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ABLOK

Laboratório
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Principio ativo
ATENOLOL
Classe
Anti-hipertensivos
Composição
Cada comprimido de 25 mg contém: Atenolol 25 mg. Excipientes: Amido, óxido de ferro vermelho, crospovidona, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio e dióxido de silício coloidal. Cada comprimido de 50 mg contém: Atenolol 50 mg. Excipientes: Amido, óxido de ferro amarelo, crospovidona, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio e dióxido de silício coloidal. Cada comprimido de 100 mg contém: Atenolol 100 mg. Excipientes: Amido, crospovidona, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio e dióxido de silício coloidal.
Apresentação
Comprimido 25 mg: Caixa com 30 comprimidos. Comprimido 50 mg: Caixa com 30 comprimidos. Comprimidos 100 mg: Caixa com 30 comprimidos.
Indicações
ABLOK® está indicado para o controle da hipertensão arterial, da angina pectoris e de arritmias cardíacas, e também no tratamento do infarto recente do miocárdio. Na profilaxia da enxaqueca.
Contra indicações
Em pacientes com choque cardiogênico; pacientes com bloqueio cardíaco de 2º ou 3º grau; bradicardia; hipotensão; insuficiência cardíaca descompensada e hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Posologia
Adultos Hipertensão: A dose inicial de ABLOK® é de 50 mg em dose única diária. O pleno efeito é obtido após uma ou duas semanas de uso. Se a resposta ótima não for alcançada, a dose pode ser aumentada para 100 mg em dose única/dia de ABLOK®. ABLOK® pode ser utilizado sozinho ou administrado concomitantemente com outros agentes anti-hipertensivos como diuréticos tipo tiazida (clortalidona), hidralazina, prazosina e alfametildopa, obtendo-se uma adicional redução na pressão arterial, constituindo-se em uma terapia altamente eficaz e cômoda. Pacientes que são tratados com outros medicamentos anti-hipertensivos podem ser transferidos diretamente para ABLOK®, com exceção da clonidina. Angina: A doce inicial é de 50 mg de ABLOK® em uma única tomada/dia. Se a resposta ótima não for obtida após uma semana, a dose pode ser aumentada para 100 mg de ABLOK® em uma só tomada diária ou então dividida em duas administrações de 50 mg de ABLOK® ao dia. É pouco provável que se obtenha benefício adicional com doses superiores a 100 mg/dia. Arritmias (fibrilação, taquicardia paroxística supraventricular, extra-sístoles supraventriculares e ventriculares): Podem ser controladas com doses de 50 a 100 mg de ABLOK® em uma tomada única diária ou dividida. Infarto agudo do miocárdio: Para pacientes que apresentarem este quadro, recomenda-se dose oral de 100 mg de ABLOK® diários para a profilaxia em longo prazo do infarto do miocárdio. Insuficiência renal: Nestes casos a dose deve ser ajustada aos valores de depuração de creatinina. Assim, em uma velocidade de filtração glomerular superior a 35 ml/min/1,73 m² (a faixa normal é de 100-150 ml/min/1,73 m²) não ocorre acumulação significativa de atenolol. Em pacientes com depuração de creatinina de 15 a 35 ml/min/1,73 m² (equivalente a creatinina sérica de 300 a 600 mol/l), a dose oral é de 50 mg de ABLOK®/dia, ou 100 mg de ABLOK® em dias alternados. Para pacientes com depuração de creatinina menor que 15 ml/min/1,73 m² (equivalente a creatinina sérica maior que 600 mol/l), a dose oral é de 25 mg diários ou 50 mg em dias alternados de ABLOK®. Pacientes em hemodiálise devem receber de 25 a 50 mg de ABLOK® após cada diálise, sob supervisão hospitalar, uma vez que podem ocorrer acentuadas quedas de pressão arterial. Idosos ou pacientes com insuficiência renal: As doses podem ser reduzidas, principalmente em pacientes com função renal comprometida. Crianças A posologia para crianças ainda não foi estabelecida.
Reações adversas
As reações adversas associadas ao uso de ABLOK® são infreqüentes e geralmente discretas. Incluem: Reações cardiovasculares: Bradicardia, frio nas extremidades, insuficiência cardíaca aumentada e hipotensão postural que pode estar associada com síncope. Reações no sistema nervoso central: Distúrbios do sono do tipo observado em outros betabloqueadores, confusão, tontura, alterações do humor, cefaléia, pesadelos e psicoses. Reações gastrintestinais: Boca seca e distúrbios gastrintestinais. Reações respiratórias: Pacientes com asma brônquica ou história de queixas asmáticas podem ter broncoespasmo. Reações hematológicas: Trombocitopenia, púrpura e elevação das enzimas hepáticas e/ou bilirrubina. Reações tegumentares: Reações cutâneas semelhantes à psoríase, exacerbação da psoríase, olhos secos, alopecia e rashes cutâneos. Reações neurológicas: Parestesia. Outras reações: Fadiga muscular, distúrbios visuais.
