Introdução Clarisse Zaitz Primavera de 1995 O apaixonante um mundo dos fungos está em contato com o homem
há milhares de anos. As civilizações Grega, Romana e Hindu consideravam os fungos
"alimento sagrado" e "comida dos Deuses e Reis ". Através dos anos,
os fungos foram utilizados para múltiplos fins: ornamentação, alimentação e
produção de vários antibióticos ( penicilina, griseofulvina, estreptomicina,
anfotericina B, cefalosporinas e outros ). Existem fungos macroscópicos venenosos que, quando ingeridos, produzem
intoxicações e/ou alucinações . São agentes de Micetismo. A ingestão contínua e prolongada de alimentos embolorados ou
contaminados por fungos produtores de micotoxinas pode levar à micotoxicose. Alguns fungos são responsáveis por infecções que podem ser desde
assintomáticas , benignas, até graves e fatais. São as micoses. Fungos também podem
ser agentes de hipersensibilidade. Micologia médica é o estudo dos fungos patogênicos e das micoses,
micetismos , micotoxicoses e hipersensibilidades por eles determinadas, tanto no homem
como no animal. Por tradição , os actinomicetos patogênicos e as infecções que eles
provocam, bem como as algas patogênicas dos gêneros Prototheca e Chlorella, também são
estudados dentro da Micologia Médica. O diagnóstico de laboratório , o controle individual e coletivo dessa
infecções , bem como o arsenal terapêutico disponível, fazem parte dos objetivos de
estudo da micologia médica. Segundo Linneu, os fungos recebem denominação binominal. Cada
fungo é conhecido pelo seu gênero e sua espécie. Fungos são microorganismos eucarióticos (núcleo diferenciado), podem
ser micro ou macroscópicos, aeróbios ou microaerófilos. Contêm quitina em sua parede
celular, necessitam de alimentos orgânicos para a sua sobrevivência e crescem em meio de
Sabouraud. Podem ser saprófitos ou patogênicos e pertencem ao Reino Fungi
(Wittaker-1969). Quatro subdivsões são reconhecidas: Deuteromycotina (fungos
imperfeitos), Zygomycotina, Ascomycotina e Basidiomycotina. Os fungos podem ser reconhecidos por sua macro e micromorfologia.
Macromorfologicamente são divididos em filamentosos(bolores) e leveduriformes. A
identificação micromorfológica se faz através de seu micélio (conjunto de hifas)
vegetativo e/ou reprodutivo. O micélio vegetativo é responsável pelo crescimento da espécie. Nos
fungos filamentosos é pluricelular, podendo ser septado ou cenicítico (sem ou com raros
septos), hialino ou demácio, enquanto nos fungos leveduriformes é unicelular. O micélio reprodutivo é responsável pela perpetuação da espécie.
O órgão reprodutor é o conídio ou esporo. Os conídios ou esporos podem ser assexuados
ou sexuados, externos (ectósporos) ou internos (endósporos). O tipo de esporo ou
conídio permite a identificação da subdivisão à qual o fungo pertence: Ver Quadro 1 Os fungos podem ser identificados por seus aspectos: em vida
parasitária (exame direto ou anatomopatológico), macro (culturas) ou microscópicos
(estudo microscópico das culturas – microcultura ou cultivo em lâmina). Quando estudamos os aspectos de um fungo em vida parasitária , podemos
utilizar o exame direto vários materiais )escamas, pêlos, secreções, grãos , urina,
sangue, liquor e outros). Estes podem ser apenas clarificados pelo hidróxido de potássio
ou então corados por diversos corantes ( tinta azul lavável, tinta da China etc.) e por
vários métodos (Gram, Leishman, Giemsa etc. ). Aspectos em vida parasitária também
