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ZOLTEC

Laboratório
Lab. Pfizer Ltda.
Principio ativo
FLUCONAZOL
Classe
Antifúngicos
Composição
Cápsulas: Cada cápsula de Zoltec* 50 mg contém 50 mg de fluconazol. Cada cápsula de Zoltec* 100 mg contém 100 mg de fluconazol. Cada cápsula de Zoltec* 200 mg contém 200 mg de fluconazol. Excipientes utilizados: lactose, amido de milho, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio e lauril sulfato de sódio. Pó para Suspensão Oral: Cada frasco de Zoltec* 50 mg/5 ml contém pó para suspensão oral equivalente a 350 mg de fluconazol. Após a reconstituição com água cada 5 ml (1 dose) de suspensão contém 50 mg de fluconazol. Este frasco contém 7 doses de Zoltec* (fluconazol). Cada frasco de Zoltec* 200 mg/5 ml contém pó para suspensão oral equivalente a 1400 mg de fluconazol. Após a reconstituição com água cada 5 ml (1 dose) de suspensão contém 200 mg de fluconazol. Este frasco contém 7 doses de Zoltec* (fluconazol). Excipientes: sacarose (2,88 g em 5 ml para a concentração de 50 mg/5 ml ou 2,73 g em 5 ml para a concentração de 200 mg/5 ml), sílica anidra coloidal, dióxido de titânio, goma xanthan, citrato de sódio diidratado, ácido cítrico anidro, benzoato de sódio e aroma natural de laranja. Solução para Infusão Intravenosa: Cada ml de Zoltec* infusão intravenosa contém 2 mg de fluconazol. Excipientes: cloreto de sódio e água para injetável.
Apresentação
Formas farmacêuticas e apresentações: cápsulas, pó para suspensão oral e solução para infusão intravenosa. Zoltec* (fluconazol) 50 mg cápsulas: cartuchos com 8 cápsulas.Zoltec* (fluconazol) 100 mg cápsulas: cartuchos com 8 cápsulas. Zoltec* (fluconazol) pó para suspensão oral 50 mg/5 ml: cartucho com 1 frasco com 7 doses (350 mg). Zoltec* (fluconazol) infusão intravenosa: cartucho com frascos de solução para infusão de 100 ml (2 mg/ml).
Indicações
O tratamento pode ser iniciado antes que os resultados dos testes de cultura ou outros testes laboratoriais sejam conhecidos. Entretanto, assim que estes resultados forem disponíveis, o tratamento antiinfeccioso deve ser ajustado adequadamente. Zoltec* (fluconazol) é indicado no tratamento das seguintes condições: 1. Criptococose, incluindo meningite criptocócica e infecções em outros locais, como por exemplo pulmonares e cutâneas. Podem ser tratados pacientes sadios e pacientes com AIDS, em transplantes de órgãos ou outras causas de imunossupressão. Zoltec* (fluconazol) pode ser usado como terapia de manutenção para prevenir recidiva de doença criptocócica em pacientes com AIDS. 2. Candidíase sistêmica incluindo candidemia, candidíase disseminada e outras formas de infecção invasiva por Candida, incluindo infecções do peritônio, endocárdio, olhos, e tratos pulmonar e urinário. Podem ser tratados pacientes com doenças malignas, pacientes em unidades de terapia intensiva, pacientes recebendo terapia citotóxica ou imunossupressiva ou com outros fatores que predisponham infecções por Candida. 3. Candidíase de mucosa, incluindo orofaríngea, esofágica, infecções broncopulmonares não-invasivas, candidúria, candidíase mucocutânea e candidíase oral atrófica crônica (lesão bucal associada a dentaduras). Podem ser tratados pacientes sadios e pacientes com função imunocomprometida. Prevenção de recidiva de candidíase orofaríngea em pacientes com AIDS. 4. Prevenção de infecções fúngicas em pacientes com doenças malignas e que estão predispostos a tais infecções devido a quimioterapia citotóxica ou radioterapia.
