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acompanha então isso é assim, de muito, muito
tempo. Então eu tenho uma confiança total neles
e nos medicamentos. Porque tem que acreditar,
sabe. Isso me faz um bem enorme.
Você disse que adora frutas. Como é a sua dieta?
Segue alguma?
Sigo. Na parte da manhã quando eu vou para o
clube geralmente eu bato uma aveia. Tem um
leite especial que a minha nutricionista fala muito
dele. É muito bom porque ele tem 90% a menos
de açúcar. Então eu bato com ele uma banana e
uma colher de sopa de aveia. Isso eu tomo e vou
para o clube, às 11h mais ou menos, quando eu
termino minhas atividades lá, chego aqui em casa
e pego pão integral e dou uma douradinha nele e
como uma fruta, um maçã ou uma pêra. Na hora
do almoço eu como uma salada. Na minha salada
tem de tudo. Às vezes tem kiwi, tem manga, maçã,
alface, couve flor, brócolis, coloco de tudo.
E a dieta que você segue foi uma nutricionista que
indicou?
Sim, às vezes eu saio um pouquinho dela também.
Sábado e domingo eu não obedeço nada. Outro dia
eu falei “eu to ficando barriguda”, deve ser isso.
Sábado e domingo eu não vou ficar me prendendo
não. Mas não abuso também.
O que você come quando você foge dessa dieta?
Ih, muita coisa gostosa. Essa semana, por exemplo,
eu mesma fiz. Fui na casa do meu filho e fiz aquela
carne de sol com uma mandioquinha. Depois
peguei aquela banana da terra, nossa menina, mas
ficou bom demais. Às vezes um sorvete, não gosto
de chocolate.
Mas é permitido sair às vezes da dieta?
Uma fuga assim eu dou de vez em quando. E acho
que me faz muito bem, sabe.
A senhora já teve algum vício?
Não. Nem de beber nem de fumar.
A senhora parece ter um convívio muito intenso
com a sua família. Que papel ela tem para sua
saúde e bem estar?
Eu tenho, com todos os meus filhos, que são sete,
tenho onze netos. Faz muito bem. Principalmente
as minhas netas, que eu amo. Na minha época a
vida era uma. Eu acho que de dez em dez anos as
coisas mudam muito. Se eu não me virar também,
não procurar me atualizar junto deles, não vivo. E
estou cansada de ver às vezes quando uma filha
chega, ou filho, ou às vezes neta com a avó e faz
um sinal indicando que ela está “meio gagá”. Eu
acho isso muito ruim, é péssimo. Então para que
isso não aconteça a gente tem que se atualizar.
Ser participativa, olhar, conversar com as filhas. Eu
acho que isso ajuda muito.
A senhora disse que as coisas mudam muito de
tempos em tempos, o que você acha que mudou
nos cuidados com a saúde?
Eu acho que o pessoal não está respeitando mais
a si mesmo sabe. Tenho olhos, pernas, pés e o
coração, eu tenho tudo. Eu observo tudo em mim
para ver se está tudo bem e vou buscar aquilo que
me faz bem. Às vezes eu vejo a pessoa perder tanto
tempo sabe, jogando buraco. Às vezes a pessoa se
detona com bebida, se detona com cigarro, com
abuso de fritura que não faz bem. Tem tanta coisa
saudável gostosa que você pode comer. Se você
vai a um restaurante pode escolher. Você pega
aquele filé de peixe, aquele mais gostoso, pega
uma alface, uma salada gostosa. Você fica super
bem alimentada. Uma alimentação sadia e boa a
gente tem que buscar.
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