podem ser estudados através de exame anatomo-patológico corado pelo P.A.S. ou impregnado
pela prata. Deve-se ressaltar que a identificação de um fungo em vida parasitária nos
permite denominar a infecção em questão (Pitiríase Versicolor, Piedra Preta,
Dermatofitose, Candidíase, Cromomicose, Paracoccidioidomicose etc. ) Os aspectos macroscópicos de um fungo, isto é, o estudo de sua
cultura em meio de Sabouraud ou Sabouraud modificado , devem ser avaliados quanto à
possibilidade da colônia ser filamentosa ou leveduriforme, bem como às características
de coloração e topografia de seu anverso ou reverso. O aspecto microscópico de um fungo avaliado pelo estudo microscópico
da cultura do mesmo é feito através do microcultivo ou do cultivo em lâmina., técnica
desenvolvida por Ridell em 1950, que utiliza o lactofenol azul de algodão como corante e
permite o estudo dos micélios: vegetativo e reprodutivo. O crescimento de uma cultura ou de um cultivo em lâmina é variável e
depende : do fungo, da temperatura e do meio de cultura utilizado. O quadro abaixo agrupar
essas variáveis para os principais fungos patogênicos. Ver Quadro 2 Alguns fungos necessitam de provas biológicas, nutricionais ou
bioquímicas adicionais , para sua identificação. No caso dos dermatófitos e leveduras,
as provas mais comumente utilizadas foram incluídas neste atlas , em capítulo especial. Micoses , expressão utilizada por Rudolf Virchow em 1856, são
classicamente divididas em superficiais e profundas. Seguiremos a seguinte classificação: Micoses Superficiais Superficiais Propriamente Ditas Pitiríase Versicolor Piedra Branca Piedra Preta Tinha Negra Cutâneas e Cutaneomucosas Dermatofitoses (Tinhas) Candidíases Dermatomicoses (por fungos não dermatófitos e leveduras exógenas) Micoses Profundas Subcutâneas Esporotricose Cromomicose Micetonas Doença de Jorge Lobo Rinosporidiose Feohifomicose Zigomicose Sistêmicas Por Fungos Patogênicos Paracoccidioidomicose Histoplasmose Coccidioidomicose Blastomicose Por Fungos Oportunistas Candidíases Criptococose Hialohifomicose Zigomicose São fungos que se apresentam na forma filamentosa , quando em
temperatura ambiente (25°c) e que têm a capacidade de transformar-se na forma micelina,
quando em temperatura de 37°c. O Dimorfismo é um dos melhores critérios para identificar um fungo
que tem características próprias de patogenicidade. As micoses profundas sistêmicas
causadas por fungos patogênicos são todas determinadas por fungos dimórficos:
paracoccidioidomicose, histoplasmose, coccidioidomicose e blastomicose. Entre as micoses
profundas subcutâneas, a esporotricose tem como agente etiológico um fungo dimórfico.
Mais recentemente , observou-se que a Penicillium marneffei também tem o mesmo tipo de
comportamento. Na realidade, podemos considerar que qualquer fungo pode ser
dimórfico, bifásico ou polimórfico. Assim , a Candida spp, um fungo sapróbio,
apresenta células leveduriformes , porém , quando se torna patogênico, tem a capacidade
de formar pseudofilamentos. Da mesma forma se torna patogênico, tem a capacidade de
formar pseudofilamentos . Da mesma forma se comporta a Malassezia furfur que , quando
determina pitiríase versicolor, apresenta células leveduriformes agrupadas em "
cachos de uvas" e pseudo-hifas grossas e curtas. Os critérios clássicos de cura das infecções fúngicas são
clínicos e micológicos. Acrescenntamos aos critérios clássicos o método da
fluorescência para viabilidade de células fúngicas , desenvolvido no Instituto de
