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ANAFRANIL SR

Laboratório
Novartis Biociências S.A
Principio ativo
CLOMIPRAMINA, CLORIDRATO
Classe
Antidepressivos e analépticos
Composição
ANAFRANIL: Cada drágea de 10 mg contém 10 mg de cloridrato de clomipramina. Excipientes: Lactose, amido, gelatina, glicerina, talco, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose, polivinilpirrolidona, dióxido de titânio, açúcar cristal, polietilenoglicol, celulose microcristalina, óxido de ferro amarelo, copolímero de vinilpirrolidona e vinilacetato. Cada drágea de 25 mg contém 25 mg de cloridrato de clomipramina. Excipientes: Dióxido de silício coloidal, lactose, ácido esteárico, glicerina, amido, talco, estearato de magnésio, dióxido de titânio, hidroxipropilmetilcelulose, polivinilpirrolidona, açúcar cristal, óxido de ferro amarelo, polietilenoglicol, celulose microcristalina, copolímero de vinilpirrolidona e vinilacetato. Cada ampola contém 25 mg de cloridrato de clomipramina/2 ml. Excipientes: Glicerina e água bidestilada. ANAFRANIL SR: Cada comprimido divisível de liberação lenta contém 75 mg de cloridrato de clomipramina. Excipientes: Dióxido de silício, fosfato de cálcio dibásico, estearato de cálcio, eudragit, hidroxipropilmetilcelulose, polissorbato 80, óxido de ferro vermelho, dióxido de titânio e talco.
Apresentação
ANAFRANIL: Drágeas: Embalagens com 20 drágeas de 10 ou 25 mg. ANAFRANIL SR: Comprimidos divisíveis de liberação lenta: Embalagens com 20 comprimidos de 75 mg.
Indicações
Oral e injetável: Estados depressivos de etiologia e sintomatologia variáveis: depressão endógena, reativa, neurótica, orgânica, mascarada e suas formas involucionais; depressão associada à esquizofrenia e transtornos da personalidade; síndromes depressivas causadas por pré-senilidade ou senilidade, por condições dolorosas crônicas, por doenças somáticas crônicas; distúrbios depressivos do humor de natureza psicopática, neurótica ou reativa. Síndromes obsessivo-compulsivas. Condições dolorosas crônicas. Fobias. Oral: Crises de pânico, cataplexia associada a narcolepsia, ejaculação precoce e enurese noturna (apenas em pacientes acima de 5 anos de idade e desde que as causas orgânicas tenham sido excluídas).
Contra indicações
Hipersensibilidade à clomipramina ou sensibilidade cruzada aos antidepressivos tricíclicos do grupo dos dibenzazepínicos. ANAFRANIL não pode ser administrado em associação ou dentro de 14 dias antes ou após tratamento com um inibidor da MAO (ver Interações medicamentosas). O tratamento concomitante com inibidores reversíveis seletivos da MAO-A, como a moclobemida, está também contra-indicado. Infarto do miocárdio recente.
Posologia
A posologia e o modo de administração devem ser determinados individualmente e adaptados de acordo com a condição clínica de cada paciente. Em princípio, deverá ser utilizada a menor dose eficaz, devendo a dose ser aumentada com cautela, particularmente quando o paciente for idoso ou adolescente. Esses pacientes, em geral, apresentam uma resposta mais acentuada a ANAFRANIL em relação com os pacientes de idade intermediária. Depressão, síndrome obsessivo-compulsiva e fobias: Via oral: Iniciar o tratamento com 1 drágea de 25 mg, 2 a 3 vezes ao dia, ou 1 comprimido SR de 75 mg, uma vez ao dia (preferivelmente à noite). Aumentar a posologia diária gradualmente, por exemplo, 25 mg nos primeiros dias (dependendo de como o medicamento for tolerado) para 4-6 drágeas de 25 mg ou 2 comprimidos de 75 mg (ANAFRANIL SR), durante a primeira semana de tratamento. Em casos graves, a posologia poderá ser aumentada até um máximo de 250 mg por dia. Uma vez constatada melhora nítida, ajustar a posologia diária para um nível de manutenção entre 2 a 4 drágeas de 25 mg ou 1 comprimido SR de 75 mg. Via intramuscular: Iniciar o tratamento com 1-2 ampolas de 25 mg; aumentar a posologia em 1 ampola diariamente, até que o paciente esteja recebendo 4-6 ampolas ao dia. Após melhora no estado do paciente, o número de aplicações deverá ser gradualmente reduzido; ao mesmo tempo, mudar o paciente para terapia de manutenção oral. Infusão intravenosa: Iniciar com 2-3 ampolas (50-75 mg), uma vez ao dia, diluídas e rigorosamente misturadas com 250-500 ml de solução salina isotônica ou de glicose e administradas por meio de infusão intravenosa, durante um período de 1,5-3 horas. Durante a infusão, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto aos efeitos adversos. Atenção especial deve ser dedicada à