Publicidade

Publicidade

Publicidade

ESTRADOT

Laboratório
Novartis Biociências S.A
Principio ativo
ESTRADIOL
Classe
Hormônios
Composição
O sistema adesivo transdérmico de ESTRADOT 25,0 mcg é um adesivo de 2,5 cm2 contendo 0,390 mg de estradiol (na forma hemiidratada), com uma taxa de liberação nominal in vivo de 25,0 mcg de estradiol por dia. O sistema adesivo transdérmico de ESTRADOT 50,0 mcg é um adesivo de 5,00 cm2 contendo 0,780 mg de estradiol (na forma hemiidratada) com uma taxa de liberação nominal in vivo de 50,0 mcg de estradiol por dia. O sistema adesivo transdérmico de ESTRADOT 100,0 mcg é um adesivo de 10,00 cm2 contendo 1,560 mg de estradiol (na forma hemiidratada), com uma taxa de liberação nominal in vivo de 100,0 mcg de estradiol por dia. Excipientes: Matriz adesiva: adesivo acrílico, adesivo de silicone, álcool oleílico, dipropilenoglicol e povidona. Camada de suporte: Copolímero de acetato de etileno de copolímero de cloreto de vinilideno/cloreto de vinila
Apresentação
Sistemas adesivos transdérmicos: Embalagem contendo 8 sistemas adesivos transdérmicos.
Indicações
Terapia de reposição estrogênica para o tratamento dos sintomas da menopausa natural ou cirurgicamente induzida. Prevenção da osteoporose da pós-menopausa (ver Posologia, Método de administração e Precauções e advertências). Em mulheres com o útero íntegro, o uso de estrógenos deve sempre ser acompanhado pela administração de progestógenos.
Contra indicações
ESTRADOT não deve ser utilizado por mulheres com qualquer uma das seguintes condições: hipersensibilidade aos estrogênios ou a qualquer um dos componentes de ESTRADOT; gravidez suspeita ou confirmada; amamentação; porfiria; histórico de/ou doença tromboembólica arterial corrente (p. ex.: doença cardíaca coronariana, derrame); sangramento vaginal anormal não-diagnosticado; suspeita ou confirmação de câncer de mama; histórico de câncer de mama; suspeita ou confirmação de câncer no endométrio ou outra neoplasia estrogênio-dependente; doença hepática grave; histórico de ou tromboembolismo venoso corrente (p. ex.: trombose venosa profunda, embolia pulmonar); distúrbios trombofílicos ou tromboflebite conhecidos.
Posologia
Adultos e idosas: Dosagem: A terapia de reposição hormonal (TRH), envolvendo tanto a terapia de estrógeno apenas ou terapia estrógeno/progestógeno combinados só, deve ser continuada à medida que os benefícios superem os riscos para o indivíduo. ESTRADOT deve ser aplicado a cada três ou quatro dias (ou seja, duas vezes por semana). Sintomas do climatério: O tratamento usualmente é iniciado com um adesivo de ESTRADOT de 50 mcg/dia. Dependendo da resposta clínica, a dose deve ser ajustada às necessidades individuais da mulher. Se após três meses houver uma resposta insuficiente no alívio dos sintomas, deve-se aumentar a dose. Se surgirem sintomas de superdosagem (p. ex.: hipersensibilidade das mamas), a dose pode ser diminuída. A terapia de manutenção sempre deve sempre utilizar a menor dose terapeuticamente eficaz. Prevenção da osteoporose na pós-menopausa: O tratamento deve ser iniciado com um adesivo de ESTRADOT de 50 mcg/dia. Ajustes na dose podem ser feitos usando-se adesivos de ESTRADOT de outras potências. Para terapia de manutenção deve-se utilizar a menor dose terapeuticamente eficaz.
