Population Reports - Série M - Nº 17 - Continua a Revolução Reprodutiva - 11 - Mulheres jovens

Equipe Editorial Bibliomed

Cada vez mais, os programas DHS e RHS vêm pesquisando jovens não casados8, além dos próprios casais. A grande maioria dos dados das pesquisas sobre mulheres jovens não casadas em países em desenvolvimento vêm da África sub-Saara, América Latina e Caribe.9 Poucas pesquisas comparáveis em outros países em desenvolvimento incluem mulheres não casadas. As pesquisas feitas na Europa Oriental e Ásia Central incluem dados tanto de mulheres não casadas como de mulheres casadas.

Essas pesquisas feitas desde 1990 mostram que, na África sub-Saara e na América Latina e Caribe, apesar de ter mudado muito pouco a proporção de mulheres jovens que têm relações sexuais pré-conjugais, tem aumentando o período médio transcorrido entre o início da atividade sexual das mulheres jovens e a época de seu casamento. Na África sub-Saara, este espaçamento vem aumentando porque as mulheres estão se casando mais tarde. Na América Latina e Caribe, as mulheres estão iniciando sua vida sexual mais jovens do que no passado. As pesquisas também constataram o aumento da porcentagem de mulheres jovens não casadas mas sexualmente ativas que usam a contracepção, especialmente os preservativos, os quais protegem contra a gravidez e a maioria das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), inclusive HIV/AIDS.

Atividade sexual

Nas pesquisas, perguntou-se às mulheres de 15 a 24 anos se já tinham tido relações sexuais. As respostas dão informações sobre a proporção delas que já foi exposta em algum momento aos riscos da gravidez ou das ISTs. As pesquisas também perguntaram se as jovens tiveram relações sexuais nas últimas quatro semanas antes da pesquisa (para saber se elas eram sexualmente ativas naquele momento).

Experiência sexual pré-conjugal. Entre as mulheres adolescentes (de 15 a 19 anos), os níveis relatados de experiência sexual pré-conjugal são ligeiramente superiores na África sub-Saara (29%) do que na América Latina e Caribe (24%). Metade ou mais das adolescentes pesquisadas em Belize, Gabão, Jamaica e Togo relatam ter tido experiência sexual antes do casamento. Em contraste, nos três países asiáticos onde as pesquisas incluem dados comparáveis, os níveis de relações sexuais pré-conjugais entre as mulheres de 15 a 19 anos são negligenciáveis (ver Tabela 9).

Entre os 30 países em desenvolvimento onde se fez mais de uma pesquisa desde 1990, os níveis de experiência sexual pré-conjugal das adolescentes permaneceram os mesmos. A repetição das pesquisas na Colômbia e no Paraguai demonstrou aumentos de 18 e 12 pontos respectivamente. Em contraste, os níveis caíram 19 pontos em Gana – quase pela metade – entre 1993 e 1998 (ver Tabela Web 9).

8 Os termos "jovens", "adolescentes" e "pessoa jovens" são definidos de várias maneiras. Por exemplo, a OMS refere-se às pessoas de 10 a 19 anos de idade como adolescentes e ao grupo maior de 10 a 24 anos como pessoas jovens. Este número de Population Reports usa o termo "adolescentes" para as mulheres de idade entre 15 a 19 anos e "jovens" ou "mulheres jovens" para aquelas entre 15 e 24 anos.

9 O questionário padrão DHS cobre todas as mulheres casadas e não casadas de idade entre 15 e 49 anos, exceto quando os países restringem a cobertura por idade ou estado civil. O programa RHS conduz as Pesquisas de Saúde Reprodutiva dos Jovens Adultos (YARHS, sigla em inglês) em países que solicitam a realização de tais pesquisas. Além disso, as pesquisas padrão RHS contêm um módulo específico para jovens adultos, inclusive mulheres não casadas (quando solicitado).

