06 - Como estimular a cooperação dos homens
Equipe Editorial Bibliomed
A situação das mulheres melhorará muito mais rapidamente se os homens ajudarem. A
proteção adequada da saúde reprodutiva exige o compromisso tanto do sexo masculino
quanto do feminino. Uma mulher pode controlar sua fecundidade sem a ajuda do homem - e
muitas o fazem - mas a ajuda e a compreensão do homem facilitam a anticoncepção e o
planejamento familiar, ampliando a escolha de métodos que o casal pode usar. Também, na
prevenção de doenças transmitidas sexualmente, a mulher deve contar com a cooperação
de seu parceiro sexual, o qual deve lhe permanecer fiel ou usar preservativos. O que podem
fazer os programas de planejamento familiar e de saúde reprodutiva para encorajar a
cooperação por parte dos homens?
Mudam os tempos e também as atitudes
Para encorajar a cooperação dos homens, pode-se começar tentando compreender os
pontos de vista masculinos. Muitos homens aprovam o planejamento familiar e a
anticoncepção. Mesmo em lugares onde poucas pessoas usam métodos anticoncepcionais,
como em Burundi, Gana, Quênia e Paquistão, pelo menos metade dos homens entrevistados
aprovava o uso de anticoncepcionais (veja a tabela
7).
Mesmo assim, muitos homens têm atitudes negativas com relação a mulheres que escolhem e
usam métodos anticoncepcionais. Alguns deles acham que, se suas esposas usarem
anticoncepcionais, ficarão mais independentes e não aceitarão o controle do marido
(98). Acham ainda que suas esposas poderão ter contatos sexuais com outros homens, já
que não correm mais o risco de engravidar (84, 98, 241). Alguns homens não admitem que
suas esposas adotem o planejamento familiar porque eles mesmos sabem muito pouco sobre o
assunto. Outros não querem ver suas mulheres conversando com estranhos sobre sexo e
reprodução. Ou temem que o uso de anticoncepcionais prejudique a saúde de suas esposas
ou a sua própria saúde (3). Existem aqueles que se opõem ao uso de anticoncepcionais
por razões religiosas (84, 155) e até aqueles que acham que uma família grande é uma
prova de sua masculinidade ou da fidelidade de suas esposas em servi-los (84, 98).
Estas atitudes masculinas sobre o uso de anticoncepcionais são partes de temores mais
abrangentes entre os homens. As normas sociais tradicionais exigem, freqüentemente, que
os homens mantenham a honra e a posição do círculo familiar, da aldeia, grupo religioso
ou outra organização social. Os homens sentem-se, portanto, responsáveis pelo
comportamento de suas esposas e filhos e não concordam que as mulheres tenham o direito
de tomar decisões por si próprias (88, 132, 295).
Os homens não são os únicos que impõem limites às mulheres. Muitas mães, mesmo
aquelas com melhor nível de renda e melhor instrução, mostram claramente sua
preferência pelos filhos e dedicam melhores cuidados a esses (1,374) (veja quadro 6). Em alguns lugares, as sogras dominam
suas noras, pressionando-as para que tenham muitos filhos, e até as maltratam fisicamente
(80, 211, 262, 297).
As normas paternalistas tradicionais não podem ser pretextos para maltratar as mulheres.
A violência contra a mulher, incluindo aquela praticada pelo marido e outros familiares,
é condenada pelos líderes políticos e religiosos e proibida por lei. Além disso, as
reformas legais em várias áreas que afetam o bem-estar das mulheres podem ser o elemento
catalisador de transformação das normas comunitárias (veja quadro 11).
As mudanças econômicas e sociais exigem, também, que os casais sejam mais flexíveis
com relação ao papel desempenhado por cada sexo. Hoje em dia, ambos os cônjuges devem
trabalhar para sustentar uma família. Os homens estão descobrindo que uma mulher que
possui muitas habilidades pode ajudar a tarefa de suporte do lar. Em 1990, as mulheres
constituíam 42% da força de trabalho remunerada no mundo desenvolvido e 33%, no mundo em
desenvolvimento (331). A exigência de que as mulheres trabalhem alterou os papéis
tradicionais dos sexos. Nos EUA, muitos cônjuges procuram trabalharem horários
diferentes e é cada vez mais comum que os homens se encarreguem do cuidado dos filhos. Em
1991, 20% das crianças de até 5 anos ficavam sob a guarda do pai, em casa, enquanto a
esposa saia a trabalhar (233).
