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GLUCOVANCE

Laboratório
Merck S.A. Ind. Químicas
Principio ativo
METFORMINA
Classe
Diabete
Composição
Cada comprimido revestido de GLUCOVANCE® 250 mg/1,25 mg contém: Cloridrato de metformina 250,00 mg; Glibenclamida 1,25 mg. Cada comprimido revestido de GLUCOVANCE® 500 mg/2,5 mg contém: Cloridrato de metformina 500,00 mg; Glibenclamida 2,50 mg. Cada comprimido revestido de GLUCOVANCE® 500 mg/5 mg contém: Cloridrato de metformina 500,00 mg; Glibenclamida 5,00 mg.
Apresentação
Comprimidos revestidos: Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.
Indicações
Terapia inicial, juntamente com dieta e exercícios, para melhorar o controle glicêmico em pacientes portadores de diabetes mellitus não-insulinodependente (NIDDM ou diabetes do tipo 2), cuja hiperglicemia não é satisfatoriamente controlada somente com dieta e exercícios ou como terapia de segunda linha, em pacientes portadores de diabetes mellitus não-insulinodependente (NIDDM ou diabetes tipo 2), quando não se obtém um controle glicêmico adequado com dieta, exercícios e tratamento inicial com uma sulfoniluréia ou metformina.
Contra indicações
Conhecida hipersensibilidade a qualquer componente da formulação de GLUCOVANCE®; doença ou disfunção renal (creatinina sérica ³ 1,5 mg/dl em homens e ³ 1,4 mg/dl em mulheres, ou clearance de creatinina anormal), inclusive quando resultante de condições tais como colapso cardiovascular (choque), infarto agudo do miocárdio ou septicemia; insuficiência cardíaca congestiva requerendo tratamento farmacológico, e acidose metabólica aguda ou crônica, incluindo cetoacidose diabética com ou sem coma.
Posologia
GLUCOVANCE® deve ser administrado junto às refeições e iniciado com uma dose baixa, que deve ser aumentada gradualmente, objetivando-se evitar a ocorrência de hipoglicemia (principalmente devido à glibenclamida), reduzir os efeitos colaterais gastrointestinais (principalmente devido à metformina) e permitir a determinação da dose mínima efetiva para o controle adequado da glicose sangüínea, considerando-se a individualidade de cada paciente. Terapia inicial: Em pacientes com diabetes tipo 2, nos quais a hiperglicemia não foi controlada satisfatoriamente somente com dieta e exercícios, recomenda-se a dose inicial de um comprimido ao dia de GLUCOVANCE® 250 mg/1,25 mg, junto com uma refeição. Como terapia inicial em pacientes com valores de HbA1c > 9% ou FPG > 200 mg/dl, pode administrar-se a dose de um comprimido de GLUCOVANCE® 250 mg/1,25 mg, duas vezes ao dia, junto ao café da manhã e ao jantar. Os aumentos de dose devem ser feitos a intervalos de duas semanas, acrescentando-se um comprimido de GLUCOVANCE® 250 mg/1,25 mg ao dia, até o alcance da dose mínima efetiva para um controle adequado da glicose sangüínea. Uso em pacientes previamente tratados (terapia de segunda linha): Em pacientes não adequadamente controlados com glibenclamida (ou outra sulfoniluréia) ou metformina, administradas isoladamente, a dose inicial recomendada é de um comprimido de GLUCOVANCE® 500 mg/2,5 mg ou de GLUCOVANCE® 500 mg/5 mg, duas vezes ao dia, junto ao café da manhã e ao jantar. Para evitar hipoglicemia, deve-se observar que a dose inicial de GLUCOVANCE® não contenha quantidade superior de glibenclamida ou metformina àquela previamente em uso pelo paciente. Os aumentos da dose diária não devem exceder ao equivalente a um comprimido de GLUCOVANCE® 500 mg/5 mg, até o alcance da dose mínima efetiva para um controle adequado da glicose sangüínea, ou até a dose máxima diária de 2.000 mg/20 mg. Nos pacientes previamente tratados com terapia combinada de glibenclamida (ou outra sulfoniluréia) e metformina, se trocada para GLUCOVANCE®, a dose inicial não deve exceder a dose diária de glibenclamida (ou a dose equivalente de outra sulfoniluréia) e de metformina previamente em uso pelo paciente. Em seguida a esta troca, os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente para sinais e sintomas de hipoglicemia e, para os aumentos de dose com vistas ao alcance do controle adequado da glicose sangüínea, deve-se proceder como descrito imediatamente acima.
Reações adversas
Diarréia, dor abdominal, náusea, vômitos, dispepsia, flatulência e paladar metálico. Podem ocorrer também sintomas de hipoglicemia: obnubilação, tremor, sudorese e sensação de fome incomum. Podem ainda ocorrer cefaléia e reações dermatológicas de hipersensibilidade (prurido, exantemas). Reações de hipersensibilidade generalizada são raras. Devido à presença de metformina na formulação de GLUCOVANCE®, deve-se ter em mente a possibilidade de ocorrência de acidose láctica. Neste caso, a terapia com GLUCOVANCE® deve ser interrompida e informado ao médico imediatamente.
