Fig. 13-14

Fig. 13-14. A. Ilustração do coração deslocado da cavidade pericárdica, anterior e cranialmente, para uma melhor exposição de uma ruptura septal posterior, em grande parte como ela seria vista ao fazermos a ponte da artéria coronária descendente.⁴³ Como se vê nas três zonas pontilhadas, o infarto pode localizar-se da superfície diafragmática do ventrículo direito (VD), diretamente sobre a artéria coronária descendente posterior e o septo subjacente ou na parede livre posterior do ventrículo esquerdo (VE). A ventriculotomia deve localizar-se no centro do infarto (linha tracejada, para cada zona de infarto), para evitar a laceração pelas suturas do miocárdio friável. IV = interventricular ACD = artéria coronária direita; ACE = artéria coronária esquerda. (De W. M. Daggett, R. A. Guyton, E. D. Mundth, et al., Surgery for post-myocardial infarct ventricle septal defect. Ann. Surg. 186: 260, 1977, Com permissão.) B. Ilustração de infartectomia em um paciente com infarto do miocárdio inferior e um defeito de septo interventricular (DSIV) posterior, associados com oclusão de artéria coronária direita. Neste caso, o infarto posterior localiza-se diretamente sobre o septo e circunda os vasos coronários descendentes posteriores. VD = superfície diafragmática do ventrículo direito, APICE = ápice ventricular direito, VE = ventrículo esquerdo póstero-basal, VCI = veia cava inferior. O infarto posterior (linha tracejada) é visto com suas margens sendo excisadas para expor o DSIV subjacente. C.O infarto posterior foi cortado e o septo necrótico desbridado. O DSIV é fechado com um retalho de Dacron franzido, suturado ao lado ventricular esquerdo do septo; as suturas são trazidas para a parede livre ventricular direita, sendo escoradas com pedaços de feltro de Teflon. D. A correção cirúrgica é completada fechando-se o defeito na parede ventricular esquerda posterior, que foi produzido pela infartectomia, com um retalho de Teflon ou Dacron firmemente ondulado; cada sutura é escorada com feltro de Teflon.