clinico
Euclides de Matos Santana I. Generalidades O diagnóstico e o tratamento das doenças cirúrgicas das glândulas endócrinas exigem alto grau de conhecimento, habilidade, dedicação e treinamento. É interessante observar que, em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, a maior parte dos residentes de cirurgia geral recebe formação talvez suficiente apenas em cirurgia da tireóide, sendo extremamente limitado o treinamento em cirurgia das paratireóides,
Livro / Publicado em 13 de julho de 2010Capítulo 32 - Doenças infecciosas e Parasitárias Alfonso Balcells Gorina Abscesso Hemograma. Leucocitose com neutrofilia em grau variável, que guarda relação com a pressão interna, o tamanho e os agentes causais (Schulten). Os eosinófilos desaparecem. Granulações tóxicas são vistas nos neutrófilos, abundantes nos casos graves, bem como desvio à esquerda proporcional à gravidade. Depois da incisão de cavidades supuradas, ainda grandes, os
Livro / Publicado em 13 de julho de 2010Eliza Maria de Brito Introdução O termo distúrbios motores primários do esôfago tem sido usado para descrever alterações encontradas à manometria esofagiana, principalmente em pacientes com dor torácica inexplicada (ou não cardíaca) e disfagia não obstrutiva13. A sua real prevalência não é conhecida13. Um estudo com 1161 pacientes submetidos a testes diagnósticos (manometria esofagiana, testes provocativos com perfusão ácida e edrofônio), dos quais 910 tinham dor torácica indeterminada
Livro / Publicado em 13 de julho de 2010Alcino Lázaro da Silva Tarcizo Afonso Nunes Introdução Em raras exceções a gravidez poderá promover ou exacerbar algumas afecções, tais como obstrução intestinal, colite ulcerativa e doença de Crohn. 113 Há uma tendência natural do médico em protelar uma cirurgia na gestante. Quando se trata de uma afecção aguda, esta demora poderá ser catastrófica. A gravidade da doença cirúrgica, e não a própria cirurgia, parece constituir o
Livro / Publicado em 13 de julho de 2010Classificação Quanto ao Estágio da Doença. Kathleen A. Steger. A síndrome da imunodeficiência adquirida (AOS) só foi reconhecida como entidade clínica distinta a partir de maio de 1981, quando foram notados os primeiros casos de pneumonia por Pneumocystis carinii (PPC) em homens homossexuais anteriormente sadios, em Los Angeles.1,2 A partir dessa data, a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) tornou-se um problema global de saúde,
Livro / Publicado em 26 de outubro de 2011Donald E. Craven, Kathleen A. Steger. O isolamento do vírus da imunodeficiência humana (HIV), tipo 1, foi descrito primeiramente em 1983, e os imunoensaios enzimáticos (ElAs ou ELISAs) para a detecção de anticorpos para o HIV tornaram-se disponíveis em março de 1985.1-3 Os ElAs de primeira geração derivaram-se de lisados de HIV em cultura tissular bruta e foram projetados para triar doadores de sangue. Os ElAs de segunda geração, utilizando proteínas
Livro / Publicado em 26 de outubro de 2011Abby Shevitz. À medida que aumenta o conhecimento sobre a infecção pelo HIV, crescem a disponibilidade e a complexidade dos testes laboratoriais, radiológicos e invasivos. A testagem laboratorial pode ser útil no manejo da infecção pelo HIV de muitas formas: (1) pela triagem de processos comuns tratáveis, (2) pela avaliação do estágio da doença e seu prognóstico, (3) pelo diagnóstico diferencial, (4) apoiando decisões terapêuticas e (5) pela pesquisa
Livro / Publicado em 26 de outubro de 2011Lawrence M. Barat Thomas W. Barber Robert A. Witzburg. O médico pode sentir-se impotente diante de um paciente febril infectado pelo HIV devido à variabilidade do diagnóstico diferencial. Para uma abordagem racional da febre nesta população há a necessidade de entendimento dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente no contexto do estágio da doença pelo HIV em que ele se encontra. Aconselha-se uma pesquisa sistemática para etiologias tanto
Livro / Publicado em 26 de outubro de 2011James J. Heffernan Colleen Manning Osten Eileen Dunn. Manifestações Clínicas. Perda de peso importante, geralmente considerada como uma redução de 10% ou mais no peso corporal dito normal, ocorre na maioria (62-79%) dos pacientes com AIDS.1,2 Em um estudo, a perda média entre 50 pacientes masculinos que não receberam nutrição parenteral ou enteral foi de 11,8 kg.3 A infecção primária pelo HIV tem sido associada a alguma perda de peso
Livro / Publicado em 26 de outubro de 2011David L. Battinelli Edward S. Peters. As lesões orais são as primeiras manifestações da AIDS. Podem ser identificadas em 40% dos pacientes infectados pelo HIV e em mais de 90% dos pacientes com AIDS.1-3 Apesar de muitos tipos de lesões terem sido descritos, predomina um pequeno número,4 sendo os principais aqueles de origem fúngica, bacteriana, viral ou mesmo neoplásica5 (Quadro 6-1). Embora muitas delas sejam específicas da AIDS, a sua apresentação,
Livro / Publicado em 26 de outubro de 2011