Manual de Urgências em Pronto-Socorro - 6ª Edição - Capítulo 25 - Traumatismos Arteriais Periféricos

Marco Tulio Baccarini Pires. . I. Introdução.. . Desde os primórdios da Medicina, as lesões arteriais periféricas traumáticas sempre se constituíram em um problema grave, devido tanto à sua morbidade (alto risco de seqüelas e perdas de membros) quanto à sua mortalidade, quando não tratadas a tempo e adequadamente.. . Assim é que, na Idade Média, a ausência de técnicas e instrumental adequados fazia com que a tentativa de tratamento de um ferimento traumático, com sangramento arterial, se constituísse em estancar o sangramento a qualquer preço, no sentido de preservar a vida do paciente. Para isto, instrumentos primitivos, como o ferro em brasa e óleo fervente eram utilizados sobre as lesões sangrantes. Entretanto, além de parar o sangramento, estas técnicas terminavam por provocar extensas áreas de necrose, favorecendo as infecções e a gangrena.. . No século XVI, Ambroise Paré, cirurgião do exército francês na Guerra dos Cem Anos, passou a utilizar um método menos traumático para controlar as hemorragias, com melhor resultado — a ligadura dos vasos.. . Os grandes progressos....

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