Ver quadro Dados adicionais da pesquisa on-line

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Como seria de se esperar, as mulheres não casadas de 20 a 24 anos têm mais probabilidades do que as de 15 a 19 anos de ter experiência sexual. Na África sub-Saara e na América Latina e Caribe, quase a metade as mulheres pesquisadas de 20 a 24 anos dizem ter tido relações sexuais pré-conjugais. Os níveis chegam a quase 4 em cada 5 mulheres desse grupo em Cabo Verde e na África do Sul. Na América Latina e Caribe, as mulheres de 20 a 24 anos têm de 2 a 3 vezes mais probabilidade de ter tido relações sexuais pré-conjugais do que as mulheres de 15 a 19 anos em todos os países, menos Belize (ver Tabela 9).

Entre as mulheres de 20 a 24 anos, a porcentagem que diz ter tido relações sexuais pré-conjugais aumentou muito pouco (uma média de quatro pontos) na África sub-Saara, nos 16 países que dispõem de dados de tendência desde 1990. Na América Latina e Caribe, a atividade sexual pré-conjugal entre as mulheres de 20 a 24 anos aumentou cerca de 8% durante os anos 90, aumento este ocorrido em todos os 13 países pesquisados, exceto Jamaica (ver Tabela Web 9).

A Europa Oriental e a Ásia Central diferem substancialmente em níveis de relações sexuais pré-conjugais entre mulheres jovens. Na Ásia Central e no Cáucaso, os níveis são negligenciáveis, exceto no Cazaquistão. Na Europa Oriental, metade das mulheres de 15 a 19 anos na República Tcheca, e metade ou mais das mulheres de 20 a 24 anos na República Tcheca, Romênia e Ucrânia tiveram relações sexuais antes do casamento (ver Tabela 9).

Atividade sexual recente entre mulheres não casadas. Poucas mulheres não casadas de 15 a 19 anos relatam alguma atividade sexual recente (ou seja, nas quatro semanas antes de serem entrevistadas), de acordo com dados de 47 países – 11% na África sub-Saara e 5% na América Latina e Caribe. Os níveis mais elevados de atividade sexual recente entre mulheres adolescentes são os de Camarões, Costa do Marfim, Gabão e Togo, onde variam de 20% a 25%. Em contraste, os níveis mais elevados entre adolescentes não casadas na América Latina e Caribe são de 10% no Brasil e Colômbia e 11% na Jamaica (ver Tabela 9).

Um nível de atividade sexual recente é consideravelmente mais comum entre as mulheres não casadas de 20 a 24 anos do que entre as mulheres não casadas mais jovens. Este nível é em média de 24% na África sub-Saara e 12% na América Latina e Caribe.

Apesar dos níveis médios regionais de atividade sexual recente entre os jovens não casados ter mudado muito pouco desde 1990, alguns países apresentam grandes mudanças. Os níveis de atividade sexual atual caíram pela metade entre os adolescentes de Gana entre 1993 e 1998. Na Colômbia, os níveis aumentaram de 3% a 10%, de 1990 a 2000, entre os adolescentes não casados, e de 10% a 28% entre os mais velhos (ver Tabela Web 9).

Idade à época da iniciação sexual e da união conjugal

A maior parte das mulheres jovens tornam-se sexualmente ativas somente depois que se casam ou iniciam uma união conjugal formal, mas, como observado, muitas tornam-se sexualmente ativas antes disso. Mesmo em sociedades mais conservadoras, muitas das duplas que se preparam para casar acabam iniciando suas relações sexuais antes da data do casamento (140).

Primeiras relações sexuais. Entre as mulheres de 20 a 24 anos de 46 países em desenvolvimento pesquisados desde 1990, a idade mediana por ocasião das primeiras relações sexuais é de cerca de 18 anos. A idade mediana à época das primeiras relações sexuais é a idade na qual metade das mulheres desse grupo etário se tornam sexualmente ativas.

A idade mediana mais baixa de primeira experiência sexual entre todos os países pesquisados é a de Niger, aos 15,7 anos de idade, enquanto que a média de 29 países pesquisados na África sub-Saara é de aproximadamente 17 anos. Na América Latina e Caribe, a idade mediana à época da primeira experiência sexual está entre 18 e 19 anos entre as mulheres. Na Europa Oriental e Ásia Central, essa idade mediana é de cerca de 20 anos (ver Tabela 9).

