Tratamento pediátrico 2.0: garantindo uma resposta holística ao cuidado para crianças expostas e infectadas pelo HIV

Essajee SM, Arpadi SM, Dziuban EJ, Gonzalez-Montero R, Heidari S, Jamieson DG, Kellerman SE, Koumans E, Ojoo A, Rivadeneira E, Spector SA, Walkowiak H

Tratamento 2.o é uma iniciativa lançada pela UNAIDS e pela OMS em 2011 para catalisar a próxima fase do escalonamento de tratamento do HIV. A iniciativa define atividades estratégicas em cinco áreas-chave, drogas, diagnósticos, custos de mercadorias, entrega de serviços e engajamento comunitário em um esforço de simplificar o tratamento, expandir acesso e maximizar a eficiência do programa. Para adultos, muitas dessas atividades já foram transformadas em políticas de tratamento. As recomendações atuais da OMS para uso de um esquema universal de primeira linha, independente do sexo, gestação e status de tuberculose, é uma simplificação de tratamento muito próxima do que se define no Tratamento 2.0. Mas a despeito do fato de que o Tratamento 2.0 inclui todas as pessoas vivendo com o HIV, nós não observamos a mesma evolução no desenvolvimento de políticas relacionadas às crianças. Nesse artigo, nós discutimos como os princípios do Tratamento 2.0 podem ser adaptados para a população pediátrica. Existem diversos desafios intrínsecos. A necessidade de esquemas distintos de tratamento em crianças de diferentes idades faz com que seja difícil definir um esquema que seja adequado para todos. Além disso, o fato de que muitos provedores são relutantes em tratar crianças sem o aconselhamento de especialistas pode comprometer a descentralização da entrega dos serviços. Mas, ao mesmo tempo, existem oportunidades que podem ser avaliadas agora e no futuro para melhorar o tratamento pediátrico ao longo das linhas do Tratamento 2.0. Nós examinamos cada um dos cinco pilares do Tratamento 2.0 a partir de uma perspectiva pediátrica e apresentamos oito pontos de ação específicos que poderiam resultar na simplificação do tratamento pediátrico e na melhoria dos serviços de HIV para crianças.

Fonte: AIDS 2013; 27:S215-24.


Texto Original em inglês

Pediatric treatment 2.0: ensuring a holistic response to caring for HIV-exposed and infected children

Essajee SM, Arpadi SM, Dziuban EJ, Gonzalez-Montero R, Heidari S, Jamieson DG, Kellerman SE, Koumans E, Ojoo A, Rivadeneira E, Spector SA, Walkowiak H

Treatment 2.0 is an initiative launched by UNAIDS and WHO in 2011 to catalyze the next phase of treatment scale-up for HIV. The initiative defines strategic activities in 5 key areas, drugs, diagnostics, commodity costs, service delivery and community engagement in an effort to simplify treatment, expand access and maximize program efficiency. For adults, many of these activities have already been turned into treatment policies. The recent WHO recommendation to use a universal first line regimen regardless of gender, pregnancy and TB status is a treatment simplification very much in line with Treatment 2.0. But despite that fact that Treatment 2.0 encompasses all people living with HIV, we have not seen the same evolution in policy development for children. In this paper we discuss how Treatment 2.0 principles can be adapted for the pediatric population. There are several intrinsic challenges. The need for distinct treatment regimens in children of different ages makes it hard to define a one size fits all approach. In addition, the fact that many providers are reluctant to treat children without the advice of specialists can hamper decentralization of service delivery. But at the same time, there are opportunities that can be availed now and in the future to scale up pediatric treatment along the lines of Treatment 2.0. We examine each of the five pillars of Treatment 2.0 from a pediatric perspective and present eight specific action points that would result in simplification of pediatric treatment and scale up of HIV services for children.

Fonte: AIDS 2013; 27:S215-24.

TEMA: Pediatria
Palavras-Chave: Pediatria, Infectologia, AIDS, UNAIDS, OMS, crianças, tratamento

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