Ciências Biomédicas da Universidade de São paulo, e hoje operacionalizado pelo colega
Benedito Corrêa , que nos cedeu a documentação do procedimento em algumas micoses,
incluída em capítulo especial. A técnica compreende a utilização da solução de diacetato de
fluoresceína (DF) e do brometo de etídio (BE). As células vivas são coradas em verde
pelo DF, enquanto as células mortas , apresentam a colaração alaranjada do BE, quando
examinadas ao microscópio de fluorescência. Micoses Superficiais Propriamente Ditas I- Pitiríase Versicolor Ver Figuras 1-1, 1-2, 1-3,
1-4,1-5, 1-6
II- Piedra Branca Ver Figuras 2-1, 2-2, 2-3,
2-4, III- Piedra Preta IV- Tinha Negra Micoses Cutâneas e Cutaneomucosas V. Dermatofitoses (tinhas) Ver Figuras ,5-1, 5-2, 5-3,
5-4 Dermatófitos Ver Figuras ,5-5, 5-6, 5-7,
5-8 Epidermophyton floccosum Trichophyton shöenleinii Trichophyton rubrum Trichophyton tonsurans Trichophyton mentagrophytes Microsporum canis Microsporum gypseum VI- Candidíases Ver figuras 6-1, 6-2, 6-3,
6-4, 6-5 VII- Esporotricose Ver figuras 7-1, 7-2, 7-3,
7-4, 7-5,7-6 VIII- Cromomicose Ver figuras 8-1, 8-2, 8-3,
8-4, 8-5,8-6,8-7 IX - Micetonas Ver figuras 9-1, 9-2, 9-3,
9-4, 9-5,9-6,9-7, 9-8,9-9 X - Doença de Jorge Lobo XI- Rinosporidiose XII- Feohifomicose Ver figuras 12-1, 12-2, 12-3, 12-4,
12-5,12-6,12-7,
12-8, XIII- Zigomicose Ver figuras 13-1, 13-2, 13-3, 13-4 Micoses Profundas Sistêmicas por Fungos
Patogênicos XIV- Paracoccidiodomicose Ver figuras 14-1, 14-2, 14-3, 14-4,14-5 XV- Histoplasmose Ver figuras 15-1, 15-2, 15-3, 15-4,15-5 XVI - Coccidioidomicose Ver figuras 16-1 XVII - Blastomicose Ver figuras 17-1 Micoses Profundas Sistêmicas por Fungos
Oportunistas XVIII Criptococose Ver figuras 18-1, 18-2, 18-3, 18-4,18-5 XIX Hialohifomicose Ver figuras 19-1, 19-2, 19-3, 19-4,19-5, 19-6, 19-7, 19-8, 19-9,19-10,19-11 XX Zigomicose (mucomicose) Causada por fungos da
subdivisão Zygomycotina . Apresentam hifas hialinas e sem setptos ( ou com raros septos).
" Hifas cenocíticas". Ver figuras 20-1, 20-2, 20-3,20-4, 20-5 Provas Biológicas , Nutricionas e
Bioquímicas para Identificação de Dermatófitos e Leveduras Ver figuras 21-1, 21-2, 21-3, 21-4,21-5, 21-6 Método de Fluorêscencia Para
Viabilidade de Células Fúngicas A ASCÓSPORO - esporo que se forma no interior do asco.
Esporo sexuado, haplóide, formado após cariogamia e meiose em ascos nus e /ou em ascos
contidos em ascocarpos. ASSEXUADA reproduçaõ vegetativa por mitose,
sendo o fungo desprovido de gametas e que, conseqüentemente, se forma incapaz de formar
um zigoto. ASSIMILAÇÃO - capacidade de utilizar o carbono ou o
nitrogênio como fonte de crescimento, em presença de oxigênio como doador de elétrons.
A assimilação é reconhecida pela presença ou ausência de um halo assimilativo, de
crescimento, ao redor do carboidrato, álcool ou nitrogênio depositado na superfície do
meio "C" ou " N" , na placa de Petri. B
BLASCOTOCONÍDIO (BLASTÓPORO) - esporo assexuado que se
forma por brotamento nas leveduras. C CANDELABROS FÁVICOS - formações micelianas nos pêlos
fávicos. Nos cultivos em lâmina o fungo forma, nos ápices das hifas, ramificações que
lembram candelabros. CATENULADO - que se desenvolve em cadeia. D DEMÁCIO - fungo da família Dematiaceae, divisão Deuteromycota,
que possui pigmento variável de ocre-marrom a negro (melanina) nos conídios e
conidióforos. quando a melanina á pouco concentrada, podem apresentar-se como
sub-hialinos. E EXTORHRIX- artroconídios exógenos na bainha do pêlo. A
cutícula é tipicamente destruída.