Reações adversas
Freqüência estimada: Muito comum: ³ 10%; comum: ³ 1% a < 10%; incomum: ³ 0,1% a < 1%; raro: ³ 0,01% a < 0,1%; muito raro: < 0,01%. Distúrbios psiquiátricos = Depressão // Distúrbios do sistema nervoso = Cefaléia, enxaqueca, tontura, coréia // Distúrbios gastrintestinais = Náuseas, vômitos, cólicas abdominais, distensão // Distúrbios nos olhos = Intolerância a lentes de contato // Distúrbios da pele e tecido subcutâneo = Cloasma ou melasma (1), eritema multiforme, eritema nodoso, erupção hemorrágica, perda de cabelo, hirsutismo // Sistema geniturinário = Distúrbios menstruais (2), sangramento de escape, spotting, liomioma do útero, candidíase genital, secreção cervical. Hipersensibilidade e aumento de volume da mama, câncer de mama // Distúrbios gerais e condições no local de aplicação = Alteração do peso, diminuição da tolerância aos carboidratos, edema; aumento ou diminuição da libido. Eritema leve (3), prurido e erupção cutânea (rash) leves (4)//. (1) Que pode persistir quando a droga é interrompida. (2) Alterações no sangramento vaginal padrão e interrupção de sangramento ou fluxo anormal. (3) No local de aplicação do adesivo, observado após remoção do adesivo por descamação da pele. (4) Ao redor do local de aplicação. Outras reações adversas foram relatadas em associação com alguns tratamentos estrógenos/progestógeno: neoplasma estrógeno-dependente, benigno ou maligno, p. ex.: câncer endometrial; tromboembolismo venoso, p. ex.: trombose venosa profunda de pernas ou pelve e embolia pulmonar; derrame; infarto do miocárdio; icterícia colestática, doença na vesícula biliar; agravamento da porfiria.
Interações medicamentosas
Osteoporose: Ao se iniciar a TRH para prevenção de osteoporose, considerações cautelosas devem ser feitas quanto aos benefícios versus riscos para o indivíduo. Terapias alternativas devem ser consideradas se os riscos superarem os benefícios. É recomendada uma reavaliação periódica para a continuação do tratamento. Sensibilização por contato: É de conhecimento que a sensibilização por contato ocorre com todas as aplicações tópicas. Embora extremamente rara, mulheres que desenvolvem sensibilização por contato por qualquer um dos componentes do adesivo devem ser alertadas que uma reação de hipersensibilidade severa pode ocorrer com a exposição contínua ao agente causador. Doenças cardiovasculares: A TRH não deve ser utilizada para prevenção de doenças cardiovasculares. Amplos ensaios clínicos (estudo da Iniciativa da Saúde da Mulher e Estudo do Coração e Reposição Estrógeno/Progestógeno) mostraram um aumento do risco de eventos cardiovasculares com os produtos TRH combinados utilizados nesses estudos. O risco para produtos TRH com estrógenos apenas, ainda estão sob avaliação. A Iniciativa da Saúde da Mulher (WHI) é um ensaio clínico randomizado conduzido com combinação oral contínua de estrógenos eqüinos conjugados (EEC) e acetato de medroxiprogesterona (MPA) com acompanhamento médio de 5,2 anos. No ensaio WHI, o excesso de risco absoluto de doenças cardíacas coronarianas teve um adicional de 7 casos por 10.000 pessoas (37 versus 30) em mulheres tratadas com TRH e o risco relativo foi de 1,29. Além disso, o estudo WHI mostrou um aumento na incidência de derrame. O excesso de risco absoluto em mulheres tratadas com TRH teve um adicional de 8 casos por 10.000 pessoas (29 versus 21) e o risco relativo foi de 1,41. O Estudo do Coração e Reposição Estrógeno/Progestógeno (HERS), que é um estudo clínico controlado para prevenção secundária em mulheres na pós-menopausa com doença cardíaca documentada conduzida com EEC e MPA, mostrou um aumento no risco de eventos cardiovasculares no primeiro ano de uso e nenhum benefício cardiovascular após esse período. Para produtos transdérmicos de TRH com estrógeno apenas e estrógeno/progestógeno combinados não há estudos randomizados controlados avaliando dados do uso de TRH associado ao risco de morbidade ou mortalidade cardiovascular, ou derrame. Portanto, não há dados que sustentem a conclusão de que a freqüência de eventos cardiovasculares e derrames é diferente com o uso de ESTRADOT. Tromboembolismo venoso: O uso de TRH com estrógeno apenas ou com estrógeno/progestógeno combinados é associado com um risco maior de desenvolver tromboembolismo venoso (TEV), trombose venosa profunda ou embolia pulmonar. Dois estudos randomizados controlados (WHI e HERS) e estudos epidemiológicos encontraram um risco 2 a 3 vezes maior para usuárias comparados