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A Fibrilação atrial é uma frequência cardíaca
irregular, onde os batimentos são mais rápidos
do que o considerado normal. O problema é mais
comum do que se imagina, atingindo cerca de 10%
dos idosos acima de 70 anos, além de pacientes
portadores de doença cardíaca. Ao todo, acredita-
se que mais de cinco milhões de pessoas vivam
com o problema no mundo.
Variando entre dois extremos, a fribilação atrial
pode apresentar sintomas como palpitação, fadiga,
cansaço aos esforços, falta de ar, desmaios, tonteira,
dor no peito, ou ser totalmente assintomática. E é
ai que reside o problema. Como a pessoa não sente
nada, ela não procura o cardiologista.
Em casos de pacientes que já sofrem com outros
distúrbios no coração, como doença coronariana
ou insuficiência cardíaca, a fibrilação pode agravá-
los, além de existir a possibilidade da formação de
coágulos que podem levar ao entupimento das
artérias.
A fibrilação atrial é diagnosticada através do
exame físico realizado pelo cardiologista e
comprovada por alguns exames mais específicos,
como o eletrocardiograma e o Holter 24 horas,
entre outros. O tratamento inclui medicações,
cardioversão elétrica, ablação por cateter ou
cirurgia, dependo de cada caso.
O tratamento tem taxas de sucesso consideráveis,
variandode30%a60%comousodemedicamentos,
e de 65% a 85% com a ablação por cateter.
Cuidar da saúde do coração é fundamental para
prevenir não só a fibrilação atrial, mas também
outros problemas cardíacos. As recomendações
são simples: manter uma alimentação saudável,
livre de gorduras e excesso de açúcar e sal,
praticar exercícios físicos e visitar um cardiologista
regularmente.
Fibrilação atrial:
doença silenciosa
coração