A idade mediana à época da primeira relação sexual aumentou em cerca de dois meses em média nos 15 países da África sub-Saara onde houve mais de uma pesquisa desde 1990 (ver Tabela Web 9). Mas no Senegal, a mediana aumentou 18 meses no período transcorrido entre as pesquisas de 1992–93 e as de 1997. O Senegal lançou uma série de programas focalizados na juventude, inclusive recomendando relações sexuais mais seguras por meio da mídia e de espetáculos teatrais de rua, oferecendo prevenção do HIV e instrução de saúde nas escolas, oferecendo treinamento em habilidades da vida, e ajudando a estabelecer contato com os jovens que não estão mais na escola ou que fazem o serviço militar (4, 110, 127).

Na América Latina e Caribe, a idade mediana por ocasião da primeira relação sexual decresceu em cerca de sete meses, em geral, nos 12 países que tiveram múltiplas pesquisas. Os únicos aumentos ocorreram na Bolívia e Guatemala.

Primeira união conjugal. Na África sub-Saara como um todo, cerca de metade das mulheres de 20 a 24 anos se casam antes dos 19 anos (ou participam de uma união legal, consensual ou similar). Entre os países sub-Saara, a idade mediana mais baixa à época do casamento é em Niger, com 15,7 anos. Nos países pesquisados da América Latina e Caribe, a idade mediana no primeiro casamento é de cerca de 20 anos, e na Europa Oriental e Ásia Central, é de cerca de 21 (ver Tabela 9).

De modo geral, na África sub-Saara, a idade mediana ao casamento aumentou em cerca de 4 meses entre os 15 países onde houve mais de uma pesquisa desde 1990. O maior aumento foi no Senegal (ver Tabela Web 9).

Tempo transcorrido entre a iniciação sexual e o casamento. Na África sub-Saara, a média de tempo transcorrido entre a idade mediana por ocasião da primeira relação sexual e a idade mediana ao casamento é de 1,7 anos. Na África do Sul, onde a idade mediana no casamento é de quase 25 anos, o tempo transcorrido entre o início das atividades sexuais e o casamento é de 6,9 anos, o qual é o período mais longo observado entre os países pesquisados de qualquer região.

Na América Latina e Caribe, a diferença média entre a idade mediana de iniciação sexual e o casamento é de 1,4 anos, sendo que a maior diferença é de 3 anos, encontrada na Colômbia. Na Europa Oriental, a diferença média está entre 2 e 3 anos, enquanto que na maior parte da Ásia Central há pouca ou nenhuma diferença.

Entre os 14 países da região sub-Saara que dispõem de pesquisas contínuas desde 1990, o tempo médio transcorrido entre a idade mediana da primeira relação sexual e a idade mediana ao primeiro casamento aumentou em 3 meses, sobretudo porque as mulheres estão adiando o casamento. Entre os 12 países pesquisados da América Latina e Caribe, o aumento médio foi de 8 meses, principalmente porque as mulheres estão se iniciando sexualmente mais jovens (ver Tabela Web 9).

Na Eritréia, a idade mediana no casamento é menor do que na primeira relação sexual. Em algumas culturas, as moças tradicionalmente se casam muito novas e o casal espera até que a esposa menstrue para consumar o casamento (73, 82).

Uso de anticoncepcionais por jovens adultos

Nos países pesquisados, os níveis mais altos de uso de anticoncepcionais são observados entre as mulheres não casadas porém sexualmente ativas de 20 a 24 anos; os níveis mais baixos ocorrem entre as adolescentes casadas (de 15 a 19 anos). Particularmente na África sub-Saara e no Sul da Ásia, as jovens casadas enfrentam geralmente expectativas culturais e pressões sociais para "provar" imediatamente sua capacidade de procriação às suas famílias e às famílias de seus maridos (73, 82). Como resultado, poucas adolescentes casadas usam a contracepção.

Por outro lado, as mulheres jovens não casadas mas sexualmente ativas têm uma forte motivação para evitar a gravidez e, portanto, a usar a contracepção (70). Outras ainda – casadas ou não – gostariam talvez de usar a contracepção mas enfrentam barreiras na obtenção dos meios de planejamento familiar devido à sua idade e à condição de não casadas (51, 60, 106).