pressão arterial, já que pode ocorrer hipotensão postural. Uma vez observada melhora nítida, o tratamento com infusão deverá ser administrado por mais 3-5 dias. Para manter a resposta ao tratamento, o medicamento deve continuar a ser administrado por via oral: 2 drágeas de 25 mg que, em geral, são equivalentes a 1 ampola de 25 mg. Poderá ser feita uma fase intermediária entre a terapia intravenosa e o tratamento de manutenção via oral com injeções intramusculares. A forma injetável não é recomendada para uso em crianças. Ataques de pânico, agorafobia: Iniciar com 1 drágea de 10 mg ao dia, possivelmente em combinação com um benzodiazepínico. Dependendo de como o medicamento for tolerado, a posologia poderá ser aumentada até que a resposta desejada seja obtida, enquanto se descontinua gradualmente o benzodiazepínico. A posologia diária requerida tem grande variação de paciente para paciente e situa-se entre 25 e 100 mg (1 a 4 drágeas de 25 mg ou, a partir de 50 mg). Se necessário, a posologia poderá ser aumentada para 150 mg (2 comprimidos de 75 mg). Recomenda-se não descontinuar o tratamento antes de decorridos 6 meses e, durante esse período, a dose de manutenção deverá ser lentamente reduzida. Cataplexia acompanhando narcolepsia: ANAFRANIL deverá ser administrado por via oral na dose diária de 25 a 75 mg. Condições dolorosas crônicas: A posologia deverá ser ajustada individualmente (10-150 mg ao dia), considerando-se que o paciente pode estar recebendo terapia com analgésicos concomitantemente (e a possibilidade de redução da utilização de analgésicos). Pacientes idosos: Iniciar o tratamento com 1 drágea de 10 mg ao dia. Aumentar gradualmente a posologia até uma dose ideal de 30-50 mg diários, o que deverá ser alcançado após cerca de 10 dias e, então, mantido até o final do tratamento. Enurese noturna: A dose diária inicial, para crianças com idade entre 5-8 anos é de 2-3 drágeas de 10 mg; para crianças entre 9-12 anos, a posologia é de 1-2 drágeas de 25 mg; para crianças de mais idade, 1-3 drágeas de 25 mg. As doses mais elevadas deverão ser aplicadas aos casos que não respondam adequadamente ao medicamento dentro de uma semana de tratamento. As drágeas normalmente deverão ser administradas em dose única após o jantar; entretanto, no caso de crianças que urinam na cama no início da noite, parte da dose deverá ser antecipada para cerca de 4 horas da tarde. Assim que a resposta desejada tenha sido atingida, o tratamento deverá continuar (por 1-3 meses), com a redução gradual da dose de manutenção. Não existem dados clínicos disponíveis para crianças abaixo de 5 anos de idade. Ejaculação precoce: A posologia deve ser ajustada individualmente, sendo recomendado iniciar com 1 drágea de 25 mg. Se necessário, aumentar a dose para 50 mg após 2 semanas. A dose ideal de manutenção situa-se entre 25-50 mg/dia, podendo ser administrada em uma tomada à noite ou 2 vezes ao dia.
Reações adversas
As reações adversas são geralmente leves e transitórias, desaparecendo com a continuidade do tratamento ou com a redução da dosagem. Elas não estão sempre correlacionadas com os níveis plasmáticos do fármaco ou com a dosagem. Freqüentemente é difícil distinguir-se certos efeitos adversos de sintomas da depressão, tais como fadiga, distúrbios do sono, agitação, ansiedade, constipação e boca seca. Se ocorrerem reações adversas neurológicas ou psiquiátricas graves, a administração de ANAFRANIL deverá ser suspensa. Pacientes idosos são particularmente sensíveis aos efeitos anticolinérgicos, neurológicos, psiquiátricos ou cardiovasculares. A habilidade desses pacientes em metabolizar e eliminar fármacos pode estar diminuída, levando a risco de concentração plasmática elevada nas doses terapêuticas. Estimativas de freqüência: Freqüente: > 10%; ocasional: > 1%-10%; raro: > 0,001%-1%; casos isolados: < 0,001%. Sistema nervoso central (SNC): Efeitos psíquicos: Freqüentes: sonolência, fadiga, sensação de inquietação e aumento do apetite. Ocasionais: confusão, desorientação, alucinações (particularmente em pacientes idosos e em pacientes portadores da doença de Parkinson), estados de ansiedade, agitação, distúrbios do sono, mania, hipomania, agressividade, déficit de memória, despersonalização, agravamento da depressão, dificuldade de concentração, insônia, pesadelos, bocejos. Raro: ativação de sintomas psicóticos. Efeitos neurológicos: Freqüentes: vertigens, tremores, cefaléia e mioclonia. Ocasionais: delirium, distúrbios da fala, parestesia, fraqueza