02.1ª parte - Avaliação Cardiológica do Paciente Cirúrgico

José Dondici Filho. Professor Adjunto de Cardiologia da UFJF. Mestre em Cardiologia pela PUC-RJ. . Este trabalho reflete a rotina do nosso convívio de onze anos com alunos e residentes da Universidade Federal de Juiz de Fora e só foi possível graças à contribuição de vários colegas.. . O termo risco anestésico-cirúrgico, apesar de conceitualmente incorreto, foi aqui mantido graças a sua ampla aceitação por anestesistas e cirurgiões.. . Introdução. . As doenças cardiovasculares são mais prevalentes exatamente no grupo mais susceptível a sofrer algum tipo de intervenção cirúrgica, de tal modo que um terço das operações realizadas o são sobre indivíduos com algum tipo de cardiopatia.. . O progresso nas técnicas de anestesia e cirurgia, aliado à possibilidade de combate às complicações infecciosas, fazem com que 40% das mortes em cirurgia sejam por doença cardíaca prévia.1. . O estresse imposto por um procedimento cirúrgico - sobreposto ao anestésico -, aplicado a um indivíduo cardiopata, pode oferecer condições de sobrecarga circulatória, incapazes de serem amortecidas por um coração doente. Assim, a avaliação cardiológica de pacientes que irão se submeter a cirurgia não cardíaca é procedimento rotineiro.. . O consultor cardiológico solicitado a emitir parecer deve ter em mente que: a) a avaliação ...

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