Roxitromicina Não Tem Valor na Prevenção da Reestenose Coronária

Resultados do estudo ISAR-3, que avaliou a teoria de que a bactéria Chlamydia pneumoniae seria responsável pelo processo inflamatório que causa a reestenose coronária após angioplastia, demonstraram que esta teoria não é verdadeira. Os resultados do estudo foram apresentados na 49a Sessão do American College of Cardiology, em Anaheim, Califórnia. A apresentação foi feita pelo Dr. Franz-Josef Neumann (da Universidade de Munique, Alemanha).. . O fato da bactéria Chlamydia pneumoniae ter sido encontrada em placas ateroscleróticas . . levou à hipótese de que ela teria alguma importância na aterogênese, e que sua erradicação poderia não só reduzir a progressão da aterosclerose coronária, como também reduzir o risco de reestenose das artérias submetidas a angioplastia.. . No estudo, foram randomizados 1.010 pacientes submetidos a angioplastia com a colocação de stent coronário, para tratamento por 4 semanas com 300 mg/dia de roxitromicina ou placebo.. . Após 6 meses do estudo, não se verificou diferença estatística entre os dois grupos, tanto no "endopoint" primário, que foi a reestenose, como no secundário (outros eventos clínicos - infarto do miocárdio; morte; evento cardíaco de importância).. . O Dr. Neumann concluiu que não existem benefícios do uso da roxitromicina tanto na reestenose como na ocorrência de eventos clínicos após a colocação de ...

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