DEXAMETASONA -(DECADRON)
Fórmula:
Elixir - 0,1mg/ml
Solução injetável - 2mg/ml e 4mg/ml (fosfato dissódico de dexametasona)
Indicações:
Insuficiência adrenocortical. Hiperplasia adrenal congênita. Tireoidite não-supurativa. Hipercalcemia
associada às neoplasias. Manejo paliativo das leucemias e linfomas. Doenças reumatológicas, tais
como LES, artrite reumatóide, psoriática ou gotosa, espondilite anquilosante e osteoartrite. Doenças
dermatológicas como pênfigo, dermatite esfoliativa e dermatite seborréica. Estados alérgicos.
Doenças oftalmológicas como iridociclites, neurite óptica, ceratite e inflamações de câmara anterior.
Doenças respiratórias como sarcoidose e pneumonite aspirativa. Patologias hematológicas como
púrpura trombocitopênica e anemia hemolítica.
Posologia:
Individualizada para a patologia envolvida.
Antiinflamatório em adultos: 0,75mg a 9mg/dia VO, de 6/6h ou 12/12h.
Reposição fisiológica em adultos: 0,03mg a 0,15mg/kg/dia VO.
Antiinflamatório em crianças: 0,08mg a 0,3mg/kg/dia VO.
Reposição fisiológica em crianças: 0,03mg a 0,15mg/kg/dia VO.
A dose de dexametasona administrada IV ou IM é individualizada para cada patologia envolvida.
Contra indicação:
Hipersensibilidade ao fármaco. Micoses sistêmicas, a menos que se considere necessária para
controle das reações causadas pela anfotericina B. Uso concomitante com vacinas de vírus vivos.
Tuberculose. Doença de Cushing. Amebíase, estrongiloidíase e diverticulites. Herpes simples.
Efeitos adversos:
Retenção de sódio e água, hipocalcemia e alcalose hipoclorêmica. Hipertensão arterial. Diminuição da
massa muscular, osteoporose e fraturas espontâneas. Pancreatite, distensão abdominal, esofagite
ulcerativa, aumento do apetite, ganho de peso, náusea, úlcera péptica e hemorragia digestiva alta.
Tromboembolismo e tromboflebite. Síncope e taquiarritmias. Retardo de cicatrização, eritemas,
petéquias, equimoses, sudorese aumentada, hirsurtismo, hiperpigmentação e outras erupções
cutâneas como urticária. Edema angioneurótico. Convulsões, catatonia, aumento de pressão
intracraniana, vertigens, cefaléia, insônia, psicoses e agravamento de psicopatias prévias.
Irregularidades menstruais, supressão do crescimento de crianças e intolerância à glicose. Catarata,
aumento da pressão intra-ocular, glaucoma e exoftalmia. Diminuição ou aumento no número de
espermatozóides. Insuficiência adrenal aguda. Síndrome de Cushing.
Interações:
Pode aumentar a necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais.
Antiácidos diminuem sua absorção. Fenitoína, fenobarbital e rifampicina podem aumentar o
metabolismo.
Pode alterar a resposta aos anticoagulantes cumarínicos.
Diuréticos e anfotericina B aumentam risco de hipocalemia.
Pode inibir a resposta à somatotropina e reduzir os efeitos de salicilatos, vacinas e toxóides.
Pode aumentar a possibilidade de arritmias ou toxicidade ao digital associada à hipocalemia.
Os efeitos combinados com drogas antiinflamatórias não esteróides ou álcool podem resultar em
aumento da ocorrência ou gravidade de ulceração gastrointestinal.
Precauções:
Usar com cautela em pacientes acima de 60 anos, com infarto agudo do miocárdio, úlcera péptica,
insuficiência renal, osteoporose, convulsões, hipertensão, cirrose, infecções crônicas, insuficiência
cardíaca congestiva, tromboembolismo, colite ulcerativa, abscessos, diverticulite, distúrbios
convulsivos e miastenia gravis.
A pressão arterial, peso, exames laboratoriais rotineiros, incluindo glicemia e potássio, devem ser
avaliados em períodos regulares.
Controlar fatores de risco para doença coronariana.
Dieta rica em proteína é recomendável em tratamento prolongado.
Recomenda-se uso de antiácidos nos intervalos das refeições, em tratamentos prolongados.
O uso prolongado de grandes doses deve ser acompanhado de testes da função do eixo hipotálamo-hipofisário-
adrenal.
A retirada brusca da medicação, após uso prolongado, pode causar insuficiência corticoadrenal
secundária, cujo risco é minimizado pela redução gradual da dosagem.
Tipo:
Glicocorticóides
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