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ELOXATIN

Laboratório
Sanofi Synthélabo Ltda.
Principio ativo
OXALIPLATINA
Classe
Neoplasias (quimioterapia)
Composição
Oxaliplatina 50 mg; Excipiente q.s.p. 500 mg. Contém: Lactose. Oxaliplatina 100 mg; Excipiente q.s.p. 1.000 mg. Contém: Lactose.
Apresentação
ELOXATIN 50 mg: Cartucho com 1 frasco-ampola contendo 500 mg de pó liofilizado para reconstituição (infusão IV). ELOXATIN 100 mg: Cartucho com 1 frasco-ampola contendo 1,0 g de pó liofilizado para reconstituição (infusão IV).
Indicações
Tratamento do câncer colorretal metastático em associação às fluoropirimidinas. Oxaliplatina pode também ser administrada a pacientes que não toleram fluoropirimidinas.
Contra indicações
Hipersensibilidade conhecida a derivado da platina. Gravidez e lactação. Não estão disponíveis informações sobre a segurança do uso da oxaliplatina na mulher grávida ou em período de aleitamento. Como qualquer citostático, oxaliplatina pode ser tóxica para o feto e para o lactente, e, portanto, está contra-indicada durante a gravidez e a lactação.
Posologia
A dose recomendada é de 130 mg/m2, seja em monoterapia ou em associação com outro quimioterápico. Essa dose deve ser repetida a intervalos de 3 semanas, caso não ocorram sinais e sintomas de toxicidade importante. A oxaliplatina é geralmente administrada em infusão venosa de curta duração (2 a 6 horas), diluída em 250 a 500 ml de glicose a 5%. A dose pode ser modificada em função da tolerabilidade, particularmente neurológica. Recomendações especiais: Não administrar em injeção intravenosa direta. Não misturar com outros medicamentos. Inutilizar soluções com sinais de precipitação. Preparo da solução: A reconstituição da solução de oxaliplatina e sua manipulação devem obedecer os cuidados especiais indispensáveis para todos os medicamentos citotóxicos. Os solventes a serem utilizados são a água para preparações injetáveis, ou a solução de glicose a 5%. ELOXATIN 50 mg: adicionar ao produto liofilizado 10 a 20 ml de solvente, para obter concentração de oxaliplatina de 2,5 a 5 mg/ml. ELOXATIN 100 mg: adicionar ao produto liofilizado 20 a 40 ml de solvente, para obter concentração de oxaliplatina de 2,5 a 5 mg/ml. As soluções assim reconstituídas podem ser conservadas no frasco original por 24 a 48 horas, em temperatura entre 2oC e 8oC. Para infusão venosa, essas soluções devem ser subseqüentemente diluídas em 250 a 500 ml de glicose a 5%. Essas novas soluções podem ser conservadas por 24 horas em temperatura ambiente. A inutilização das sobras do medicamento e de todo o material que entre em contato com o mesmo deve obedecer às recomendações vigentes para tratamento de resíduos citotóxicos.
Reações adversas
Terapia combinada de oxaliplatina com 5-FU/FA (FOLFOX): Investigações Muito comuns (+ ou = 10%) •Leve a moderada elevação da atividade das transaminases e fosfatases alcalinas. Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático Muito comuns (> ou =10%) •Anemia, neutropenia, trombocitopenia (ver item Advertências). - A freqüência aumenta quando ELOXATIN® é administrado (85 mg/m2 a cada 2 semanas) em combinação com 5-fluorouracil + ou - ácido folínico, quando comparado com monoterapia (130 mg/ m2 a cada 3 semanas), ex. anemia (80% vs 60% dos pacientes), neutropenia (70% vs 15%), trombocitopenia (80% vs 40%). - Anemia severa (hemoglobina < 8,0 g/dL) ou trombocitopenia (plaquetas < 50 x 109/L) ocorrem com freqüência similar (< 5% dos pacientes) quando ELOXATIN® é administrado em monoterapia ou em combinação com 5-fluorouracil. - Neutropenia severa (neutrófilos < 1,0 x 109/L) ocorre com maior freqüência quando ELOXATIN® é administrado em combinação com 5-fluorouracil do que em monoterapia (40% vs < 3% dos pacientes). Raros (>ou = 0,01, <0,1%) •Anemia hemolítica imuno-alérgica e trombocitopenia. Distúrbios do sistema nervoso Muito comuns (> ou = 10%) •Sintomas neurosensoriais agudos. Estes sintomas desenvolvem usualmente no final de 2 horas da infusão de ELOXATIN® ou dentro de poucas horas, diminui espontaneamente dentro das próximas horas ou dias e freqüentemente recorrem em mais ciclos. Eles podem ser precipitados ou exacerbados pela exposição a temperaturas frias ou objetos. Estes são usualmente caracterizados por parestesia transitória, disestesia e hipoestesia. Uma síndrome aguda de disestesia faringolaríngea ocorre em 1-2% dos pacientes e é caracterizada por sensações subjetivas de disfagia ou dispnéia/sensação de asfixia, sem qualquer evidência de insuficiência respiratória (sem cianose ou hipóxia) ou de laringoespasmo ou broncoespasmo (sem estridor ou sibilos). Outros sintomas ocasionalmente observados, particularmente de disfunção de nervos cranianos ou podem estar associados ou podem ocorrer também isoladamente, tais como: ptose, diplopia, afonia/disfonia/rouquidão, algumas vezes descrito