com não-usuárias de TRH. O estudo WHI (ver Doença cardiovascular) mostrou um aumento na incidência de embolia pulmonar. O excesso de risco absoluto teve um adicional de 8 casos por 10.000 pessoas (15 versus 7) em mulheres tratadas com TRH e o risco relativo foi de 2,13. O aumento do risco foi encontrado apenas em usuários correntes e não persistiu em usuários anteriores. O risco aparenta ser maior no primeiro ano de uso comparado com anos seguintes. Para não-usuárias, é estimado que o número de casos de TEV, que ocorre após um período de 5 anos, é de 3 por 1.000 mulheres entre 50-59 anos de idade e 8 por 1.000 mulheres entre 60-69 anos de idade. É estimado que na saúde da mulher que faz uso de TRH por 5 anos, o número adicional de casos de TEV seria entre 2 e 6 por 1.000 mulheres entre 50-59 anos de idade e entre 5 e 15 por 1.000 mulheres entre 60-69 anos de idade. A relação risco/benefício deve, portanto, ser cuidadosamente avaliada em consulta individual, quando se prescrever TRH para mulheres com um fator de risco para a ocorrência de TEV, não mencionado em contra-indicações. Os fatores de risco geralmente reconhecidos de TEV incluem: histórico pessoal ou familiar (a ocorrência de TEV em um parente direto ou de idade relativamente próxima pode indicar predisposição genética) de doença tromboembólica, obesidade severa (índice de massa corpórea > 30 kg/m2) e lúpus eritematoso sistêmico (LES). O risco de TEV também aumenta com a idade. Não há consenso sobre o possível papel de veias varicosas em TEV. Um histórico de abortos espontâneos recorrentes deve ser investigado para excluir predisposição trombofílica. Em mulheres nas quais este diagnóstico é confirmado, o uso de TRH é visto como contra-indicado. O risco de TEV pode ser temporariamente aumentado em casos de imobilização prolongada, cirurgia pós-traumática ou eletiva ou trauma maior. Em mulheres em uso de TRH, deve-se considerar cuidadosamente a adoção de medidas profiláticas para prevenir TEV após uma cirurgia. Dependendo da natureza do evento e da duração da imobilização, deve-se considerar parar temporariamente o uso de TRH muitas semanas antes, se possível. O tratamento não deve ser reiniciado até que a mulher tenha mobilidade completa. As mulheres devem ser avisadas para entrar em contato com os seus médicos imediatamente se vierem a perceber um sintoma tromboembólico potencial (inchaço doloroso da perna, dor repentina no peito, dispnéia) Se tromboembolismo venoso se desenvolver após o início da terapia, o uso da droga deve ser descontinuado. Câncer de mama: Ensaios randomizados controlados e estudos epidemiológicos relataram um aumento no risco de câncer de mama em mulheres utilizando TRH. Mulheres utilizando TRH estrógeno/progestógeno combinados têm um risco possivelmente maior quando comparado com mulheres que utilizam estrógenos não opostos. O excesso de risco de câncer de mama aumenta com a duração da ingestão de TRH estrógeno apenas e estrógeno/progestógeno combinados. Há evidências surgindo do estudo WHI (ver Doenças cardiovasculares) que mostram no excesso de risco absoluto de câncer de mama invasivo, um adicional de 8 casos por 10.000 pessoas (38 versus 30) em mulheres tratadas com TRH e um risco relativo de 1,26. Uma meta-análise reanalisou 51 estudos epidemiológicos conduzidos entre os anos de1970 e início de 1990. A incidência cumulativa de câncer de mama entre os 50 e 70 anos em não-usuárias de TRH é de aproximadamente 45 por 1.000 mulheres. O número em excesso cumulativo de câncer de mama diagnosticado, por 1.000 mulheres que iniciaram o uso de TRH à idade de 50 a 70 anos e que utilizaram-na por 5, 10 e 15 anos, é estimado por ser 2, 6 e 12, respectivamente. O número de casos adicionais de câncer de mama é, em geral, similar para mulheres que iniciaram a TRH, apesar da idade com que iniciaram o tratamento (entre 45 e 65 anos). O excesso de risco parece voltar aos valores basais no curso de aproximadamente 5 anos após a suspensão do tratamento. Para produtos de TRH transdérmico estrógeno apenas e estrógeno/progestógeno combinados, não há grandes ensaios clínicos randomizados que avaliaram o uso de TRH associado com o câncer de mama. Portanto, não há dados que sustentem a conclusão de que a freqüência de câncer de mama é diferente com o uso de ESTRADOT. Câncer endometrial: O risco de câncer endometrial em usuárias de estrógenos não-opostos que têm o útero íntegro é maior do que em não-usuárias e parece depender da duração do tratamento