John Hibbeln. I. INTRODUÇÃO. O crescimento rápido da utilização dos shunts portossistêmicos intra-hepáticos transjugulares e também os refinamentos ininterruptos dos procedimentos cirúrgicos de derivação porta e das intervenções endoscópicas têm ampliado o interesse em torno dos exames não-invasivos da vascularização hepática. Estes progressos ocorreram simultaneamente com o aperfeiçoamento contínuo da ultra-sonografia em escala cinza e os refinamentos da tecnologia de imageamento Doppler. A veia porta pode ser identificada de forma confiável na grande maioria dos pacientes. Além disto, outras informações podem ser conseguidas facilmente, tais como a presença ou inexistência, direção e velocidade do fluxo. Os colaterais portossistêmicos são examinados sem dificuldade. O imageamento não se limita ao sistema porta, pois as veias hepáticas e os ramos da artéria hepática também podem ser examinados. Este capítulo descreve a anatomia normal ao exame por ultra-som, a técnica do exame ultra-sonográfico e as armadilhas comuns encontradas no imageamento da veia porta e seus ramos, das veias hepáticas e da artéria hepática. O autor analisa os resultados....