como paralisia nas cordas vocais, sensação anormal na língua ou disartria, alguma vezes descrito como afasia, dor ocular/dor facial/neuralgia trigêmeo, diminuição da acuidade visual, distúrbios no campo visual. Complementarmente, foram observados os seguintes sintomas: espasmo mandibular/ espasmo muscular/ contrações musculares involuntárias/ contração espasmódica muscular/ mioclonos, coordenação anormal/ modo de andar anormal/ ataxia/ distúrbios de equilíbrio/ rigidez no tórax ou garganta/pressão/desconforto/dor. •Disestesia/ parestesia de extremidades e neuropatia periférica. A dose de toxicidade limitante de ELOXATIN® é neurológica. Isto envolve neuropatia sensorial periférica, caracterizada por disestesia periférica e/ou parestesia acompanhada ou não por cãibras, geralmente provocadas pelo frio (85 a 95% dos pacientes). A duração desses sintomas, que geralmente regride entre os ciclos de tratamento, aumenta conforme o número de ciclos. O início da dor e/ou insuficiência funcional e sua duração requerem ajuste na dose ou até mesmo a interrupção do tratamento (ver item Advertências). Esse tipo de impedimento funcional, que inclui dificuldade na execução de movimentos delicados, é uma possível conseqüência de dano sensorial. O risco de ocorrência de uma insuficiência funcional para uma dose cumulativa de aproximadamente 800 mg/m2 (por exemplo, 10 ciclos) é de 15% ou menos. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas neurológicos melhoram quando o tratamento é interrompido. •Disgeusia. Raros (> ou = 0,01%, < 0,1%) •Disartria. •Perda do reflexo do tendão profundo. •Perda do sinal de Lhermitte’s. Distúrbios oculares Raros (> ou = 0,01%, < 0,1%) •Acuidade visual reduzida transitoriamente, distúrbios do campo visual, neurite óptica. Distúrbios auditivos e do labirinto Raros (> ou = 0,01%, < 0,1%) •Surdez. Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais Muito comuns (> ou =10%) •Tosse Raros (> ou = 0,01%, < 0,1%) •Doença pulmonar intersticial aguda, fibrose pulmonar (ver item Advertências). Distúrbios gastrintestinais Muito comuns (> ou =10%) •Náusea, vômito, diarréia. - Desidratação, hipocalemia, acidose metabólica, íleo paralítico, obstrução intestinal e desordens renais podem estar associadas à diarréia/vômitos severos, particularmente quando ELOXATIN® é combinado com 5-fluorouracil (ver item Advertências). •Estomatite, mucosite. •Dor abdominal. Comuns (> ou = 1%, < 10%) •Hemorragia gastrintestinal. Raros (> ou = 0,01%, < 0,1%) •Colite, incluindo diarréia por Clostridium difficile. Distúrbios urinário e renal Muito Raros (<0,01%) •Necrose tubular aguda, nefrite intersticial aguda e insuficiência renal aguda. Distúrbios nos tecidos cutâneo e subcutâneo Comuns (>ou = 1%, < 10%) •Alopecia (< 5% dos pacientes, em monoterapia). Distúrbios músculo-esquelético e tecido conectivo Muito Comuns (> ou = 10%) •Dor nas costas. No caso de tal reação adversa, hemólise a qual tem sido raramente relatada deve ser investigada. Comuns (+ ou = 1%, <10%) •Artralgia. Distúrbios metabólicos e nutricionais Muito comuns (+ ou = 10%) •Anorexia Distúrbios vasculares Muito comuns (+ ou = 10%) •Epistaxe Comuns (>1%, <10%) •Trombose venosa profunda •Eventos tromboembólicos •Hipertensão Distúrbios gerais e condições no local da aplicação Muito comuns (>ou = 10%) •Fadiga. •Febre, rigidez (tremores), devido à infecção (com ou sem neutropenia febril) ou possivelmente do mecanismo imunológico. •Astenia. •Reações no local da injeção Foram relatadas reações no local da injeção incluindo dor local, vermelhidão, inchaço e trombose. Extravasamento também pode resultar em dor local e inflamação, que podem ser severas e conduzir a complicações incluindo necrose, especialmente quando ELOXATIN® é infundido através de uma veia periférica. Distúrbios do sistema imunológico Muito comuns (+ ou = 10%) •Reações alérgicas como: rash cutâneo (particularmente urticária), conjuntivite, rinite. Comuns (>1%, <10%) •Reações anafiláticas incluindo broncoespasmo, sensação de dor torácica, angioedema, hipotensão, choque anafilático. Distúrbios hepato-biliares Muito Raros (<0,01%) •Síndrome de obstrução hepática sinusoidal, também conhecida como doença veno-oclusiva do fígado ou manifestações patológicas relacionada como distúrbio hepático, incluindo peliose, hiperplasia regenerativa nodular, fibrose perisinusoidal. Manifestações clínicas podem ser hipertensão portal e/ou transaminases aumentadas. Experiência pós-comercialização com freqüência desconhecida Distúrbios dos sistemas sanguíneos e linfáticos •Síndrome urêmica hemolítica Distúrbios do sistema nervoso •Convulsão
Interações medicamentosas
Proceder a avaliação do hemograma antes de iniciar o tratamento e antes de cada novo ciclo. Realizar exame neurológico antes do tratamento e repetir periodicamente.

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