Interações medicamentosas
Gerais: Cuidados especiais devem ser tomados com pacientes cuja reserva cardíaca esteja diminuída. Os betabloqueadores não devem ser administrados a pacientes com insuficiência cardíaca descompensada. No entanto, podem ser utilizados cuidadosamente após compensação da insuficiência. Se durante o tratamento com atenolol surgir insuficiência cardíaca congestiva, o produto deve ser temporariamente suspenso até que a insuficiência cardíaca tenha sido controlada. O atenolol, isoladamente, não é utilizado para o tratamento da angina vasoespástica, pois ele pode exacerbar os sintomas. Entretanto, pode ser administrado em associação com nitratos e/ ou antagonistas do cálcio com resultados favoráveis. O atenolol diminui a freqüência cardíaca. Nos casos onde os desagradáveis sintomas podem ser atribuídos à baixa freqüência cardíaca, a dose de Ablok® pode ser reduzida. Ablok® deve ser administrado com cautela à pacientes diabéticos, caso seja necessário o uso de betabloqueadores. Os betabloqueadores podem mascarar a taquicardia que ocorre nas hipoglicemias, mas outras manifestações como tontura e sudorese podem não ser significativamente afetadas. Nas doses recomendadas, Ablok® não potencializa a hipoglicemia induzida por insulina e, ao contrário dos betabloqueadores não-seletivos, não retarda o restabelecimento aos níveis normais da glicose sangüínea. Os betabloqueadores podem mascarar certos sinais clínicos (por exemplo, taquicardia) do hipertireoidismo. Pacientes suspeitos de terem desenvolvido tireotoxicose através da terapia com Ablok®, devem ter cuidadosamente monitorada a retirada dos betabloqueadores. Pacientes com anormalidades da condução cardíaca ou função ventricular comprometida são mais suscetíveis, recomendando-se maior cautela na administração de Ablok®. Doenças broncoespásticas: Como regra geral, estes pacientes não devem receber betabloqueadores. No entanto, por agir predominantemente sobre os receptores cardíacos beta-1, Ablok® pode ser usado com cautela em portadores de doenças crônicas obstrutivas das vias aéreas que não respondem ou não toleram outros tratamentos anti-hipertensivos. Pacientes asmáticos podem ter um aumento na resistência das vias respiratórias. Este quadro pode ser revertido com doses usuais de broncodilatadores, tais como salbutamol e isoproterenol. O atenolol deve ser administrado com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco de 1º grau, devido ao efeito negativo sobre o tempo de condução cardíaca. Em portadores de doença cardíaca isquêmica, o tratamento com qualquer betabloqueador não deve ser interrompido abruptamente. Pacientes com histórico de reação anafilática a variados alérgenos, podem voltar a ter grave reação a estes alérgenos após administração de atenolol. Estes pacientes podem não responder às doses usuais de adrenalina utilizadas no tratamento destas reações. Na maioria dos casos não é necessário, mas se o médico quiser suspender a administração de um betabloqueador antes de uma cirurgia, esta deve ser feita 48 horas antes do início da anestesia. No entanto se for decidido continuar o tratamento, recomenda-se muito cuidado com o uso de agentes anestésicos voláteis, como éter, ciclopropano e tricloroetileno. No caso de haver dominância vagal, esta pode ser corrigida com injeção endovenosa de 1 a 2 mg de atropina. Bradicardia excessiva pode ser tratada com o uso endovenoso de 1 a 2 mg de atropina, seguida, se necessário, de um beta-estimulante como isoproterenol 25 mcg ou orciprenalina 0,5 mg administrado lentamente na veia. Deve-se ter cuidado para que a pressão sangüínea não caia muito se a dose de betaestimulante tiver que ser aumentada. Gravidez: Os bloqueadores betaadrenérgicos atravessam a barreira placentária. A segurança do uso desses medicamentos em gestantes ainda não foi completamente estabelecida. Tem sido reportadas bradicardia, hipotensão, hipoglicemia e depressão respiratória fetal ou neonatal com a administração de bloqueadores betaadrenérgicos cardiosseletivos em mulheres grávidas. Além disso o atenolol tem sido associado a raros casos de retardo no crescimento intrauterino. Entretanto, existem relatos de tratamentos bem sucedidos de hipertensão materna durante a gravidez com nenhum efeito aparente sobre o feto ou o neonato. Lactação: O atenolol é encontrado no leite materno. São conhecidos raros relatos de reações adversas no lactente de mães sob tratamento com o atenolol, porém o risco parece ser pequeno. Se for necessário administrar o atenolol durante a amamentação, os lactentes devem ser monitorados por sinais de bloqueio betaadrenérgico, especialmente, bradicardia, hipotensão, alterações respiratórias e hipoglicemia. Pediatria: Não são conhecidas informações que limitem o uso de atenolol em pediatria, porém a posologia para essa faixa etária ainda não foi estabelecida. Geriatria (idosos): Os pacientes idosos são mais suscetíveis às reações adversas provocadas pelo atenolol. Como a redução da função renal é uma conseqüência da idade, uma diminuição das dosagens pode ser necessária nos idosos. Insuficiência renal: O atenolol deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência renal grave.

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