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MYFORTIC

Laboratório
Novartis Biociências S.a.
Principio ativo
MICOFENOLATO
Classe
Composição
MYFORTIC 180 mg: Cada comprimido contém 180 mg de ácido micofenólico (na forma de sal sódico). Excipientes: Amido de milho, povidona, crospovidona, lactose, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, ftalato de hipromelose, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, indigotina e óxido de ferro vermelho. MYFORTIC 360 mg: Cada comprimido contém 360 mg de ácido micofenólico (na forma de sal sódico). Excipientes: Amido de milho, povidona, crospovidona, lactose, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, ftalato de hipromelose, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, indigotina e óxido de ferro vermelho.
Apresentação
Comprimidos revestidos gastrorresistentes de 180 mg ou 360 mg: Embalagens com 120 comprimidos revestidos.
Indicações
MYFORTIC é indicado, em combinação com ciclosporina para microemulsão e corticosteróides, para a profilaxia da rejeição aguda de transplante em pacientes submetidos a transplante renal alogênico.
Contra indicações
MYFORTIC é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade ao micofenolato sódico, ácido micofenólico ou micofenolato mofetil ou a qualquer um dos excipientes.
Posologia
O tratamento com MYFORTIC deve ser iniciado e acompanhados por especialistas de transplante apropriadamente qualificados. MYFORTIC deve ser iniciado em pacientes de novo dentro de 24 horas após o transplante. A dose recomendada é 720 mg, administrada duas vezes ao dia (dose diária de 1.440 mg). Em pacientes recebendo 2 g de micofenolato mofetil, o tratamento pode ser substituído por 720 mg de MYFORTIC, administrado duas vezes ao dia (dose diária de 1.440 mg). MYFORTIC pode ser administrado com ou sem a alimentação. Crianças: A segurança e a eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Os dados de farmacocinética para pacientes submetidos a transplante renal que estão disponíveis são limitados (ver Farmacocinética). Idosos: Não são requeridos ajustes nesta população de pacientes. Pacientes com insuficiência renal: Nenhum ajuste na dose é necessário em pacientes apresentando atraso na função renal pós-operatória (ver Farmacocinética). Pacientes com insuficiência renal severa (taxa de filtração glomerular < 25 ml·min-1·1,73 m-2) devem ser cuidadosamente monitorados. Pacientes com insuficiência hepática: Nenhum ajuste na dose é necessário para pacientes submetidos a transplante renal com doença hepática parenquimatosa severa. Tratamento durante episódios de rejeição: Rejeição de transplante renal não induz alterações na farmacocinética do ácido micofenólico (MPA); redução da dosagem ou interrupção de MYFORTIC não é necessária.
Reações adversas
Os seguintes efeitos colaterais compreendem as reações adversas de dois estudos clínicos controlados. Os estudos avaliaram a segurança de MYFORTIC e micofenolato mofetil em 423 pacientes submetidos a transplante renal de novo e em 322 pacientes submetidos a transplante renal em fase de manutenção (randomizados 1:1); a incidência de efeitos adversos foi similar entre os tratamentos em cada população. As reações adversas mais comuns (>= 10%) associadas com a administração de MYFORTIC em combinação com ciclosporina para microemulsão e corticosteróides incluem leucopenia e diarréia. Malignidades: Pacientes recebendo regimes imunossupressores envolvendo combinação de drogas, incluindo MPA, apresentam maior risco de desenvolver linfomas e outras malignidades, particularmente de pele. Doença linfoproliferativa ou linfonoma desenvolvido em 0,3% dos pacientes recebendo MYFORTIC até um ano. Carcinoma cutâneo não-melanoma em 0,8% dos pacientes; nenhum outro tipo de malignidade ocorreu. Infecções oportunistas: Todos os pacientes transplantados apresentam maior risco de infecções oportunistas; o risco aumentou conforme a carga imunossupressiva total. As infecções oportunistas mais comuns nos pacientes submetidos a transplante renal de novo, recebendo MYFORTIC com outro medicamento imunossupressor em estudos clínicos controlados de pacientes submetidos a transplante renal acompanhados por um ano foram CMV, candidíase e herpes simples. Infecções por CMV (sorologia, viremia ou doença) foram relatadas em 21,6% dos pacientes submetidos a transplante renal em fase de manutenção. Pacientes idosos: Pacientes idosos geralmente podem apresentar maior risco de reações adversas devido à imunossupressão. Pacientes idosos recebendo MYFORTIC como parte de um regime imunossupressor combinado, não mostraram ter um risco maior de reações adversas, comparados com indivíduos jovens nos estudos clínicos de MYFORTIC. Outras reações adversas: Reações adversas, com suspeita de serem relacionadas ao MPA, relatadas em >= 10% e em 1 <= 