Na África sub-Saara, as mulheres casadas de 15 a 19 anos têm particularmente baixos níveis de uso de anticoncepcionais, com cerca de 13% (ver Tabela 10). Mas, entre as adolescentes não casadas porém sexualmente ativas, o nível de uso de anticoncepcionais atinge 39%. Na região, cerca de 20% das mulheres casadas de 20 a 24 anos usam a contracepção comparadas com 49% das mulheres não casadas porém sexualmente ativas do mesmo grupo etário. As mulheres não casadas usam mais frequentemente os preservativos, enquanto que as casadas usam mais frequentemente os ACOs ou métodos tradicionais.

Na América Latina e Caribe, em média 39% das mulheres casadas de 15 a 19 anos usam a contracepção. Em comparação, 60% das mulheres não casadas porém sexualmente ativas dessa idade usam a contracepção. As mulheres de 20 a 24 anos têm ainda mais probabilidade de usar a contracepção, sendo 51% mulheres casadas e 68% mulheres não casadas porém sexualmente ativas. Entre as mulheres casadas, a pílula e os injetáveis são os anticoncepcionais mais amplamente usados; entre as mulheres não casadas, são a pílula, o preservativo e os métodos tradicionais.

Na Europa Oriental e Ásia Central, cerca de um terço das adolescentes casadas usam o planejamento familiar, geralmente os métodos tradicionais. De cada 10 adolescentes não casadas porém sexualmente ativas, 8 usam um método de planejamento familiar, metade delas o preservativo. Entre as mulheres casadas de 20 a 24 anos, o DIU e os métodos tradicionais são os mais usados, enquanto que as mulheres não casadas desta idade recorrem aos preservativos e também aos métodos tradicionais.

Dados comparáveis de pesquisas estão disponíveis para a Ásia e para o Oriente Médio/África do Norte somente para jovens casadas. Em ambas as regiões, cerca de um quinto das mulheres adolescentes casadas usam a contracepção, como também o fazem cerca de um terço das mulheres casadas de 20 a 24 anos.

Tendências de uso de anticoncepcionais. O uso de anticoncepcionais entre as mulheres jovens não casadas porém sexualmente ativas aumentou substancialmente desde 1990, de acordo com as pesquisas repetidas em 23 países em desenvolvimento. A prevalência anticoncepcional entre mulheres não casadas de 15 a 19 anos aumentou em média 7% na África sub-Saara e 20% na América Latina e Caribe.

Em particular, as adolescentes não casadas sexualmente ativas tinham duas vezes mais probabilidade de usar preservativos quando foi feita a segunda pesquisa do que a primeira (ver Tabela Web 10). Os aumentos de uso de preservativos foram responsáveis por 90% do aumento de uso de anticoncepcionais em geral na África sub-Saara e 64% na América Latina e Caribe.

Os níveis de uso de anticoncepcionais aumentaram 6% entre as mulheres não casadas porém sexualmente ativas de 20 a 24 anos na África sub-Saara e 18% na América Latina e Caribe. O maior uso de preservativos foi mais uma vez responsável pela maior parte do aumento do uso de anticoncepcionais na África sub-Saara e por 57% na América Latina e Caribe.

Tendo em vista a epidemia de HIV/AIDS, muitos países se concentraram no aumento do acesso dos jovens aos preservativos e seu uso. Na Colômbia, por exemplo, o programa nacional de planejamento familiar PROFAMILIA vem cada vez mais integrando os serviços de saúde sexual e reprodutiva em suas clínicas, inclusive dando maior enfoque às necessidades dos jovens (55). Entre 1990 e 2000, o uso de preservativos na Colômbia aumentou de 3% a 28% entre as adolescentes não casadas porém sexualmente ativas, e de 4% a 28% entre as mulheres não casadas mas sexualmente ativas de 20 a 24 anos (ver Tabela Web 10).

