Quadro 07-4. Drogas usadas no tratamento do choque cardiogênico

  1. Dopamina - Efeito inotrópico positivo, aumento do fluxo renal e pouca alteração da freqüência cardíaca em doses inferiores a 5 ug/Kg/mim
  2. Dobutamina - Melhor efeito inotrópico do que a dopamina e menos taquicardizante, podendo-se chegar a doses de 30 ug/Kg/mim. Se efeito em aumentar a PA é menor do que o da dopamina. Mais usada para insuficiência cardíaca grave sem choque
  3. Noradrenalina - Vasoconstritor potente, eleva pouco a freqüência cardíaca. Sua ação vasoconstritora intensa pode dificultar a perfusão tissular, sendo muitas vezes necessário associar vasodilatadores. Sua dose é de 0,5-4 ug/mim
  4. Adrenalina - Raramente empregada, devido á sua potente ação cronotrópica e vasoconstritora. Reservada principalmente para parada cardíaca. Dose: 1-4 ug/mim
  5. Isoproterenol - Potente inotrópico, cronotrópico e vasodilatador periférico, usado em pacientes com sinais de vasoconstrição e bradicardia. Uso para choque associado a bloqueios cardíacos e bradicardias. Dose: 0,25-4 ug/mim
  6. Nitroprussiato de sódio - Indicado nos casos de PA sistólica acima de 90 mmHg ou PIA acima de 70 mmHg, associados à resistência aumentada, na dose de 0,5-8 ug/Kg/mim, associado com dopamina, noradrenalina ou ambos. Está também indicado em pacientes com balão intra-aórtico e resistência sistêmica aumentada
  7. Digital - Não é droga de primeira escolha no choque cardiogênico, quando existem condições favoráveis à intoxicação e desfavoráveis à sua ação
  8. Outras medidas

Implante de marcapasso provisório (para tratar bradiarritmias)

Cardioversão elétrica (para tratar arritmias graves)

Uso de antiarrítmicos (descrito em outro capítulo)

Uso do balão intra-aórtico

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Manual de Urgências em Pronto-Socorro - 5a. Ed. - 1996.