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COMTAN

Laboratório
Novartis Biociências S.A
Principio ativo
ENTACAPONA
Classe
Antiparkinsonianos
Composição
Cada comprimido revestido contém 200 mg de entacapona. Excipientes: Celulose microcristalina, manitol, croscarmelose sódica, óleo vegetal hidrogenado, hidroxipropilmetilcelulose, polissorbato 80, glicerol a 85%, sacarose, estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho e dióxido de titânio.
Apresentação
Comprimidos revestidos: Embalagem com 30 comprimidos revestidos de 200 mg.
Indicações
O entacapona é indicado como adjuvante na preparação padrão de levodopa/benserazida ou levodopa/carbidopa em pacientes com doença de Parkinson e flutuações motoras de fim de dose que não podem ser estabilizadas por estas associações.
Contra indicações
Hipersensibilidade conhecida ao entacapona ou a outros componentes da formulação. Gravidez e amamentação (ver Gravidez e lactação). Disfunção hepática (ver Farmacocinética — Características nos pacientes). O entacapona é contra-indicado a pacientes com feocromocitoma, por causa do risco aumentado de crise hipertensiva. O uso concomitante de entacapona com os inibidores não-seletivos da monoaminoxidase (MAO-A e MAO-B) (p. ex.: fenelzina, tranilcipromina) é contra-indicado. Da mesma forma, o uso concomitante de entacapona com o inibidor seletivo de MAO-A mais um inibidor seletivo de MAO-B é contra-indicado. O entacapona pode ser usado com selegilina (um inibidor seletivo de MAO-B), mas a dose diária de selegilina não deve exceder 10 mg. (ver Interações medicamentosas e outras formas de interações). História prévia de síndrome neuroléptica maligna (SNM) e/ou rabdomiólise não-traumática.
Posologia
Entacapona é administrado por via oral e em combinação com doses de levodopa/carbidopa ou levodopa/benserazida. A prescrição para essas preparações de levodopa é aplicavel ao uso concomitante das mesmas com entacapona. Entacapona pode ser administrado com ou sem alimentos (ver Farmacocinética). Administra-se um comprimido de 200 mg com cada dose de levodopa/inibidor da dopa descarboxilase. A dose máxima recomendada é de 200 mg, dez vezes por dia, isto é, 2 g de entacapona. Entacapona aumenta os efeitos da levodopa. Assim, para reduzir os efeitos adversos dopaminérgicos relacionados com a levodopa, p. ex., discinesias, náuseas, vômitos e alucinações, é freqüentemente necessário ajustar-se a dose de levodopa durante os primeiros dias ou as primeiras semanas após o início do tratamento com entacapona. A dose diária de levodopa deve ser reduzida em cerca de 10% a 30% pelo aumento dos intervalos entre as administrações e/ou pela redução da quantidade de levodopa por dose, de acordo com a condição clínica do paciente. Se o tratamento com entacapona for interrompido, é necessário ajustar-se a dose dos outros tratamentos antiparkinsonianos, especialmente o da levodopa, para se alcançar um nível de controle suficiente dos sintomas. O entacapona aumenta a biodisponibilidade da levodopa nas preparações padrões de levodopa/benserazida um pouco mais (5%-10%) do que nas preparações levodopa/carbidopa. Portanto, pacientes que recebem preparações convencionais levodopa/benserazida devem ter uma redução da dose de levodopa quando o tratamento com entacapona for iniciado. A insuficiência renal não afeta a farmacocinética do entacapona, não havendo nesse caso necessidade de ajuste da dose. Contudo, para pacientes submetidos à diálise, um intervalo maior entre as doses deve ser considerado (ver Farmacocinética). Uso em idosos: Não é necessário o ajuste de doses em pacientes idosos. Uso em crianças: Como o entacapona não foi estudado em pacientes com idade inferior a 18 anos não se recomenda a utilização do medicamento nesses pacientes.