e da dose de estrógeno. Os maiores riscos parecem estar associados com o uso prolongado. Tem sido demonstrado que terapia adequada concomitante com progestógeno reduz a incidência de hiperplasia endometrial e, portanto, o risco potencial de carcinoma endometrial associado com o uso prolongado de terapia estrógena. Câncer ovariano: Em alguns estudos epidemiológicos, o uso prolongado de estrógenos não-opostos em mulheres histerectomizadas foi associado com um risco aumentado de câncer ovariano. Precauções: Antes de se iniciar ou restabelecer a TRH deve-se avaliar o histórico médico completo, pessoal e familiar, e exame físico (incluindo pelve e mama) deve ser realizado (ver Contra-indicações e Precauções e advertências). Durante o tratamento exames periódicos de adaptação à freqüência e natureza do tratamento são recomendados para cada mulher individualmente. Uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios deve ser feita periodicamente em mulheres tratadas com TRH e a necessidade dessa TRH deve ser reavaliada periodicamente. As mulheres devem ser alertadas que alterações das mamas devem ser relatadas para seus médicos ou enfermeiras. Investigações incluindo mamografia devem ser realizados de acordo com as práticas dos exames médicos atualmente aceitos e adaptadas as necessidades clínicas de cada mulher em particular. Considerações devem ser feitas para a menor dose e duração mais curta de uso. Quando a terapia de ESTRADOT é combinada com a administração cíclica de progestógenos, freqüentemente há a ocorrência de sangramentos de escape e de spotting durante os meses iniciais de tratamento Em todos os casos de sangramento vaginal irregular ou persistente não-diagnosticado, deve-se garantir medidas de diagnóstico adequadas, incluindo amostra endometrial quando indicado, para excluir anormalidades e o tratamento deve ser reavaliado. Mulheres histerectomizadas que requerem terapia hormonal pós-menopausa devem receber terapia de reposição de estrógeno apenas, a menos que seja indicado o contrário (p. ex.: endometriose). Se qualquer uma das seguintes condições estão presentes ou ocorreram anteriormente (incluindo gravidez e tratamento hormonal anterior), a mulher deve ser monitorada de perto: leiomioma (fibrose uterina) ou endometriose; doenças tromboembólicas; hipertensão arterial, falência cardíaca, distúrbios hepáticos (p. ex.: adenoma no fígado), distúrbios renais; diabetes mellitus com ou sem envolvimento vascular; colelitíase, enxaqueca ou dor de cabeça grave, lúpus eritematoso sistêmico, hiperplasia endometrial, epilepsia, asma; otosclerose, doenças na vesícula biliar, icterícia relacionada ao estrógeno e prurido. Deve -se levar em consideração que estas condições podem reaparecer ou serem agravadas durante o tratamento com estrógenos. Aconselha-se cautela quando fatores de risco para tumores estrógenos dependente (p. ex.: sangramento de quem já teve câncer de mama) estão presentes. Se houver suspeita ou diagnóstico de qualquer uma das condições, mencionadas anteriormente, durante a TRH, os benefícios e os riscos do uso de TRH devem ser reavaliados em bases individuais. A terapia deve ser interrompida nas seguintes situações: icterícia ou deterioração da função hepática, aumento significativo da pressão sangüínea, novo início de enxaqueca e gravidez, ou no desenvolvimento de uma das condições descritas no item Contra-indicações. Os estrogênios podem causar retenção de líquidos e, sendo assim, mulheres com, disfunção cardíaca ou renal devem ser cuidadosamente monitoradas. Mulheres com hipertrigliceridemia devem ser acompanhadas de perto durante TRH, desde que casos raros de grandes aumentos de triglicérides plasmáticos, que levem à pancreatite, foram relatadas com terapia oral de estrógenos nessas mulheres. Embora os dados de observação sugiram que estrógenos, incluindo estradiol transdérmico, não prejudicam o metabolismo de carboidratos, mulheres diabéticas devem ser monitoradas durante o início da terapia, até que novas informações estejam disponíveis. A estimulação com estrógenos não-opostos. Pode levar a uma transformação pré-maligna ou maligna em focos residuais da endometriose. Portanto, a adição de progestógenos à terapia de reposição de estrógenos é recomendada em mulheres que não foram submetidas à histerectomia e que sabem ter endometriose residual. As mulheres devem ser advertidas que ESTRADOT não é um método contraceptivo, nem irá restaurar a fertilidade.

Assinantes


Esqueceu a senha?