O Nó Sinoatrial
O coração humano se contrai mais de 100.000 vezes num único dia. Em condições
normais, cada batimento cardíaco é iniciado num pequeno grupo de células da parede do
átrio direito, o nó sinoatrial (NSA) ou marcapasso.
O NSA é o marcapasso do coração. Foi descrito em 1907 por Keith e Flack28
e tem sido tema de inúmeras pesquisas morfológicas. Está correlacionado com várias
alterações eletrofisiológicas do coração, como por exemplo a disfunção do NSA,9
a taquicardia e a bradicardia, a arritmia atrial, o ritmo ectópico atrial e as
taquiarritmias.46 A importância do exame histopatológico do NSA é evidente,
e ele não deve ser negligenciado na correlação anatomoclínica e, principalmente, na
investigação da "morte súbita".1,43
O NSA localiza-se sobre o sulco terminal, cavalgando-o lateralmente no encontro da veia
cava superior com o átrio direito (aí freqüentemente encontramos uma placa de gordura
que dá uma aparência inconfundível à região)54 (Fig. 6-1). A forma do NSA é muito variável,
mas freqüentemente ele é alongado e tem o maior diâmetro no sentido do sulco terminal
(cujo comprimento médio é de 15 mm no adulto, com largura de 5 mm e espessura de 1,5
mm).19
Em geral, o NSA não pode ser dissecado macroscopicamente, mas é facilmente
demonstrado em cortes histológicos, onde a presença da artéria do NSA (central ou
excentricamente) é um bom guia para a sua localização e identificação19,10 (Fig. 6-2). Na criança, temos visto que a
artéria do NSA encontra-se espiralada no trajeto dentro do NSA,34 e no adulto
há descrições de artérias do NSA encurvadas (com a forma de um S).41 James19
formulou a hipótese de que a íntima relação da artéria com o NSA seria
importante, funcionando como um mecanismo de regulação do NSA (que seria influenciado
pela pulsação de sua própria artéria).
O NSA está situado imediatamente abaixo do epicárdio da região, com as células
nodais contidas numa matriz abundante de tecido conjuntivo fibroelástico (contém mais
fibras colágenas que elásticas).52 Com a idade, o contingente celular
diminui, e aumenta a participação do tecido conjuntivo na constituição do NSA.13
Quatro tipos celulares foram descritos compondo o NSA humano;25,52 em ordem
de freqüência, seriam:
a) célula nodal (N),
b) célula de transição (T),
c) célula grande e clara (célula P, de pale cells),
d) célula miocárdica atrial (miocárdio comum).
Entretanto, discute-se hoje que, com material fixado por técnicas mais acuradas, não
se observa tanta variabilidade na composição celular do NSA.13 De fato, há a
tendência de considerar no NSA a existência da "célula nodal típica"
(células com o citoplasma mais claro devido ao pouco conteúdo em miofibrilas), e
"células do miocárdio de trabalho" (working cells). Todas as formas
transicionais entre estas duas formas extremas seriam possíveis e denominadas, então, de
"células de transição", mas estas não formam um grupo com características
morfológicas bem definidas.42
O
Miocárdio Internodal e a Polêmica Sobre a Existência ou Não de "Feixes
Internodais" Especializados
O suporte morfológico para a identificação de um feixe especializado na condução
cardíaca é a sua constituição (ininterrupta) por células (fibras) de Purkinje ou tipo
Purkinje. Esta é classicamente descrita como uma célula grande, regular, com um grande
núcleo central, poucas miofibrilas dispostas na periferia da célula, o que deixa uma
região clara perinuclear, rica em glicogênio.33 Além disso, devido à
inervação autônoma, normalmente os segmentos do sistema de condução cardíaco são
colinesterase-positivos.
Muitos pesquisadores têm estudado o átrio direito procurando os feixes descritos
originalmente por Wenckebach (1907),55 Thörel (1909)51 e Bachman
(1916).5
James21 descreveu três feixes internodais especializados: anterior, médio
e posterior (correspondentes aos feixes de Wenckebach, Thörel e Bachman). Este autor
estudou cortes seriados do miocárdio entre os nós sinoatrial e atrioventricular em 69
corações humanos. Encontrou os "feixes" apresentando "muitas"
células de Purkinje (apesar de não serem constituídos exclusivamente por estas células
nem serem contínuos). É o seguinte o relato de James21 para os feixes
especializados internodais (Fig. 6-1):
a) o feixe anterior (comparável ao descrito por Bachman) sai do nó sinoatrial
anteriormente, passando pela parede anterior do átrio direito, onde se divide em dois
ramos: um vai ao átrio esquerdo e outro desce obliquamente por detrás da raiz da aorta,
penetrando na porção superior do nó atrioventricular;
b) o feixe médio (correspondente ao descrito por Wenckebach) sai da margem posterior
do nó sinoatrial, passando pelo seio intercava na porção dorsal do septo interatrial
até a margem superior do nó atrioventricular;
c) o feixe posterior (semelhante ao descrito por Thörel) sai da margem posterior do
nó sinoatrial e penetra no miocárdio da crista terminal até a região da válvula da
veia cava inferior e chega ao nó atrioventricular por sua margem posterior.
