Josivan Gomes de Lima . Lúcia Helena Coelho Nóbrega. . Introdução. . Com a melhoria das técnicas cirúrgicas e o aparecimento de novas drogas imunossupressoras, os transplantes se tornaram mais efetivos devido à menor taxa de rejeição, aumentando a sobrevida para pacientes outrora condenados pela falha no órgão‑alvo (coração, rins, pulmão, fígado).. . Porém após a realização destes procedimentos de substituição do órgão em falência, mesmo naqueles pacientes que apresentam densidade mineral óssea normal antes do transplante, há um aumento na incidência e prevalência de fraturas e perda ósseas, principalmente nos primeiros seis meses a um ano após a cirurgia. Logo, a morbimortalidade, já aumentada em decorrência do transplante e da imunossupressão, eleva‑se ainda mais com a maior predisposição a fraturas ósseas.. . Mesmo os pacientes com massa óssea normal antes do transplante podem desenvolver osteoporose, porém a densidade mineral óssea antes do procedimento geralmente já está comprometida devido a fatores intrínsecos de cada doença de base: pacientes com doença renal em estágio final apresentam hiperparatiroidismo secundário e deficiência....