F FERMENTAÇÃO - capacidade do fungo de usar fontes de carbono para
crescimento com compostos orgânicos servindo como doadores e receptores de elétrons. G Grão - microcoiônia constituída por entrelaçamento miceliano e/ ou
por filamentos bacterianos. H HIALINO - que tem a aparência de vidro, incolor. I IMPERFEITO ( ESTADO IMPERFEITO ) -estado assexuado ou anamorfo de
desenvolvimento L LEVEDURA - em sentido estrito , é fungo predominantemente unicelular
que se reproduz por brotamento . A reprodução é sexuada e / ou assexuada. MACROCONÍDIO - o maior entre dois diferentes tamanhos de
conídios produzidos por um fungo. Exemplo : macro e micronídios de dermatófitos.
MICROCONÍDIO - o menor entre dois conídios de tamanhos diferentes produzidos
por um único fungo P PARASITA micro ou macroorganismo vivendo nas células vivas dos
tecidos, dos quais assegura sua nutrição em prejuízo do hospedeiro.
PERFEITO - estado do ciclo de vida do fungo que se caracteriza pela reprodução sexuada.
PSEUDO-HIFA - uma série de blastoconídios que permanecem aderidos uns aos outros,
formando filamentos semelhantes à hifa. Q QUITINA - molécula linear contendo resíduos N-acetilglicosamina. R RIZÓIDES - formações filamentosas , de certas espécies de
Zigomicetos, que servem como órgão de implantação ou de absorção. S SAPRÓBIO - termo empregado para fungos que utilizam a matéria
orgânica morta como fonte de nutrição. T TUBO GERMINATIVO - hifa inicial que se desenvolve no conídio ou
blastoconídio V VESÍCULA- dilatação apical do conidióforo, como no Aspergillus spp. 1. Grigoriu D, delacrétaz J, Borelli D. Traité de
Mycologie Médicale. Payot lausanne, 1984.
Este atlas é fruto de um trabalho amadurecido ao longo de oito anos. No início , a
idéia era a preparação de residentes e estagiários para a prova prática de Micologia
do Concurso para Obtenção do Título de Especialista em Dermatologia. Neste sentido foi
criado o Curso de Micoses Superficiais e Profundas, que desde o início se propôs a
incentivar os jovens médicos à compreensão da crescente importância da Micologia
Médica em nossa especialidade, além do objetivo formal, que era a obtenção do Título
de Especialista. Desde o primeiro curso, professores especialistas em Micologia da
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Escola Paulista de
Medicina) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo
colaboraram ministrando aulas teóricas e fornecendo material para as aulas práticas.
Ano após ano, os cursos foram se aperfeiçoando e , para nossa grata surpresa ,
percebemos que, além dos objetivos inicialmente propostos, estávamos preenchendo uma
necessidade que existe na área de Micologia Médica de nossos colegas de trabalho:
médicos , farmacêuticos , biólogos, biomédicos , veterinários e outros.
Durante os preparativos do oitavo Curso de Micoses Superficiais e Profundas , realizado
em março de 1995, que contou com 70 participantes pré-inscritos, nos demos conta de que
menos de 80% do material utilizado nas aulas práticas foram isolados em nosso próprio
laboratório e os outros 20% haviam sido cedidos por colegas de vários serviços de São
Paulo e outros estados. Além da conscientização do progresso de nosso grupo,
constatamos que, com a experiência adquirida nestes anos, conseguimos sintetizar e
simplificar os ensinamentos básicos de Micologia para o Dermatologista, facilitando em
muito o aprendizado e inclusive estimulando jovens adeptos ao importante campo da
Dermatologia. Estas observações nos incentivaram a editar este atlas, que contou com
inestimável colaboração de colegas e instituições que durante anos contribuíram com
material para exames diretos, culturas de fungos e lâminas de histopatologia. Os nomes de
alguns professores devem ser lembrados: Carlos da Silva Lacaz, Celeste Fava Neto , Igor M.
Mimica, Helena Müller, Olga Fichman Gompbell, Silvio Alencar Marques, Sinésio Talhari,
Marina Penteado Sandoval, Alberto Salebian, Edward Porto, Natalina Takahashi de Melo,
Elizabeth Maria Hens Vaccari e Gilda Maria Barbaro Del Negro.
