Sérgio Carlos Nahas. . Resumo. . Foram estudados 21 doentes portadores de retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI) de longa evolução, período igual ou superior a sete anos, considerados dentro do grupo de risco de neoplasia do intestino grosso, por meio de: (a) emprego da colonoscopia com múltiplas biópsias para análise dos fragmentos da mucosa; (b) processamento pela hematoxilina-eosina para identificação de alterações histopatológicas e (c) processamento pela citometria digital para a quantificação do DNA em núcleos de células do epitélio da mucosa do intestino grosso.. . O tempo médio de evolução da doença foi de 14,24 anos. Em três pacientes, as imagens foram compatíveis com processo de massa vegetante, sugestivo de lesão maligna à colonoscopia. A associação de RCUI a câncer ocorreu em 14,28% dessa casuística. A colonoscopia com biópsias múltiplas serviu para o diagnóstico de todos os casos e, em um deles, para realizar uma polipectomia curativa. A citometria digital na RCUI apresentou histograma de DNA diplóide. Nos casos de RCUI e câncer,....