Contra indicações
Zoltec* (fluconazol) é contra-indicado em mulheres que estejam amamentando. Zoltec* (fluconazol) é contra-indicado em pacientes com conhecida sensibilidade à droga, a compostos azólicos ou a qualquer componente do produto. Informar ao médico qualquer reação alérgica ocorrida com uso anterior de medicamentos. As reações adversas mais comuns incluem: náusea, dor abdominal, diarréia, flatulência e dor de cabeça. Informar o médico se erupção cutânea ocorrer. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
Posologia
A dose diária de Zoltec* (fluconazol) deve ser baseada na natureza e severidade da infecção fúngica. A terapia com fluconazol nos casos de infecções que necessitem de um tratamento com doses múltiplas deverá ser mantida até que parâmetros clínicos ou testes laboratoriais indiquem que a infecção fúngica ativa esteja controlada. Um período inadequado de tratamento poderá levar a recorrência da infecção ativa. Pacientes com AIDS e meningite criptocócica ou candidíase orofaríngea recorrente requerem usualmente terapia de manutenção para a prevenção de recidivas. A dose de Zoltec* (fluconazol) utilizada para profilaxia deve ser ajustada conforme o grau de neutropenia. O ajuste da dose deve ser necessariamente estabelecido pelo médico, levando-se em consideração o grau de neutropenia. Adultos: 1. Para meningite criptocócica e infecções por criptococos em outros locais, a dose usual é de 400 mg no primeiro dia seguida de 200-400 mg em dose única diária. A duração do tratamento em infecções criptocócicas dependerá da resposta clínica e micológica, porém para a meningite criptocócica é de no mínimo 6 a 8 semanas. 2. Para prevenção de recidivas de meningite por criptococos em pacientes com AIDS, depois que o paciente receber a terapia primária completa, Zoltec* (fluconazol) pode ser administrado diariamente em doses diárias de 200 mg por período indefinido. 3. Para candidemia, candidíase disseminada ou outras infecções invasivas por Candida, a dose usual é de 400 mg no primeiro dia seguida de 200 mg diariamente. Dependendo da resposta clínica, a dose pode ser aumentada para 400 mg diários. A duração do tratamento é baseada na resposta clínica. 4. Para candidíase orofaríngea a dose usual é de 50 a 100 mg em dose única diária durante 7 a 14 dias. Quando necessário o tratamento pode ser continuado por períodos mais longos em pacientes com função imune seriamente comprometida. Para candidíase oral atrófica associada a dentaduras a dose usual é de 50 mg em dose única diária durante 14 dias, administrada concomitantemente a medidas anti-sépticas locais para dentaduras. Para outras infecções por Candida nas mucosas (exceto candidíase vaginal), como por exemplo esofagite, infecções broncopulmonares não invasivas e candidúria, a dose usual eficaz é de 50 mg diários, administrada durante 14 a 30 dias. Para a prevenção de reincidência de candidíase orofaríngea em pacientes com AIDS, depois que o paciente terminar a terapia primária, fluconazol pode ser administrado em dose única semanal de 150 mg. 5. A dose recomendada de fluconazol para prevenção de candidíase é de 50 a 400 mg em dose única diária, baseada no risco do paciente de desenvolver infecção fúngica. Para pacientes com alto risco de desenvolver infecção sistêmica, por exemplo, pacientes que apresentarão neutropenia profunda ou prolongada, a dose recomendada é de 400 mg em dose