POPULATION REPORTS

Continua a revolução reprodutiva


 

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Capítulos

A fertilidade continua em queda

A queda da fertilidade está mais lenta?

Uso de anticoncepcionais

Intenções de uso da contracepção

As opções diferentes de métodos anticoncepcionais

Conhecimento e disponibilidade da contracepção

Outras influências diretas sobre a fertilidade

Preferências em termos de fertilidade

Mulheres jovens

Sobrevivência e saúde das crianças

Saúde maternal

Bibliografia

Quadros e Tabelas

 

Publicado pelo INFO Project, Center for Communication Programs, The Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, 111 Market Place, Suite 310, Baltimore, Maryland 21202, EUA.

Volume XXXI,
Número
2
Primavera de 2003
Série M, Número 17

Intenções de uso da contracepção

As pesquisas perguntam às mulheres casadas que não estejam usando a contracepção à época da pesquisa, inclusive mulheres grávidas, se têm a intenção de usá-la no futuro. A porcentagem que diz ter a intenção de usar a contracepção varia entre as regiões, desde cerca de 41% no Oriente Médio e África do Norte, a 57% na América Latina e Caribe (ver Tabela Web E).

Nos países da região sub-Saara, os níveis de intenção de usar a contracepção são de 44% em média, variando de 14% no Chade a 74% no Malauí. Entre os países da Europa Oriental e Ásia Central, as porcentagens mais baixas de mulheres com intenção de usar a contracepção são de 36% na Armênia e cerca de 46% na região como um todo. Cerca de metade das mulheres casadas na Ásia intencionam usar o planejamento familiar no futuro, dentro de uma faixa que varia de 15% no Paquistão a 73% no Nepal.

As intenções de usar a contracepção variam entre os diferentes grupos de mulheres casadas. As que já têm mais filhos são provavelmente as que intencionam usar a contracepção em breve. Além disso, é provável que desde o início do seu período de procriação, as mulheres já planejem usar a contracepção algum dia, mas é menos provável que declarem que planejam usá-la em breve, provavelmente porque muitas querem ter mais filhos.

Razões da não intenção de usar a contracepção. As pesquisas também perguntam às mulheres casadas que não usam atualmente a contracepção e não pretendem usá-la qual é a razão principal desta não intenção. Não são perguntadas as segundas ou terceiras razões, apesar destas também poderem ser importantes (92).

Exceto na África sub-Saara, a principal razão que as mulheres dão por não usar a contracepção é de que elas têm pouco risco de engravidar, ou seja, por serem subfecundas, infecundas, menopáusicas ou esterilizadas (ver Tabela Web F). Como seria de se esperar, muitas mulheres dizem que não têm a intenção de usar a contracepção porque estão grávidas ou porque querem ter mais filhos – razão mais freqüente dada na África sub-Saara.

Entre as outras razões importantes dadas frequentemente está o receio de efeitos colaterais; esta é a razão principal dada pelas mulheres em Gana, Haiti e Filipinas. Em alguns países, são também importantes as razões relacionadas à religião ou a oposição das entrevistadas ou outras pessoas ao planejamento familiar.

Relativamente poucas mulheres casadas que não estejam usando a contracepção indicam a falta de conhecimento dos métodos de planejamento familiar ou de fontes de fornecimento como a razão pela qual não têm a intenção de usá-lo no futuro. Estas respostas são mais comuns na África sub-Saara, com uma média de 10%, mas podendo chegar a 29% no Chade. Nos países em desenvolvimento como um todo, menos de 1% das mulheres casadas dão razões relacionadas com a falta de acesso ao planejamento familiar, custo ou dificuldades de obtenção de métodos anticoncepcionais específicos.

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