionados durante a infusão de VISUDYNE e devem ser tomadas precauções quando se considerar o tratamento com VISUDYNE de um paciente sob efeito de anestesia geral. Não existem dados clínicos que suportem o tratamento concomitante do segundo olho. Contudo, caso o tratamento do segundo olho for considerado necessário, deve ser aplicada luz no segundo olho imediatamente após a aplicação de luz no primeiro olho, mas nunca depois de 20 minutos a contar do início da infusão. Não existem experiências clínicas disponíveis relativas a pacientes com doença cardíaca instável (classe III ou classe IV) nem em pacientes com hipertensão arterial não-controlada. Uso pediátrico: Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia de VISUDYNE em crianças. Gravidez e lactação: Não foram efetuados estudos com VISUDYNE em mulheres grávidas. Nos estudos de teratogenicidade em ratas, foram observados: incidência crescente de anoftalmia/microftalmia, costelas onduladas e alterações fetais em doses 70 vezes superiores a exposição (baseada em AUC) da dose recomendada para humanos. Assim, o uso de VISUDYNE em mulheres grávidas não é recomendado, exceto se o benefício justificar o risco potencial para o feto. Desconhecendo-se se VISUDYNE é excretado no leite humano, o tratamento com VISUDYNE não deve ser administrado durante o período de aleitamento ou, se tal acontecer, o aleitamento deve ser interrompido durante 48 horas após a administração.

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