Luiz Pereira Lima. . Introdução. . As estenoses biliares benignas pós-operatórias continuam a representar um verdadeiro desafio cirúrgico mesmo após os grandes avanços técnicos conseguidos nos últimos anos. Ainda que os programas de residência médica, avaliação continuada e pós-graduação tenham sido capazes de diminuir a freqüência desse verdadeiro flagelo cirúrgico, a literatura continua a registrar índices que variam de 0,2 a até 1,7% de estenoses das vias biliares que se seguem às colecistectomias19,32.. . Em países como o Chile, que registra a maior incidência de colelitíase no mundo -50% das mulheres e 25% dos homens após 20 anos de idade têm cálculos vesiculares, ao estudo colecistográfico ou à autópsia -, as lesões de vias biliares têm sido registradas em índices mínimos, correspondendo a 0,06% dos casos operados20,21. Talvez haja explicação para índices tão baixos, registrados em hospitais universitários, em virtude do procedimento cirúrgico ser realizado por cirurgiões especializados. Por outro lado, os índices....