De forma semelhante, no Senegal, entre a pesquisa de 1992–93 e a de 1997, o uso de preservativos aumentou de 15% a 29% entre as adolescentes não casadas porém sexualmente ativas, e de 7% a 41% entre essas mulheres na faixa de 20 a 24 anos. Recentemente, o Senegal fez esforços substanciais para promover o uso de preservativos entre os jovens (4). (Para obter mais informações sobre o HIV/AIDS entre os jovens, ver o número de Population Reports, Os Jovens e a HIV/AIDS: Podemos Evitar a Catástrofe?, Série L, No. 12, Outono de 2001.)

A procriação por adolescentes

No mundo inteiro, estima-se em 15 milhões o número de partos feitos por mulheres de 15 a 19 anos (7). Os partos feitos por adolescentes podem apresentar riscos especiais de saúde tanto às mulheres como aos recém-nascidos. As mulheres com menos de 20 anos de idade têm maior probabilidade de passarem por complicações maternais do que as mulheres de idade superior a 20 anos (40, 143). Os partos de adolescentes podem ser particularmente perigosos quando a anemia e a desnutrição são comuns e onde o acesso ao tratamento obstétrico é deficiente (61, 107).

As gravidezes não desejadas, sobretudo entre as mulheres não casadas, podem levar a abortos inseguros (70). Por exemplo, as complicações resultantes de abortos inseguros são responsáveis por 40% a 54% de todas as mortes maternais na Etiópia, Mianmar (antiga Birmânia), Senegal, e Trinidad e Tobago, (1).

Nos 50 países em desenvolvimento pesquisados, uma média de 23% das mulheres adolescentes, tanto casadas como não casadas, já deram à luz ou estão grávidas (ver Tabela 11). Os partos adolescentes são mais comuns na África sub-Saara, onde atinge 26% das mulheres de 15 a 19 anos. Na República Centro-Africana, Chade, Guiné, Madagascar, Mali e Niger, mais de um terço das adolescentes estão grávidas ou já tiveram um filho.

Em média, segundo as 16 pesquisas feitas na América Latina e Caribe, 19% de todas as mulheres adolescentes já iniciaram a procriação. Os níveis são os mais altos em El Salvador e Nicarágua, com 25%. Em nove países pesquisados na Europa Oriental e Ásia Central, cerca de 8% das adolescentes já são mães. (Os dados de pesquisa para a maioria dos países da Ásia, África do Norte e Oriente Médio estão disponíveis somente para adolescentes casadas e, portanto, não são comparáveis.)

A maioria das adolescentes casadas ou que fazem parte de uma união conjugal já iniciaram o processo de procriação. Na América Latina e Caribe, em média, 80% das adolescentes casadas já deram à luz e, na África sub-Saara, 73%. Entre todos os países em desenvolvimento pesquisados, a África do Sul tem a menor proporção (50%) de adolescentes casadas que já iniciaram a procriação.

Entre as adolescentes não casadas dos 49 países em desenvolvimento que dispõem de dados, uma média de cerca de 7% já iniciaram o processo de procriação. Mas, em 13 dos 30 países sub-Saara que dispõem de dados desde 1990, entre 10% e 25% das adolescentes não casadas estavam grávidas ou tinham tido um filho. Em outros países, o nível mais alto de partos de mulheres não casadas de 15 a 19 anos ocorre na Nicarágua, com 10%.

Tendências. Os níveis médios de partos por adolescentes, casadas ou não, permaneceram virtualmente iguais, de acordo com os dados de 29 países onde foram feitas pesquisas múltiplas desde 1990. Mas os níveis de partos de adolescentes diminuíram substancialmente em Gana, Moçambique e Uganda (ver Tabela Web 11).

Em Gana, a redução dos níveis de partos de adolescentes tem tido alta prioridade nos últimos anos. O governo adotou uma Política Nacional de Saúde Reprodutiva de Adolescentes, e foram abertos centros de juventude para dar informações sobre planejamento familiar, saúde reprodutiva e sexual, ISTs e seu tratamento (6, 45, 84).

Veja quadro Anúncio do editor

Population Reports é publicado pelo Population Information Program, Center for Communication Programs, The Johns Hopkins School of Public Health, 111 Market Place, Suite 310, Baltimore, Maryland 21202-4012, USA.

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