PEREIRA 13 INTRODUÇÃO. Apesar de melhorias na função ventricular e nos desfechos a longo prazo apresentados pelo tratamento farmacológico da insuficiência cardíaca (IC), os resultados continuam sendo insuficientes, e a mortalidade permanece elevada. As opções de tratamento cirúrgico para a doença em estágio final são diversas, e novos tipos de tratamento continuam a ser desenvolvidos como alternativas ao transplante. Além disso, procedimentos que eram contraindicados em corações insuficientes estão sendo utilizados para estabilizar ou reverter o remodelamento cardíaco e melhorar a função ventricular.1. Embora não exista cura, o padrão-ouro do tratamento cirúrgico para o estágio final da IC ainda é o transplante cardíaco; entretanto, ele não é uma ótima opção de tratamento em razão, principalmente, da falta de doadores. Para os pacientes que conseguem realizá-lo, a expectativa de vida em 1 e 5 anos é de 85% e 68,5%, respectivamente. Apesar do sucesso, o transplante tem sido relegado como um último recurso: uma opção para os pacientes que foram malsucedidos em todas as outras opções terapêuticas disponíveis. Esses fatos, portanto, servem....