Alguns homens descobriram que a melhor condição da esposa acabava por beneficiá-los.
Por exemplo, na Colômbia, o Instituto Colombiano Agropecuário oferece pequenos
empréstimos às mulheres e ajuda continuamente com o planejamento e a tomada de
decisões. As mulheres e seus maridos trabalham juntos para levar à frente suas empresas
e cuidar de seus lares. Tanto maridos quanto esposas declararam ter se beneficiado com o
projeto. As mulheres adquiriram maior confiança em si próprias e aprenderam a lidar com
instituições locais, tais como escolas e mercados. De posse dessa nova confiança,
puderam defender com mais afinco suas famílias (278). Em Zimbábue e outros países da
África, os maridos relatam que, quando suas mulheres trabalham como representantes de
campo na área de planejamento familiar, aumenta o prestígio da família na comunidade.
Esses homens dão apoio às suas esposas em seus novos cargos, mesmo se não obtêm uma
remuneração extra para contribuir às despesas do lar (188).
Alguns homens podem achar que, no futuro, suas filhas deverão ser mais auto-suficientes
do que estão sendo suas esposas. Assim, poderão apoiar uma melhor instrução para suas
filhas e a garantia de um melhor acesso a outras oportunidades.
Como encorajar a responsabilidade masculina
Os programas de saúde reprodutiva podem ajudar os homens a cooperar com suas parceiras
sexuais para evitar uma gravidez indesejada e as doenças de transmissão sexual. Mais
especificamente, os programas podem:
• Informar aos homens sobre o planejamento familiar, a saúde reprodutiva e os
métodos anticoncepcionais,
• Encorajar e melhorar a comunicação entre os cônjuges,
• Preparar serviços que sejam convenientes para os homens,
• Oferecer opções de anticoncepcionais aos homens, e
• Promover as imagens de modelos masculinos que cooperam com as mulheres na família
e na comunidade e que compartilham a responsabilidade de zelar pela saúde reprodutiva.
Informação para os homens. Muitos homens querem saber mais sobre os
anticoncepcionais e o planejamento familiar e envolver-se mais nesse assunto. Por exemplo,
na Malásia, Nigéria e Turquia, a maioria dos homens entrevistados desejava obter mais
informações sobre o planejamento familiar (13, 236). No Peru, os homens que participaram
de grupos de enfoque reclamaram que os estereótipos sobre o comportamento do homem
dominador (machismo) limitavam sua oportunidade de obter maiores informações sobre a
sexualidade e o planejamento familiar (247). Na Tunísia, os homens geralmente
acompanhavam suas esposas às clínicas de planejamento familiar, porém esperavam no
exterior, conversando entre si. Quando entrevistados, declararam que gostariam de
participar mais, mas fizeram comentários do tipo: "Fazem-nos sentir como
estranhos.", "Somos empurrados para um lado..." e "Do jeito que nos
tratam, até parece que a gente não tem nada a ver com o caso!" (59).
As mulheres também desejam que os homens tenham mais informações. No Chile, as mulheres
pediram que se permitisse aos homens participar dos cursos na clínica. Uma mulher disse
que seu marido nem sempre acreditava nela e que, por isso, "seria ótimo se ele
pudesse vir a algumas das palestras." (344).
Os homens necessitam de informações tanto sobre os métodos anticoncepcionais para a
mulher quanto para o homem. Quando bem informados, os homens podem usar, eles mesmos, um
método qualquer ou apoiar suas parceiras no uso de um outro método. Também podem
conversar com suas esposas e cooperar na avaliação de suas necessidades e na escolha de
um método de planejamento familiar.
Os homens necessitam particularmente de informação sobre doenças transmitidas
sexualmente, pois têm um papel preponderante na disseminação dessas doenças, inclusive
AIDS (23). Apesar de haver variações entre os vários países, e não se considerando as
prostitutas, os homens geralmente têm um maior número de parceiros sexuais que as
mulheres. Os homens têm maior controle sobre o uso de preservativos e têm maior chance
de controlar a freqüência das relações sexuais e a possibilidade de abstinência
durante um relacionamento. Para reduzir o risco, os homens podem: (1) reduzir o número de
parceiros sexuais, (2) usar preservativos, e/ou (3) manter fidelidade sexual ou praticar a
abstinência (271).