única diária. A administração deve começar alguns dias antes do início estimado da neutropenia e continuar por 7 dias depois que a contagem de neutrófilos atingir valores maiores que 1.000 células/mm3. Crianças: Assim como em infecções similares em adultos, a duração do tratamento é baseada na resposta clínica e micológica. A dose diária máxima para adultos não deve ser excedida em crianças. Fluconazol deve ser administrado como dose única diária. A dose recomendada de fluconazol para candidíase de mucosa é de 3 mg/kg diariamente. Uma dose de ataque de 6 mg/kg pode ser utilizada no primeiro dia para alcançar os níveis de steady state mais rapidamente. Para o tratamento de candidíase sistêmica e infecções criptocócicas, a dose recomendada é de 6 - 12 mg/kg/dia, dependendo da gravidade da infecção. Para a prevenção de infecções fúngicas em pacientes imunocomprometidos considerados de risco como consequência de neutropenia após quimioterapia citotóxica ou radioterapia a dose deve ser de 3 - 12 mg/kg/dia, dependendo da extensão e da duração da neutropenia induzida (vide item "Posologia" em adultos). Para crianças com insuficiência renal, a dose diária normal deve ser reduzida dependendo do grau do comprometimento renal, de acordo com as orientações para adultos. Crianças com menos de 4 semanas de idade: Os neonatos excretam fluconazol lentamente. Nas duas primeiras semanas de vida, a mesma dose em mg/kg recomendada para crianças mais velhas pode ser adotada, mas administrada a cada 72 horas. Durante a 2a - 4a semana de vida, a mesma dose deve ser administrada a cada 48 horas. Idosos: Quando não houver evidência de insuficiência renal, a dose normal recomendada deve ser adotada. Em pacientes com insuficiência renal (clearance de creatinina <= 50 ml/min.), a posologia deverá ser ajustada conforme descrita a seguir. Pacientes com Insuficiência Renal: Zoltec*(fluconazol) é excretado predominantemente de forma inalterada na urina. Em pacientes com insuficiência renal que utilizarão doses múltiplas de fluconazol, uma dose inicial de 50 mg a 400 mg deve ser adotada. Após a dose inicial, a dose diária (de acordo com a indicação) deve estar baseada na tabela a seguir: Clearance de creatinina (ml/min) Porcentagem de dose recomendada > 50 100% 21 - 50 50% 11 - 20 25% pacientes recebendo diálise regularmente uma dose após cada sessão de diálise
Reações adversas
Zoltec* (fluconazol) é geralmente bem tolerado. As reações adversas mais comumente associadas ao Zoltec* (fluconazol) têm sido aquelas relacionadas ao trato gastrintestinal. Estão incluídas náusea, dor abdominal, diarréia e flatulência. Após os sintomas gastrintestinais o segundo efeito colateral mais comumente observado tem sido exantema. Dor de cabeça tem sido associada ao uso de fluconazol. Em alguns pacientes, particularmente aqueles com enfermidades de bases severas, tais como AIDS e câncer, foram observadas alterações nos resultados dos testes das funções hematológica e renal e anormalidades hepáticas durante o tratamento com fluconazol e agentes comparativos; entretanto o significado clínico e a relação ao tratamento são incertos. Distúrbios esfoliativos da pele, convulsões, leucopenia, trombocitopenia e alopecia têm ocorrido sob condições onde uma associação de causa é incerta (Vide "Advertências"). Em raros casos, assim como com outros azólicos, anafilaxia tem sido relatada com o uso de fluconazol.