10% dos pacientes submetidos a transplante renal tratados com MYFORTIC em ambos estudos clínicos quando usados em combinação com ciclosporina e corticosteróides estão listados na tabela a seguir. Sistema corpóreo Reações adversas Infecções e infestações 1 <= 10% Infecções do trato urinário, herpes-zóster candidíase oral, sinusite, infecção respiratória superior, gastroenterite, herpes simplex, nasofaringite. Distúrbios dos sistemas >= 10% Leucopenia corpóreo e linfático 1 <= 10% Anemia, trombocitopenia Distúrbios do sistema nervoso 1 <= 10% Cefaléia Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal 1 <= 10% Tosse Distúrbios gastrointestinais >= 10% Diarréia 1 <= 10% Náusea, dispepsia, vômito, constipação, dor abdominal, distensão abdominal, flatulência, perda de fezes, sensibilidade abdominal, gastrite. Distúrbios gerais e condições locais de administração 1 <= 10% Pirexia, fadiga Investigações 1 <= 10% Função hepática anormal, diminuição das células brancas sangüíneas, aumento da creatinina sangüínea. Nota: Pacientes submetidos a transplante renal foram tratados diariamente com 1.440 mg de MYFORTIC até um ano. Um perfil similar foi observado na população submetida a transplante de novo e em fase de manutenção, entretanto a incidência tende a ser menor nos pacientes em fase de manutenção. Os seguintes efeitos adversos adicionais são atribuídos aos compostos do ácido micofenólico (incluindo MMF) como um efeito da classe: Gastrointestinal: Colite, esofagite (incluindo colite e esofagite por CMV), gastrite por CMV, pancreatite, perfuração intestinal, hemorragia gastrointestinal, úlcera gástrica, úlcera duodenale íleo. Distúrbios relacionados à imunossupressão: Sérios, algumas vezes com risco de vida, incluindo meningite, endocardite infecciosa, tuberculose e infecção micobacteriana atípica. Hematológicos: Neutropenia e pancitopenia.
Interações medicamentosas
MYFORTIC é um inibidor da IMPDH (inosina monofosfato deidrogenase). Portanto, na teoria deve ser evitado em pacientes com deficiência hereditária rara de hipoxantina-guanina foforibosil-transferase (HGPRT), como síndrome de Lesch-Nyhan e de Kelley-Seegmiller. É recomendado que a terapia com MYFORTIC não seja iniciada até que o resultado negativo do teste de gravidez seja obtido. Para informação no uso durante a gravidez e sobre requisitos contraceptivos, ver Gravidez e lactação. Pacientes recebendo regimes imunossupressores envolvendo combinação de drogas, incluindo MYFORTIC, apresentam um maior risco de desenvolver linfomas e outras malignidades, particularmente cutâneas (ver Reações adversas). O risco parece estar mais relacionado à intensidade e duração do grau de imunossupressão do que ao uso de algum agente específico. Como uma recomendação geral para minimizar o risco de câncer de pele, a exposição à luz solar e luz UV deve ser limitada através do uso de roupas protetoras e do uso de filtro solar com alto fator de proteção. Pacientes recebendo MYFORTIC devem ser instruídos a relatar imediatamente qualquer evidência de infecção, contusão inesperada, sangramento ou qualquer outra manifestação de depressão da medula óssea. A supressão excessiva do sistema imune aumenta a suscetibilidade a infecções, incluindo infecções oportunistas, infecções fatais e sepse (ver Reações adversas). Pacientes recebendo MYFORTIC devem ser monitorados para neutropenia, a qual deve ser relacionada a MPA somente, medicações concomitantes, infecções virais, ou algumas combinações destas causas. Pacientes tomando MPA devem realizar contagem sangüínea semanalmente durante o primeiro mês, duas vezes mensais durante o segundo e terceiro mês de tratamento, então mensalmente durante o primeiro ano. Se for desenvolvida neutropenia (contagem absoluta de neutrófilos < 1,5 x 103/microgramal) é apropriado interromper ou descontinuar MYFORTIC. Os pacientes devem ser informados que durante o tratamento com MPA, a vacinação pode ser menos efetiva e o uso de vacinas de microrganismos vivos atenuados devem ser evitadas (ver Interações medicamentosas). Vacinação contra influenza pode ser de valor. Os prescritores devem recorrer a normas nacionais para vacinação contra influenza. Devido a derivados do MPA terem sido associados com um aumento na incidência de efeitos adversos no sistema digestivo, incluindo casos não-freqüentes de ulceração no trato gastrointestinal, hemorragia e perfuração, MPA deve ser administrado com cautela em pacientes com sérios distúrbios ativos no sistema digestivo. MYFORTIC tem sido administrado em combinação com os seguintes agentes em estudos clínicos: globulina antitimócito, basiliximab, ciclosporina para microemulsão e corticosteróides. A eficácia e a segurança do uso de MYFORTIC com outros agentes imunossupressores não têm sido estudadas.

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