Como estimular a comunicação entre os cônjuges. Os homens podem apoiar melhor a
escolha das mulheres quando os casais podem discutir a saúde reprodutiva e o planejamento
familiar. Mas as pesquisas mostram que, mesmo os homens que aprovam o planejamento
familiar nem sempre o discutem com suas esposas. Por exemplo, em Burundi, 94% dos homens
entrevistados aprovavam o uso de anticoncepcionais, porém somente 48% o tinham discutido
com suas esposas no ano anterior à pesquisa (veja a tabela 7).
As campanhas de comunicação em planejamento familiar podem mudar o papel dos homens na
tomada de decisões sobre a anticoncepção. O Projeto de Motivação Masculina, levado a
cabo em Zimbábue em 1988 e 1989, procurou informar os homens, promover atitudes mais
favoráveis, aumentar o uso de anticoncepcionais e promover o envolvimento masculino e a
tomada de decisões em conjunto. O projeto pareceu aumentar o uso de preservativos, em
particular. No entanto, seu impacto sobre as atitudes dos homens permaneceu ambíguo. Os
homens que ouviram a novela da campanha pelo rádio, compareceram a uma palestra ou viram
um panfleto, eram os que tinham maior tendência de dizer que somente o homem deveria
tomar a decisão de praticar o planejamento familiar. Ao mesmo tempo, esses homens eram os
que declaravam que o casal deveria decidir conjuntamente quantos filhos desejavam ter. Os
pesquisadores concluíram que as campanhas futuras deveriam colocar mais ênfase na tomada
conjunta de decisões e na discussão entre os cônjuges (254).
Alguns programas de planejamento familiar acolhem com prazer homens e mulheres que desejam
obter, ao mesmo tempo, a orientação e os serviços de planejamento familiar. Enquanto
orienta um casal, um provedor pode estimular a mulher a fazer suas próprias perguntas e
expressar suas próprias opiniões. No entanto, os administradores dos programas que
estejam interessados em melhorar a condição da mulher, necessitam deixar claro que o
programa também poderá receber sozinho o homem ou a mulher, que não exigem
autorização do marido para servir uma mulher e que mantém confidenciais todas as
informações sobre os clientes, não as divulgando nem aos próprios cônjuges.Veja foto
Organização de serviços convenientes e atraentes. Os homens não podem
compartilhar a responsabilidade pela saúde reprodutiva e o planejamento familiar, se os
serviços e a informação não os alcançarem. Poucos homens comparecem aos locais que
oferecem serviços destinados principalmente às mulheres. É preciso alcançar os homens
de outras formas, sendo cinco as principais:
• Clínicas separadas. As clínicas só para homens podem informar os homens
sobre todos os métodos de planejamento familiar e oferecer preservativos e vasectomia. As
clínicas separadas para homens tiveram sucesso na Ásia e particularmente na América
Latina, incluindo o Brasil, Colômbia, Guatemala, Honduras, México e Peru (111,124,279).
Algumas oferecem uma gama variada de serviços de saúde reprodutiva, incluindo tratamento
para doenças transmitidas sexualmente e para infecundidade.
• Melhores serviços para os homens em clínicas existentes. Algumas clínicas
tradicionais de planejamento familiar contrataram funcionários do sexo masculino,
ofereceram horários convenientes e serviços adicionais de saúde reprodutiva para
homens. Na Colômbia, o Profamília serve aos homens tanto em clínicas de planejamento
familiar voltadas para as mulheres quanto em clínicas exclusivas para homens.
• Serviços no local de trabalho. Na índia, Quênia, Filipinas e Turquia, bem
como em outros países, as empresas ou os sindicatos oferecem serviços de planejamento
familiar aos trabalhadores, como parte freqüente de serviços gerais de saúde (274).
Outras possibilidades incluem trabalhar com instituições educacionais ou classistas
masculinas, cooperativas ou com as forças armadas (111).
• Serviços centrados na comunidade. Os distribuidores masculinos centrados na
comunidade podem suprir os homens de preservativos e informações sobre o planejamento
familiar. Por exemplo, em 1987, o Projeto de Saúde Familiar Katibougou, em Mali, recrutou
homens da comunidade para distribuir preservativos a partir de estoques que mantinham em
seus lares, da mesma forma que as representantes de trabalho comunitário de saúde
distribuíam suprimento às mulheres (158).
