Brian T. Andrews. Introdução. O traumatismo craniano é o principal problema de saúde pública nos EUA, contribuindo com mais de um terço de todas as causas de morte por traumatismo e uma estimativa de 70.000 a 90.000 pacientes por ano incapacitados por longos períodos.[32] A nova era de tratamento de traumatismos cranianos tem testemunhado uma notável redução da taxa de mortalidade nos traumatismos cranianos graves, para tão baixa como 20 a 30% nas séries modernas[11,47,48,70,75-77] e o mais provável é que isso não se deva aos avanços da tecnologia cirúrgica, e sim ao aperfeiçoamento do atendimento pré-hospitalar, a técnicas mais acuradas de diagnóstico, à utilização de tomografia computadorizada (TC)[56] e, de particular importância, aos avanços no tratamento intensivo desses pacientes. A monitoração das pressões intracraniana[56,57,60,62] e de perfusão,[67,69,70] associada à reversão ou prevenção dos efeitos prejudiciais da hipoxia, da hipotensão e da hipoperfusão do cérebro, tem sido essencial para as melhoras observadas ao longo do tempo. Além disso, novos métodos de tratamento, como a hipotermia....