Interações medicamentosas
Anticoagulantes: Em um estudo de interação, fluconazol aumentou o tempo de protrombina após administração de varfarina em voluntários sadios do sexo masculino. Embora a alteração tenha sido pequena (12%) recomenda-se cuidadosa monitorização do tempo de protrombina em pacientes que estejam recebendo anticoagulantes cumarínicos. Sulfoniluréias: Fluconazol demonstrou prolongar a meia-vida plasmática de sulfoniluréias orais (clorpropamida, glibenclamida, glipizídeos e tolbutamida) quando administrado concomitantemente às mesmas em voluntários sadios. Fluconazol e sulfoniluréias orais podem ser co-administrados a pacientes diabéticos, porém a possibilidade de episódios de hipoglicemia deve ser considerada. Hidroclorotiazida: Em um estudo de interação farmacocinética, a co-administração de doses múltiplas de hidroclorotiazida em voluntários sadios que estavam recebendo fluconazol aumentou a concentração plasmática desta última droga em 40%. Esta alteração não deverá requerer mudança do regime de dosagem de fluconazol em pacientes que estejam recebendo também diuréticos, porém o prescritor deve ter em mente essas considerações. Fenitoína: A administração concomitante de fluconazol e fenitoína pode aumentar os níveis desta última droga para um grau clinicamente significante. Se necessário administrar ambas as drogas concomitantemente, os níveis de fenitoína deverão ser monitorizados e a sua dose ajustada para manter os níveis terapêuticos. Contraceptivos orais: Dois estudos de farmacocinética com um contraceptivo oral combinado foram realizados utilizando doses múltiplas de fluconazol. Não foram observados efeitos relevantes nos níveis de hormônio no estudo com doses diárias de 50 mg de fluconazol, enquanto que em doses diárias de 200 mg as AUCs (área sob a curva) de etinil-estradiol e levonorgestrel foram aumentadas em 40% e 24% respectivamente. Assim é improvável que o uso de doses múltiplas de fluconazol nestas doses possa ter efeito na eficácia do contraceptivo oral combinado. Rifampicina: A administração de fluconazol concomitantemente com a rifampicina resultou em uma redução de 25% na AUC (área sob a curva) e 20% na meia-vida de fluconazol. Em pacientes que estejam recebendo terapia concomitante a rifampicina um aumento da dose de fluconazol deve ser considerado. Ciclosporina: Em um estudo de farmacocinética realizado em pacientes com transplante renal, fluconazol em doses diárias de 200 mg mostrou aumentar lentamente as concentrações de ciclosporina. Entretanto, em um outro estudo com doses múltiplas de 100 mg diários de fluconazol, o mesmo não afetou os níveis de ciclosporina em pacientes com transplante de medula óssea. Recomenda-se, portanto, uma monitorização das concentrações de ciclosporina em pacientes que estejam recebendo fluconazol. Teofilina: Em um estudo de interação placebo controlado, a administração de 200 mg diários de fluconazol durante 14 dias resultou numa redução de 18% na média da taxa do clearance plasmático de teofilina. Pacientes que estejam recebendo altas doses de teofilina, ou que estejam sob risco elevado de toxicidade à teofilina, deverão ser observados quanto aos sinais de toxicidade à mesma enquanto estiverem recebendo fluconazol. Se houver aparecimento de sinais de toxicidade mudança na terapia deverá ser instituída. Terfenadina: Devido à ocorrência de sérias disrritmias em pacientes recebendo outros antifúngicos azólicos em associação com terfenadina, foram realizados estudos de interação que demonstraram que nenhuma interação clinicamente significante está presente. Embora estes eventos não foram observados em pacientes recebendo fluconazol, a co-administração de fluconazol e terfenadina deve ser cuidadosamente monitorizada. Zidovudina: Dois estudos cinéticos resultaram em aumento dos níveis de zidovudina provavelmente causado pela diminuição da conversão da zidovudina em seu principal metabólito. Um estudo determinou os níveis de zidovudina em pacientes aidéticos antes e depois da administração de 200 mg diários de fluconazol por 15 dias. Houve um aumento significativo na AUC (área sob a curva) de zidovudina (20%). Um outro estudo randomizado, em dois períodos e cruzado com dois grupos de tratamento avaliou os níveis de zidovudina em pacientes infectados pelo HIV. Em duas ocasiões, com intervalo de 21 dias, os pacientes receberam 200 mg de zidovudina a cada 8 horas com ou sem 400 mg diários de fluconazol por 7 dias. A AUC (área sob a curva) de zidovudina aumentou significativamente (74%) durante co-administração com fluconazol. Os pacientes recebendo esta combinação devem ser monitorizados devido ao desenvolvimento de reações adversas relacionadas à zidovudina. Estudos de interações têm demonstrado que quando fluconazol oral é administrado concomitantemente com alimentos, cimetidina, antiácidos, ou após irradiação corporal total devida a transplante de medula óssea, não ocorre alteração clinicamente significante na absorção deste agente. Os médicos deverão considerar que embora estudos de interações medicamentosas com outras drogas não tenham sido realizados, tais interações poderão ocorrer.

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