Os primeiros estudos fisiológicos sobre a condução cardíaca concluíram que a
excitação atrial acontece como a "progressão de ondas concêntricas na superfície
da água de um lago tranqüilo após a queda de uma pedra".30
Posteriormente, outros estudos relataram a existência de vias de condução rápidas no
átrio.16,17
Existe transmissão mais rápida da excitação cardíaca através do miocárdio da
crista terminal nos mamíferos. Por exemplo, estudos eletrofisiológicos demonstraram, no
coelho, um feixe especializado na condução cardíaca no átrio direito, o SARB
(sinoatrial ring bundle).44,45
Os cirurgiões cardíacos conhecem bem as arritmias que ocorrem após atriotomias
transversas que seccionam a crista terminal.8,15,18 e patologistas consideram a
lesão desta estrutura do átrio direito a origem da síndrome de disfunção do nó
sinoatrial.46 Além disso, a modificação da onda P do eletrocardiograma, sem
modificação do eixo cardíaco, pode ser interpretada como bloqueio de um ou mais
"feixes internodais". 14,29,47,57
Estes dados fisiológicos, clínicos, cirúrgicos e patológicos concordam com alguns
estudos morfológicos que identificam no miocárdio da crista terminal, por exemplo, um
feixe internodal especializado (o posterior). 21,23,39,48,50
Não existem feixes contínuos constituídos por fibras do tipo Purkinje no miocárdio
atrial,52 tampouco feixes colinesterase-positivos foram identificados no
miocárdio internodal.11 Dos pontos de vista anatômico e microscópico, o
septo interatrial e a crista terminal apresentam somente células do miocárdio atrial.
Feixes de células morfologicamente especializadas não existem nos átrios.13,32
O estudo quantitativo das células da crista terminal demonstrou que estas são células
miocárdicas atriais comuns, distintas das células de porções reconhecidamente
especializadas, como o feixe atrioventricular (de His).35
Considera-se entretanto que existam vias preferenciais de propagação da excitação
do nó sinoatrial ao nó atrioventricular, que podem ser explicadas simplesmente pela
disposição e forma do miocárdio atrial contornando os diversos óstios do átrio
direito (das veias cavas, do seio coronário).27
A
Região Juncional Atrioventricular e Origem dos Ramos Direito e Esquerdo
Entende-se por região juncional atrioventricular o conjunto de estruturas do sistema
de condução cardíaco que fazem a conexão do miocárdio atrial com o ventricular. São
elas o nó atrioventricular (NAV) e o feixe atrioventricular (FAV: feixe de His). A
função da região juncional atrioventricular é, em parte, provocar um atraso na
propagação do estímulo atrioventricular, assegurando assim uma ativação coordenada do
miocárdio ventricular.3
Podemos incluir também na região juncional os troncos de divisão do FAV, os ramos
direito e esquerdo. Entretanto, a manifestação eletrocardiográfica da lesão do NAV
e/ou FAV é diferente daquela produzida pela lesão do ramo direito, ou do ramo esquerdo.
Parece que todas estas estruturas juncionais do sistema de condução normalmente são
dissecáveis no homem macroscopicamente,56 embora nossa experiência no
Departamento de Anatomia da UERJ diga o contrário.
O NAV foi originalmente descrito por Tawara (1906).49 Encontra-se na região
subendocárdica da parte inferior do átrio direito, em frente à esquerda do óstio do
seio coronário, no chamado "triângulo de Koch".2 Este é mais bem
visto quando tracionamos a válvula da veia cava inferior; seus limites são:
a) a base é o óstio do seio coronário;
b) o ápice vai em direção do trígono fibroso direito;
c) o lado superior é a continuação da prega da válvula da veia cava inferior;
d) o lado inferior é o anel fibroso da valva tricúspide (imediatamente acima da
válvula septal).
