Simone Sudbrack . Ana Luiza Barish. Daniela Wortman. Renata Mena Barreto. Carine Petry. João Carlos Santana. Cláudia Picolli. O exame da faringe e da boca pode ser considerado um dos mais desagradáveis em Pediatria, o que, muitas vezes, justifica que seja realizado no final de toda a consulta. A confiança da criança é um processo que se consolida após um certo tempo de relacionamento. Ao examinador cabe tentar, de todas as maneiras, deixá-la segura e, conseqüentemente, conquistar a sua colaboração. Por outro lado, o exame da faringe e da boca é bastante objetivo e, costumeiramente, suficiente para elucidar diversos diagnósticos.. As queixas clínicas relacionadas à boca e à faringe são muito comuns na prática pediátrica, e alguns sinais e sintomas merecem ser destacados: a dor de garganta, a odinofagia (dor para engolir), a rouquidão e o estridor laríngeo, as adenopatias satélites, as lesões erosivas da mucosa, as erupções dentárias, as gengivites e as cáries.. O examinador deve estar qualificado, tanto para realizar uma entrevista adequada quanto para reconhecer características anatômicas e fisiológicas dessa área.....