Reações adversas
Nos estudos realizados na fase III, duplo-cego, placebo-controle, as reações adversas muito comuns encontradas foram: discinesia, náusea e urina anormal (ver a seguir). As reações adversas comuns encontradas nos estudos na fase III, duplo-cego, placebo-controlado são: diarréia, agravamento do parkinsonismo, tontura, dor abdominal, insônia, boca seca, fadiga, alucinações, constipação, distonia, aumento da transpiração, hipercinesia, cefaléia, câimbras nas pernas, confusão, paroníquia, queda, hipotensão postural, vertigem e tremor. Muitos dos efeitos adversos causados por entacapona relacionam-se à atividade dopaminérgica aumentada e ocorrem mais freqentemente no início do tratamento. A redução da dose da levodopa diminui a freqüência e a gravidade desses efeitos. A outra classe principal de eventos adversos são sintomas gastrintestinais, inclusive náuseas, vômitos, dores abdominais, constipação e diarréia. A cor da urina pode alterar-se para castanho-avermelhado pelo entacapona, mas esse fenômeno é inofensivo. Geralmente os efeitos adversos provocados pelo entacapona são de natureza leve a moderada. Os eventos adversos mais comuns que levam à interrupção do tratamento com entacapona são sintomas gastrintestinais (p. ex.: diarréia, 2,5%) e sintomas dopaminérgicos (p. ex.: discinesias, 1,7%). Foram relatados após a administração de entacapona, com freqüência maior do que o placebo, discinesias (27%), náusea (11%), diarréia (8%), dor abdominal (7%) e boca seca (4,2%). Alguns dos eventos adversos, como discinesia, náusea e dores abdominais, podem ser mais comuns com doses mais elevadas (1,4 a 2,0 g por dia) do que com doses mais baixas de entacapona. Uma leve diminuição da hemoglobina, contagem de eritrócito e hematócrito foi relatada durante o tratamento com entacapona. O mecanismo de base envolve diminuição na absorção de ferro no trato gastrintestinal. Foi observado, durante um período prolongado de tratamento (6 meses) com entacapona, uma diminuição clínica significativa de hemoglobina em 1,5% dos pacientes. Foram relatados aumentos clínicos significativos das enzimas hepáticas em casos raros.
Interações medicamentosas
Foram observadas raramente em pacientes com doença de Parkinson, rabdomiólise secundária à discinesia grave ou síndrome neuroléptica maligna (SNM), embora durante o tratamento com entacapona não tenha sido relatado. SNM, inclusive rabdomiólise e hipertermia, é caracterizada por sintomas motores (rigidez, mioclono, tremor), alterações mentais (p. ex.: agitação, confusão, coma), hipertermia, disfunção autonômica (taquicardia, pressão arterial instável) e elevação da creatinina fosfoquinase (CPK) sérica, que pode ser em conseqüência da rabdomiólise. Em casos individuais, somente algum desses sintomas e/ou achados foram evidentes. Durante o tratamento com entacapona, em estudos controlados com sua decontinuação repentina, nenhum sintoma de SNM e rabdomiólise foi relatado. Entretanto, devido a SNM ter sido raramente relatada em pacientes com doença de Parkinson quando outras medicações dopaminégicas foram descontinuadas repentinamente, os médicos devem ter cautela ao interromper o tratamento com entacapona. Quando necessário, a descontinuação deve ser lenta e se sinais e/ou sintomas ocorrerem a interrupção deve ser desconsiderada e um aumento na dosagem de levodopa deve ser efetuado. Por seu mecanismo de ação, o entacapona pode interferir com o metabolismo de fármacos que contenham um grupo catecol, potencializando sua ação. Assim, o entacapona deve ser administrado com cautela a pacientes em tratamento com fármacos metabolizados pela COMT, como rimiterol, isoprenalina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, dobutamina, alfametildopa e apomorfina (ver Interações medicamentosas e outras formas de interações). O entacapona é sempre administrado como adjuvante no tratamento com levodopa. Assim, as precauções aplicadas ao tratamento com levodopa devem ser levadas em conta no tratamento com entacapona. O entacapona aumenta a biodisponibilidade da levodopa das preparações padrões de 5%-10% levodopa/benserazida, mais do que nas preparações levodopa/carbidopa. Conseqüentemente, os efeitos dopaminérgicos indesejáveis podem ser mais freqüentes quando entacapona é associado ao tratamento levodopa/benserazida (ver Reações adversas). Para reduzir as reações adversas dopaminérgicas relatadas com levodopa é necesário fazer o ajuste de dosagem nos primeiros dias às primeiras semanas após o início do tratamento com entacapona, de acordo com o estado clínico do paciente (ver Posologia e Reações adversas). Entacapona pode agravar a hipotensão ortostática induzida por levodopa; portanto, deve ser administrado com cautela em pacientes que recebem outros medicamentos que causam hipotensão ortostática. Em estudos clínicos, os efeitos colaterais dopaminérgicos, ex:, discinesia, são mais comuns em pacientes que recebem entacapona e agonistas dopaminérgicos (como bromocriptina), selegilina ou amantadina comparados aos outros que recebem placebo com essas combinações. As dosagens de outros medicamentos antiparkinsonianos devem ser ajustadas quando for iniciado o tratamento com entacapona.

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