O NAV apresenta duas porções: de transição (ou superficial) e compacta (ou
profunda).53 A porção de transição relaciona-se com o miocárdio atrial e,
progressivamente, à medida que se aprofunda penetrando no trígono fibroso direito,
adquire o aspecto compacto. Estas características parecem comuns a outros primatas
não-humanos36,37 (Fig. 6-3).
Fibras miocárdicas atriais podem fazer contato diretamente com as porções mais
distais do NAV, próximo à saída do FAV (portanto desviando-se do NAV propriamente
dito). Estas fibras foram descritas por James,200 que as chamou de "fibras
de by-pass" para explicar anormalidades na condução atrioventricular detectadas
eletrofisiologicamente (pré-excitação ventricular). Contudo, embora não se discuta a
existência destas fibras, o complexo arranjo das fibras de by-pass originalmente descrito
não tem sido confirmado por outros estudos mais recentes.7
No homem (e também no cão) encontram-se quatro tipos de células no NAV:22
a) célula clara e arredondada (idêntica à célula P do NSA),
b) célula de transição (célula T, a mais numerosa no NAV),
C) célula de Purkinje,
d) célula miocárdica comum.
Entretanto, esta variedade celular na composição do NAV não é unanimemente aceita
pelos morfologistas. Parece mais simples (e mais correto) considerar que as células do
NAV têm muitas formas intermediárias e distinguem-se porque apresentam poucas
miofibrilas dispostas em torno do núcleo e grânulos atriais4,13 (Fig. 6-4).
A porção compacta do NAV tem continuidade com o FAV. Este penetra no trígono fibroso
direito e, depois de um trajeto curto, bifurca-se próximo à parte membranácea do septo
interventricular (SIV), na altura da válvula aórtica posterior (não-coronária) (Fig. 6-3).
O ramo direito faz com o FAV um ângulo obtuso e desce pelo subendocárdio da face
direita do septo interventricular; corresponde assim a uma continuação do FAV.38
Topograficamente, relaciona-se com a corda tendínea mais superior da válvula septal da
tricúspide, atingindo depois a trabécula septomarginal, o ápice do ventrículo direito
e sua parede livre (através do músculo papilar anterior) (Figs. 6-5 e 6-6).
Do tronco do ramo direito, superiormente, podem sair ramificações subendocárdicas
finas para o miocárdio do SIV, que poderiam ser a base morfológica para explicar
determinados bloqueios de ramo paradoxais.6
O ramo esquerdo destaca-se perpendicularmente do FAV na margem inferior da parte
membranácea do SIV em direção ao subendocárdio de sua face esquerda.2
Topograficamente, aparece entre as válvulas aórticas direita e posterior com largura de
3 a 8 mm.40 Este padrão de formação dos ramos também é encontrado em
outros primatas não-humanos36,37 (Figs.
6-5 e 6-6).
Parece haver muita variabilidade individual no modo de distribuição do ramo esquerdo
sobre a face esquerda do SIV. A descrição simplificada de um ramo esquerdo dividindo-se
em dois feixes distintos (anterior e posterior), que serviu de base ao conceito de
hemibloqueio, está presente apenas numa pequena percentagem de corações. Normalmente, o
ramo esquerdo é um feixe largo e difuso onde dificilmente podemos separar porções
independentes. 40
Tanto o FAV quanto os ramos direito e esquerdo são constituídos principalmente por
células de Purkinje ou tipo Purkinje. Estas são, entretanto, menos numerosas no ramo
direito em comparação ao esquerdo.24,26
Feixes de Condução Acessórios
Como vimos no item precedente, a propagação do estímulo sofre normalmente um atraso
ao passar pela região juncional atrioventricular. Quando feixes acessórios de condução
fazem o curto-circuito desta região, ocorre uma pré-excitação ventricular, como na
síndrome de Wolff-Parkinson-White. Morfologicamente, podemos identificar quatro tipos
principais de feixes de condução acessórios:2 (Fig 6-7)
a) feixes acessórios de conexão atrioventricular independente da região juncional
("feixes de Kent");
b) conexões entre a região juncional e o miocárdio ventricular (fibras
nodoventriculares ou fasciculoventriculares, descritas por Mahaim e Winston31
como fibras paraespecíficas);
c) conexões entre o miocárdio atrial e a porção mais distal da região juncional
("fibras de james");21
d) fibras que produzem vias alternativas dentro da região juncional propriamente dita
e que podem contornar a zona produtora do atraso atrioventricular ("fibras de
by-pass").20
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