I. Exame Básico. A. Anamnese. Como acontece com qualquer problema médico, a história dos eventos que levam o paciente a consultar um profissional com um problema no membro superior é crítica. A anamnese deve conter as histórias familiar, social, médica pessoal independente do sistema musculoesquelético, de doenças infecciosas e dos comportamentos de risco. Alguns importantes fatos adicionais a serem registrados são os seguintes: . 1. Mão dominante. O paciente é destro ou
Livro / Publicado em 26 de outubro de 2011
I. Incidência e Mecanismo de Lesão. As fraturas pélvicas são causa comum de morte associada a traumatismos, com as lesões cranioencefálicas sendo a causa mais comum (1–3). Cerca de 2/3 das fraturas pélvicas são complicadas por outras fraturas e lesões de tecidos moles. Com as atuais técnicas de atendimento, a taxa de mortalidade por hemorragia pélvica oscila de 5– 20% (4,5). Em geral, as fraturas pélvicas resultam de traumatismo direto ou da transmissão de forças pelo membro inferior.
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I. Introdução. A luxação do quadril, com ou sem fratura acetabular associada, é uma lesão importante. As forças necessárias para acarretar a luxação do quadril são consideráveis e, além da ruptura observada na radiografia, a lesão dos tecidos moles é significativa. Ocasionalmente, permanecem na articulação do quadril pequenos fragmentos ósseos ou cartilaginosos. A lesão é causada mais freqüentemente por acidente automobilístico ou atropelamento, o que torna provável uma lesão significativa
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I. Fraturas do Colo do Fêmur. A. Mecanismo da lesão. As fraturas do colo do fêmur perfazem pouco mais de metade de todas as fraturas femorais proximais e são mais comuns nos pacientes com mais de 50 anos de idade; os idosos são responsáveis por aproximadamente 95% do número total de casos (1,2). Essas fraturas tornam-se mais comuns com a idade avançada, por causa da infeliz combinação de osteoporose e maior propensão a quedas. Além da osteoporose, outros fatores associados ao maior
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I. Base para o Diagnóstico da Lesão. As lesões do joelho são comuns em indivíduos ativos. Ocorrem lesões tanto agudas quanto por uso excessivo (overuse), as quais exigem processos investigativos diferentes para seu diagnóstico e o tratamento apropriado. . A. Subdivisão das categorias clínicas . 1. Lesão aguda é aquela que ocorre quando uma única aplicação da força produz o dano musculoesquelético. Isso é comum nas atividades atléticas, nos traumatismos dos acidentes automobilísticos
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I. Fraturas do Platô Tibial (1–4) . A. Com finalidades práticas, as fraturas do platô tibial são assim classificadas: . 1. Sem desvio (fratura vertical do platô) 2. Com fragmentação (fratura fragmentada com deslocamento, com ou sem ligeira cominuição) 3. Com afundamento (fratura com afundamento central) 4. Com fragmentação e afundamento, com reborda tibial intacta 5. Qualquer variedade
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I. Entorses do Tornozelo. A abordagem para as entorses (torções) do tornozelo deve estabelecer a diferença entre as formas aguda e crônica. A entorse do tornozelo mais comum consiste em uma lesão por inversão do pé com certo grau de flexão plantar. Em síntese, o período de recuperação é relativamente curto e tranqüilo. A lesão mais relevante com período de recuperação completamente diferente é a que ocorre com o pé em eversão, a denominada “entorse alta do tornozelo”, responsável por
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I. Fraturas do Calcâneo. A. Mecanismo de lesão. As fraturas do calcâneo são mais freqüentes que qualquer outra dos ossos do tarso e englobam 1–2% de todas as fraturas. Na maioria das vezes bilaterais, ocorrem provavelmente quando a pessoa cai de determinada altura e pousa apoiada sobre os calcanhares. As lesões associadas incluem fraturas por compressão da coluna lombar e, ocasionalmente, fraturas nas proximidades do joelho ou da pelve. . B. Classificação. Apesar de existirem muitos
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I. A Tendinopatia do Calcâneo. Engloba tanto inflamação quanto degeneração se estiver presente no peritendão. . A. O tipo insercional pode estar associado a uma deformidade de Haglundou bursite retrocalcânea. É uma lesão típica por sobreuso (overuse), causada por uma carga de impacto acumulada (1), que ocorre mais freqüentemente em corredores e saltadores repetitivos. O tipo insercional ocorre mais em um grupo de idade mais avançada que a tendinopatia não-insercional.
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As complicações do traumatismo musculoesquelético são lastimosamente comuns. Algumas representam uma conseqüência da própria lesão e podem ser inevitáveis, enquanto outras são iatrogênicas e potencialmente preveníveis. Seja qual for a etiologia da complicação, o reconhecimento imediato e o tratamento apropriado reduzem o impacto da complicação e aprimoram o resultado. . I. Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) . A. A SRIS comporta muitas manifestações que variam
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