muscular e hipertonia muscular. Raros: convulsões e ataxia. Casos isolados: alterações do EEG e hipertermia. Efeitos anticolinérgicos: Freqüentes: secura da boca, sudorese, constipação, alterações da acomodação visual e/ou visão borrada e distúrbios da micção. Ocasionais: ondas de calor, midríase. Caso isolado: glaucoma. Sistema cardiovascular: Ocasionais: taquicardia sinusal, palpitações, hipotensão postural, alterações clinicamente irrelevantes do ECG em pacientes sem doença cardíaca (p. ex.: alterações da onda T e do segmento ST). Raros: arritmias, aumento da pressão arterial. Casos isolados: distúrbios da condução (ampliação do complexo QRS, alterações PQ, bloqueio do feixe atrioventricular). Trato gastrintestinal: Freqüente: náusea. Ocasionais: vômito, distúrbios abdominais, diarréia, anorexia. Fígado: Ocasional: elevação do nível das transaminases. Casos isolados: hepatite com ou sem icterícia. Pele: Ocasionais: reações alérgicas na pele (erupção cutânea [rash], urticária), fotossensibilidade, prurido. Casos isolados: edema (local ou generalizado); perda de cabelo; para a fórmula injetável: reações locais após a administração intravenosa (tromboflebites, linfangites, sensação de queimação e reações alérgicas). Sistema endócrino e metabolismo: Freqüentes: ganho de peso, distúrbios da libido e da potência. Ocasionais: galactorréia, aumento do volume das mamas. Caso isolado: síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIHAD). Hipersensibilidade: Casos isolados: alveolite alérgica (pneumonite) com ou sem eosinofilia, reações anafiláticas/anafilactóides sistêmicas, incluindo-se hipotensão. Sangue: Casos isolados: leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, eosinofilia, púrpura. Órgãos dos sentidos: Ocasionais: distúrbios do paladar, zumbido. Outros: Os sintomas a seguir ocorrem ocasionalmente após a interrupção abrupta do tratamento ou após redução de dose: náusea, vômito, dor abdominal, diarréia, insônia, cefaléia, nervosismo e ansiedade.
Interações medicamentosas
Antes do início do tratamento é aconselhável verificar-se a pressão arterial do paciente, uma vez que indivíduos com hipotensão postural ou níveis tensionais instáveis poderão sofrer uma queda na pressão arterial. Cautela é também indicada em pacientes portadores de hipertireoidismo ou pacientes em tratamento concomitante com agentes tireoideanos, pela possibilidade de toxicidade cardíaca. A pacientes com doenças hepáticas recomenda-se monitorização periódica dos níveis das enzimas hepáticas. Embora alterações na contagem das células brancas sangüíneas tenham sido relatadas apenas em casos isolados, a contagem periódica de células sangüíneas e monitorização de sintomas, tais como febre e garganta inflamada, são requeridas, especialmente durante os primeiros meses da terapia e durante tratamentos prolongados. Como ocorre com outros antidepressivos tricíclicos, ANAFRANIL somente poderá ser administrado com terapia eletroconvulsiva sob cuidadosa supervisão. Em pacientes predispostos e em pacientes idosos, os antidepressivos tricíclicos podem induzir psicose (delírios), particularmente à noite. Esta desaparece dentro de poucos dias após a descontinuação do tratamento. Risco de suicídio é inerente à depressão grave e pode persistir até que ocorra remissão significativa. No início do tratamento, pode ser indicada uma terapia combinada com benzodiazepínicos ou neurolépticos (ver Advertências e Interações medicamentosas). Tem sido relatado que ANAFRANIL está associado a menor número de óbitos após superdosagem do que outros antidepressivos tricíclicos. É requerido cuidado em pacientes com constipação crônica. Antidepressivos tricíclicos podem causar íleo paralítico, especialmente em pacientes idosos e/ou acamados. Antes de anestesia local ou geral, o anestesista deve ser avisado de que o paciente tem utilizado ANAFRANIL (ver Interações medicamentosas). Aumento nas cáries dentárias tem sido relatado durante tratamentos prolongados com antidepressivos tricíclicos. Verificações dentárias regulares são, portanto, recomendáveis durante tratamentos prolongados. O lacrimejamento reduzido e o acúmulo de secreções mucóides, causados pelas propriedades anticolinérgicas dos antidepressivos tricíclicos, podem acarretar danos ao epitélio da córnea em pacientes com lentes de contato. A retirada abrupta da medicação deve ser evitada pelas possíveis reações adversas (ver Reações adversas).

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