Manual de Urgências em Pronto Socorro - Parte 02 - Urgências Clínicas - Capítulo 62 - Crise Convulsiva

Odilon Braz Cardoso. I. Introdução. A crise convulsiva é a forma mais frequente de manifestação epiléptica. A epilepsia (palavra grega que significa “tomar de surpresa”) pode ser definida como um distúrbio cerebral de início e fim bruscos (paroxísticos), com duração de segundos a minutos, e repetitivo. Raramente, é de longa duração, e, neste caso, deve-se estar atento à possibilidade de outro diagnóstico (histeria, tétano, intoxicação exógena etc. ). Cerca de 20% dos pacientes em uso de antiepilépticos encaminhados para centros de referência em epilepsia não têm esta doença.. Pode ou não haver perda de consciência (quase sempre há). As crises podem ser generalizadas (ausências típica ou atípica, tônica e/ou clônica, e mioclônicas), parciais (simples ou complexa) e erráticas do recém-nascido.. As crises parciais podem ter sintomatologia elementar motora, sensitiva, visual, auditiva, da linguagem, olfatória, gustativa, vertiginosa, autonômica (digestiva, circulatória e vasomotora, enurética, respiratória ou sexual), bem como podem ter semiologia elaborada, complexa (ilusória, alucinatória,....

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