Paulo Roberto Savassi-Rocha. Marco Antônio Cabezas Andrade. Soraya Rodrigues de Almeida. Marcelo Dias Sanches. Introdução. Para a obtenção de bons resultados no tratamento cirúrgico do megaesôfago é imprescindível que as operações levem em consideração não apenas o grau de dilatação do órgão, mas também a persistência ou não da atividade motora do mesmo. Sendo assim, do ponto de vista prático, e tendo em vista as opções terapêuticas, é adequado dividir o megaesôfago em não-avançado e avançado.. No primeiro, o órgão mantém a sua posição vertical e parte de sua atividade motora em graus variáveis. Seu maior diâmetro é inferior a 10cm. O tratamento cirúrgico, nesses casos, interessa a região da transição esofagogástrica e tem, como princípio, a realização de cardiomiotomia ampla (numa extensão de 9cm, sendo 6cm acima e 3cm abaixo da transição esofagogástrica) associada a fundoplicatura parcial ântero-lateral esquerda, recobrindo o local da miotomia, conforme proposto por Pinotti et al.9,11. Estes autores, aliás, propuseram cardiomiectomia, em vez da miotomia, com retirada de fita muscular....