Não há utilidade em reproduzir aqui o que tradicionalmente tem sido mostrado nos livros de anatomia. Também não é possível que se faça uma apresentação superficial: é preciso conhecer a anatomia dos livros, solfejo dos cirurgiões, antes de se passar ao nível superior de compreensão, que é a anatomia cirúrgica. A anatomia descritiva dos órgãos, as arborizações vasculares, a inervação e a vascularização de todos os órgãos pélvicos, as estruturas osteomusculares da bacia, a anatomia do abdome e de sua parede são consideradas como conhecidas pelo leitor, incluindo as suas principais variações. Na verdade, é preciso nominar todas as estruturas apreendidas ou descartadas, e uma linguagem transmissível. Por exemplo, para desenhar o paracérvix, a estrutura que liga o colo uterino à parede pélvica, deve-se evitar ao máximo os epônimos (ligamento de Mackenrodt), os termos de uso puramente hexagonal (ligamentos subureterais), o latim de cozinha (retinaculum vaginal) ou a anglomania (web). Existe uma nomenclatura anatõmica incompleta mas clara, da qual se tem uma versão afrancesada mas facilmente transposta a partir dos termos latinos, freqüentemente utilizados conforme a origem ou traduzidos de....