• Marketing comercial e social. O comércio constitui o modo tradicional que
têm os homens para obter preservativos. Para tornar o preço desses artigos mais
acessível e para aumentar a promoção, existem certos programas de marketing social que
vendem anticoncepcionais a preços subsidiados, através de redes de estabelecimentos
comerciais, operando em mais de 20 países. Os homens podem comprar preservativos dessa
rede de marketing social juntamente com outros artigos. Especialmente nos países
islâmicos, são os homens que fazem as compras do lar.
Oferecimento de opções anticoncepcionais. Atualmente, existem somente dois
métodos anticoncepcionais para os homens: vasectomia e preservativos. Em dois outros
métodos, a cooperação masculina é essencial: a abstinência periódica e a retirada
(111). Faz-se pesquisa, no momento, sobre novos métodos, mas é pouco provável que um
novo método masculino esteja disponível durante os próximos dez anos (276). Enquanto
isso, os programas de planejamento familiar e o médico particular devem assegurar que os
métodos atuais estejam facilmente disponíveis.
Na maioria dos países em desenvolvimento, não é muito disseminado o uso dos
preservativos ou da vasectomia. Somente 5% dos casados em países em desenvolvimento
utilizam cada um desses métodos. Mas os preservativos são, provavelmente, mais
utilizados fora do casamento, sendo que seu uso cresce principalmente em função da
preocupação com a AIDS (190). A negligência dos provedores e das autoridades é,
talvez, a maneira de explicar a baixa prevalência da prática da vasectomia. Quando esse
procedimento está disponível e é promovido, os homens o adotam. Por exemplo, na
Colômbia, o número anual de vasectomias realizadas pela Profamilia aumentou em 77% para
atingir mais de 1000, depois que a organização abriu suas primeiras clínicas exclusivas
para homens, em 1985. Em 1991, as oito clínicas exclusivas da Profamilia realizaram 5000
vasectomias (189).
Promoção de métodos masculinos e serviços para os homens. A promoção de
métodos e serviços de planejamento familiar para o homens tem efeito direto sobre seu
uso. Por exemplo, na Turquia, uma campanha de marketing social para promover o uso de
preservativos incluiu uma comédia transmitida pela TV, vídeos, o patrocínio de um time
e um campeonato de futebol, cartazes e distribuição de brindes a escolas de medicina
(377). O programa vendeu 4,5 milhões de preservativos em 1991, seu primeiro ano de
existência (319). A reação dos homens sugere que alguns estão dispostos a assumir
responsabilidades na área de anticoncepção, desde que os programas façam um esforço
para alcançá-los.
Os programas de marketing social têm sido dirigidos mais aos homens que às mulheres.
Eles têm enfatizado o valor econômico de famílias menores. Além disso, mostram o homem
como o protetor de sua família (314). Apesar de que a maioria das promoções recomenda o
uso dos preservativos, alguns programas de marketing social estão, agora, dirigindo seus
anúncios de anticoncepcionais por via oral aos homens, devido ao seu papel de membros da
"equipe de decisão sobre anticoncepcionais". No Marrocos, a publicidade
através do rádio e dos jornais, em embalagens e posters descreve os preservativos como
oportunidades para que os homens compartilhem a responsabilidade pela tomada de decisão
sobre a reprodução (314).
As promoções contribuíram também para atrair os homens às clínicas. Na Colômbia, a
Profamilia já promoveu seus serviços exclusivos para homens através dos meios de massa
e por meio de representantes de campo (189). No Brasil, a Pro-Pater aumentou em 80% o
número de vasectomias realizadas mensalmente em 1989, na sua clínica de São Paulo,
utilizando anúncios televisivos, cartazes declarando que a "vasectomia é um ato de
amor" e cobertura da mídia (171).
Promoção de imagens positivas. A comunicação sobre o planejamento familiar pode
mostrar novas imagens dos homens e das mulheres (veja Anexo). Também, a apresentação feita pelos
meios de massa, de casais discutindo o planejamento familiar e tomando decisões juntos,
sugere ao público que tais discussões são apropriadas. Sugerem também, tanto aos
homens como às mulheres, como discutir o planejamento familiar e o sexo, oferecendo mesmo
uma ocasião para iniciar essa discussão.
As organizações masculinas também estão envolvidas. Na Jamaica, a Fathers Incorporated
dá assistência aos homens que querem ajudar à infância. O grupo informa que
antigamente os homens eram vistos somente como provedores de bens materiais aos filhos.
Para modificar essa percepção, os membros do grupo fazem seminários para promover os
homens também como responsáveis pela educação das crianças (8).
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