Fístulas Pancreáticas na Anastomose Pancreatogástrica após Duodenopancreatectomia Cefálica

Jaeder Teixeira de Siqueira. . A fístula originária da anastomose pancreática continua sendo a principal causa de altos índices de morbidade e mortalidade observados após ressecção da porção cefálica da glândula.. . Desde a operação inicialmente difundida por Whipple, em 1953, várias outras alternativas técnicas foram propostas para reconstrução do trânsito digestivo. Algumas apresentam bons resultados, mas são técnicas por vezes complexas que aumentam ainda mais o tempo cirúrgico.. . A anastomose pancreatogástrica, descrita em 1944 por Waugh et Clagett, foi recentemente retomada por vários autores em função de sua baixa taxa de fístula.. . O objetivo deste trabalho foi avaliar a segurança da pancreatogastrostomia como técnica alternativa para restauração da continuidade pancreato-intestinal após a ressecção pancreática.. . A análise da literatura mostra incidência variável de fístula nas anastomoses do pâncreas como o jejuno levando a uma mortalidade entre 11,1% a 83,3%.. . A fístula pancreática é a complicação mais temível, por ser a responsável pelas altas taxas de mortalidade após ressecções da glândula. Fumovic et al mostram, em levantamento bibliográfico, que a freqüência da fístula pode atingir a 75% dos casos.. . Várias alternativas técnicas foram advogadas com o objetivo de diminuir esta alta freqüência, mas a maioria não obteve ...

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