Compêndio de Neurologia Infantil – 2a edição - Capítulo 35 - Esclerose Múltipla na População Pediátrica

FONSECA - 35 Rodrigo Santiago Gomez. Introdução. A esclerose múltipla (EM) é tipicamente considerada uma doença de adultos jovens. Os quadros recorrentes de eventos neurológicos em face de múltiplas lesões visibilizadas na ressonância magnética (RM) do encéfalo eram inicialmente considerados de natureza diferente da esclerose múltipla. Como exemplos podem ser citados causa vascular, mitocondrial, desmielinizante, encefalomielite disseminada aguda (ADEM), leucodistrofia, sarcoidose, linfoma e distúrbios metabólicos. Entretanto, os dados epidemiológicos sugerem que a prevalência de EM pediátrica está em torno de 1,35 a 2,5 para cada 100.000 crianças, similar à da leucodistrofia metacromática, que é de 2,5 para 100.000.1 Estudos epidemiológicos indicam que pelo menos 2% a 5% da população adulta apresentou EM ainda quando crianças ou adolescentes.2. Os avanços nos métodos diagnósticos e a terapêutica modificadora do curso clínico na EM tornam importantes a investigação clínica e a consideração diagnóstica de EM nessa faixa populacional. A apresentação clínica, a avaliação diagnóstica, o tratamento e o prognóstico diferem em relação à população adulta e ainda são pouco estudados. Pesquisas....

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