ACRÓGENO - Que se desenvolve no ápice.
ACROPLEURÓGENO - quando os conídios se desenvolvem no ápice e ao longo do conidióforo
ACTINOMICETO - termo geral aplicado a bactérias filamentosas e ramificadas que se
fragmentam ou não em elementos bacilares e cocóides . Gram-positivos, aeróbios e
anaeróbios.
ARTROCONÍDIO ( ARTRÓSPORO)- Conídio formado pela modificação da hifa e posteriormente
, liberado pela fragmentação , lise ou, ainda, pela fissão através de septos
espessados.
ASCO - células em forma de clave ou bolsa, contendo ascósporos , geralmente com número
determinado de 2,4, 8 ou 16. Caracteriza os ascomicetos.
BROTAMENTO - reprodução assexuada de blastoconídios formando, em um dos pontos da
célula-mãe, saliência ou protusão, originando célula nova ou broto, com nas
leveduras.
CÉLULA DISJUNTORA- célula que libera o conídio por sua fragmentação.
CENOCÍTICO - desprovido de septos, o mesmo que contínuo.
CEREBRIFORME -que tem o aspecto das circunvoluções do cérebro.
CLAMIDÓSPORSO - esporos que possuem membrana bastante espessa, permitindo resistir aos
fatores externos, esporo assexual, intercalar ou terminal.
COLARETE - estrutura em forma de taça ou ápice alargado de fiálide. É parede celular
remanescente presente no ápice de fiálide.
CONÍDIO(ESPORO) - propágulo derivado de modo assexuado ou sexuado
CONIDIÓFORO - hifa simples ou ramificada (hifa fértil) onde as células conidiogênicas
dão origem aos conídios.
CORÊMIO (SINÊMIO) - conjunto de conidióforos que se unem em feixes , formando corda ou
coluna.
CORPO ASTERÓIDE - célula leveduriforme globosa ou oval, verificada nos tecidos (cortes
histológicos), circundada por material easinofílico radiado ( reação de Spiendore-
Hoeppli)
CORPO ESCLERÓTICO - Aglomerado de células globosas de parede celular espessa
marrom-clara, às vezes com septos (fissão binária), característico da cromomicose.
Também denominado corpúsculo fumagóide.
DERMATÓFITOS - grupo de fungos incluídos entre os Fungi imperfecti, parasitas da pele e
anexos.
DIMÓRFICO - que apresenta duas diferentes formas morfológicas.
DISJUNTOR - célula conectiva ou porção de parede celular que liga dois conídios de uma
cadeia. conexão celulósica entre conídios.
ECTÓSPORO - esporo formado externamente, fora de qualquer cavidade, célula ou filamento.
ENDÓSPORO- esporo que se forma no interior de células, permanecendo assim mesmo depois
de maduro.
ENDOTHRIX - artroconídios no interior do cabelo. A cutícula é intacta.
ESPIRAIS - formações filamentosas , espiraladas, encontradas entre os dermatófitos.
ESPORÂNGIO - orgão em forma de saco, no interior do qual se formam um ou mais
esporangiósporos.
ESPORANGIÓFORO - hifas em que se formam os esporângios
ESPORANGIÓSPORO- esporo produzido no interior do esporângio
EUCARIOTA - diz-se de células em que o material nuclear está contido em um núcleo com
membrana, sendo os cromossomos constituídos em grande parte de DNA. as células
eucarióticas formam a estrutura de grande número de organismos, exceto das bactérias,
algas azuis-verdes e vírus.
FIÁLIDE - pequenas células, em forma de frasco ou garrafa, e que dão origem a esporos
(fialósporos). Algumas fiálides são destituídas de colaretes, enquanto outras
apresentam colaretes conspícuos ou inconspícuos.
FILAMENTOSO- composto de filamentos ou hifas de fungo.
FUSIFORME - em forma de fuso, com extremidades afiladas, como macroconídios de certos
dermatófitos.
HIFA - porção do talo ou corpo vegetativo, constituído por filamento septado ou não.
M
SEPTADO - dividido em compartimentos, provido de septos.
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