Compêndio de Neurologia Infantil – 2a edição - Capítulo 24 - Epilepsias Refratárias da Infância – Indicação Cirúrgica

FONSECA - 24 Jaderson Costa da Costa. INTRODUÇÃO. Nas últimas duas décadas, e mais notadamente nos últimos anos, tem aumentado o número de centros dedicados ao tratamento cirúrgico da epilepsia em crianças.19,37-39,41,90,117-120 O crescente interesse se deve a pelo menos dois fatores: os bons resultados na maioria dos pacientes e a introdução de novas técnicas de investigação, especialmente de neuroimagem.6 O leitor deve ter em mente que a cirurgia da epilepsia em crianças é particularmente mais complexa do que em adultos, pois será realizada (1) em um ser em desenvolvimento e, portanto, com constante mudança em suas características neurobiológicas; (2) em virtude da ocorrência precoce das crises e intervenção, há maior potencial de repercussão no desenvolvimento da criança; (3) ocorre em um momento de grande plasticidade e, portanto, de maior reorganização/adaptação pós-cirúrgica. Pelo menos três condições devem ser satisfeitas para que seja considerado o tratamento cirúrgico das epilepsias: (1) a presença de crises epilépticas refratárias ao tratamento medicamentoso; (2) a real probabilidade de resultados satisfatórios, tanto em relação ao controle das crises como à qualidade de vida; e (3) a real possibilidade....

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