Pediatria - Consulta Rápida - 2ª edição - Seção 01 - Capítulo 209 - Sífilis Congênita

Dados Básicos. Descrição . DST que pode infectar o feto por transmissão via placentária ou por contato com lesão infectante no momento do parto. A infecção fetal pode levar à natimortalidade, prematuridade, infecção congênita ou morte neonatal. Esta doença leva ao óbito de até 40% dos fetos e RN infectados. Acredita-se que a infecção ocorra em quase 100% das crianças nascidas de mães com doença em estágio primário ou secundário, embora somente metade dessas crianças apresentem sintomas. No estágio latente precoce de infecção materna, a taxa de transmissão cai para cerca de 40%, e no latente tardio, para 6 a 14%. Mesmo com diagnóstico e tratamento pré-natais adequados, até 11% das crianças podem apresentar infecção do sistema nervoso central. . As manifestações clínicas aparecem nos 2 primeiros anos de vida; geralmente nos primeiros 3 meses, definese o quadro como sendo sífilis congênita precoce, surgindo após esta idade como sífilis congênita tardia. . A sífilis congênita precoce associa-se à anemia hemolítica, hepatoesplenomegalia, e lesões cutâneas bolhosas. Periostite, osteocondrite e meningite, são também, achados comuns. A sífilis congênita tardia pode apresentar periostite dos ossos do crânio, alterações dentárias, nariz em sela, tíbia em sabre, surdez neurosensorial e manifestações do sistema nervoso central. .

Divulgação



conteúdos relacionados
Search_LibdocFree @SearchWordsAux='Pediatria - Consulta Rápida - 2ª edição',@type='ARTICLE', @libdocidant=0, @max_rows=10, @key_rank=0


Assinantes


Esqueceu a senha?