- Dopamina -
Efeito inotrópico positivo, aumento do fluxo renal e pouca alteração da freqüência cardíaca em doses inferiores a 5 ug/Kg/mim
- Dobutamina -
Melhor efeito inotrópico do que a dopamina e menos taquicardizante, podendo-se chegar a doses de 30 ug/Kg/mim. Se efeito em aumentar a PA é menor do que o da dopamina. Mais usada para insuficiência cardíaca grave sem choque
- Noradrenalina -
Vasoconstritor potente, eleva pouco a freqüência cardíaca. Sua ação vasoconstritora intensa pode dificultar a perfusão tissular, sendo muitas vezes necessário associar vasodilatadores. Sua dose é de 0,5-4 ug/mim
- Adrenalina -
Raramente empregada, devido á sua potente ação cronotrópica e vasoconstritora. Reservada principalmente para parada cardíaca. Dose: 1-4 ug/mim
- Isoproterenol -
Potente inotrópico, cronotrópico e vasodilatador periférico, usado em pacientes com sinais de vasoconstrição e bradicardia. Uso para choque associado a bloqueios cardíacos e bradicardias. Dose: 0,25-4 ug/mim
- Nitroprussiato de sódio -
Indicado nos casos de PA sistólica acima de 90 mmHg ou PIA acima de 70 mmHg, associados à resistência aumentada, na dose de 0,5-8 ug/Kg/mim, associado com dopamina, noradrenalina ou ambos. Está também indicado em pacientes com balão intra-aórtico e resistência sistêmica aumentada
- Digital -
Não é droga de primeira escolha no choque cardiogênico, quando existem condições favoráveis à intoxicação e desfavoráveis à sua ação
- Outras medidas
Implante de marcapasso provisório (para tratar bradiarritmias)
Cardioversão elétrica (para tratar arritmias graves)
Uso de antiarrítmicos (descrito em outro capítulo)
Uso do balão intra-aórtico
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