Interações medicamentosas
Acidose láctica: A incidência informada de acidose láctica em pacientes recebendo cloridrato de metformina é muito baixa (aproximadamente 0,03 casos/1.000 pacientes/ano, com aproximadamente 0,015 casos fatais/1.000 pacientes/ano). Os casos reportados têm ocorrido principalmente em pacientes diabéticos com insuficiência renal importante, incluindo doença renal intrínseca e hipoperfusão renal, freqüentemente no contexto de problemas médico-cirúrgicos múltiplos e concomitantes e igualmente múltiplos e concomitantes medicamentos. Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva requerendo tratamento farmacológico, em particular aqueles com insuficiência cardíaca congestiva aguda ou instável, de risco para hipoperfusão e hipoxemia, apresentam risco aumentado de desenvolverem acidose láctica. Em particular, o tratamento dos pacientes idosos deve ser acompanhado de cuidadoso monitoramento da função renal. O tratamento com GLUCOVANCE® não deve ser iniciado em pacientes com 80 anos ou mais de idade, a não ser que a medida do clearance da creatinina demonstre que a função renal não está reduzida. O tratamento com GLUCOVANCE® deve ser imediatamente interrompido na presença de qualquer condição associada com hipoxemia, desidratação ou septicemia. Deve-se evitar o uso de GLUCOVANCE® em pacientes com evidência clínica ou laboratorial de doença hepática. Os pacientes devem ser prevenidos contra o consumo excessivo, agudo ou crônico, de álcool, quando em tratamento com GLUCOVANCE®, uma vez que o álcool potencializa os efeitos do cloridrato de metformina sobre o metabolismo dos lactatos. GLUCOVANCE® deve ser temporariamente descontinuado antes do uso de qualquer contraste radiológico intravascular e em caso de qualquer procedimento cirúrgico. A acidose láctica é uma emergência médica que deve ser tratada em um hospital. Recomenda-se imediata hemodiálise para corrigir a acidose e remover a metformina acumulada. GLUCOVANCE® é capaz de produzir hipoglicemia ou sintomas hipoglicêmicos; portanto, uma correta seleção de pacientes, doses e instruções são importantes para evitar potenciais episódios hipoglicêmicos. O risco de hipoglicemia apresenta-se aumentado quando a ingestão calórica é deficiente, quando exercícios vigorosos não são compensados com adequada suplementação calórica, ou durante uso concomitante com outros agentes hipoglicemiantes ou etanol. Insuficiência renal ou hepática podem causar elevação dos níveis das drogas, tanto da glibenclamida quanto do cloridrato de metformina e a insuficiência hepática pode também diminuir a capacidade gliconeogênica, fatos que aumentam o risco de reações hipoglicêmicas. Pacientes idosos, debilitados ou mal-nutridos e aqueles com insuficiência supra-renal ou hipofisária, ou intoxicação alcoólica, são particularmente suscetíveis a efeitos hipoglicêmicos. Pode-se ter dificuldade de reconhecer a hipoglicemia no paciente idoso e naqueles que estejam usando bloqueadores beta-adrenérgicos. A terapia com GLUCOVANCE® deve ser temporariamente suspensa quando de qualquer procedimento cirúrgico (exceto pequenos procedimentos, não associados com restrição da ingesta de alimentos e líquidos) e não deve ser reinstituída até que a alimentação oral do paciente tenha sido restabelecida e a função renal tenha sido avaliada como normal. O álcool é conhecido por potencializar o efeito da metformina sobre o metabolismo dos lactatos. Os pacientes, portanto, devem ser prevenidos contra o consumo de álcool, agudo ou crônico, enquanto tratados com GLUCOVANCE®. O álcool pode também aumentar o risco de hipoglicemia, devido a seu efeito sobre a atividade gliconeogênica do fígado. Em estudos clínicos controlados com metformina, observou-se, em alguns pacientes, uma diminuição dos níveis séricos de vitamina B12, sem manifestações clínicas. Tal fato, possivelmente devido à interferência da metformina sobre a absorção da vitamina B12 do complexo fator intrínseco – B12, é entretanto, muito raramente associado com anemia e parece ser rapidamente reversível com a descontinuação da metformina ou suplementação de vitamina B12. Um paciente com diabetes tipo 2, previamente bem controlado com metformina, que desenvolve anormalidades laboratoriais ou queixa clínica (especialmente queixa vaga e pobremente definida), deve ser imediatamente avaliado para evidência de cetoacidose ou acidose láctica. Determinações periódicas da glicose sangüínea em jejum e da hemoglobina glicosilada (HbA1c) devem ser realizadas para monitorar a resposta terapêutica. Deve-se realizar o monitoramento inicial e periódico (pelo menos uma vez ao ano) dos parâmetros hematológicos (hemoglobina/hematócrito e contagem de células) e da função renal (creatinina sérica). GLUCOVANCE® não deve ser usado durante a gravidez, a menos que absolutamente necessário. Estudos similares não foram conduzidos em mulheres lactantes. Uma vez que existe o risco potencial de hipoglicemia no lactente, uma decisão deve ser tomada, de descontinuação da amamentação ou da administração de GLUCOVANCE®, levando em consideração a importância do medicamento para a mãe. Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia de GLUCOVANCE® em pacientes pediátricos.

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