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KINNOFERON 2A

Laboratório
Lab. Químico Farmacêutico Bergamo Ltda.
Principio ativo
INTERFERON ALFA-2A
Classe
Neoplasias (quimioterapia)
Composição
Apresentação
Pó liófilo injetável + solução diluente: KINNOFERON 2A 3 MUI: Embalagens contendo 1 e 5 frascos-ampolas acompanhados de diluente. KINNOFERON 2A 6 MUI: Embalagens contendo 1 e 5 frascos-ampolas acompanhados de diluente. KINNOFERON 2A 9 MUI: Embalagens contendo 1 e 5 frascos-ampolas acompanhados de diluente.
Indicações
KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) está indicado para o tratamento de: Neoplasmas do sistema linfático ou hematopoético: Tricoleucemia; linfoma cutâneo de células T; leucemia mielóide crônica; trombocitose associada à doença mieloproliferativa; linfoma não-Hodgkin de baixo grau. Neoplasmas sólidos: Sarcoma de Kaposi relacionado à Aids em pacientes sem história de infecção oportunista; carcinoma de células renais avançado; melanoma maligno metastático; melanoma maligno ressecado cirurgicamente (espessura do tumor > 1,5 mm) em pacientes sem metástases em linfonodos ou à distância detectáveis clinicamente. Doenças virais: Hepatite B crônica ativa em pacientes adultos, confirmada por marcadores de replicação viral (HBV-DNA, polimerase de DNA ou HBeAg); hepatite C crônica em pacientes adultos com positividade para anticorpos HCV ou HCV-RNA e que apresentem níveis sérios elevados de alanina aminotransferase (ALT) sem descompensação hepática (Child de classe A).
Contra indicações
KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) está contra-indicado em pacientes com: história de hipersensibilidade ao interferon recombinante alfa-2a ou a qualquer componente de sua formulação; doença cardíaca prévia grave ou com qualquer história de doença cardíaca. Não foi demonstrado efeito cardiotóxico direto, mas é provável que reações de toxicidade autolimitadas e agudas (febres, calafrios), freqüentemente associadas com a administração de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) possam agravar condições cardíacas preexistentes; função renal, hepática ou mielóide gravemente comprometida; distúrbios convulsivos e/ou comprometimento funcional do sistema nervoso central; hepatite crônica com disfunção hepática avançada e descompensada, ou cirrose hepática; hepatite crônica que estejam sob tratamento ou que foram recentemente tratados com agentes imunossupressores, excluindo tratamento a curto prazo com esteróides; leucemia mielóide crônica que tenham familiar com antígeno de histocompatibilidade (HLA) idêntico ou para aqueles nos quais esteja planejado ou seja possível a realização de um transplante alogênico de medula óssea.
Posologia
Tricoleucemia: Dose inicial: 3 milhões de UI/dia, por via intramuscular ou subcutânea, durante 16 a 24 semanas. Caso se observe intolerância, a dose diária deve ser diminuída para 1,5 milhão de UI ou o esquema posológico ser alterado para 3 vezes por semana, ou ambos. Dose de manutenção: 3 milhões de UI, administrados por via intramuscular ou subcutânea, três vezes por semana. Caso se observe intolerância, a dose deve ser diminuída para 1,5 milhão de UI por semana. Duração do tratamento: Os pacientes devem ser tratados por, aproximadamente, seis meses antes do médico responsável decidir pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam, ou pela descontinuação naqueles que não apresentaram resposta. Alguns pacientes têm sido tratados por até 20 meses consecutivos. A duração ótima do tratamento com KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) em pacientes com tricoleucemia ainda não foi determinada. Nota: Recomenda-se administração subcutânea para pacientes trombocitopênicos (contagem de plaquetas menor do que 50 x 109/l) ou pacientes com risco de hemorragia. A dose mínima eficaz de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) em tricoleucemia não foi estabelecida. Linfoma cutâneo de células T: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) pode ser ativo em pacientes portadores de linfoma cutâneo de células T progressivo e que são refratários ou impróprios ao tratamento convencional. Dose inicial: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser administrado por via subcutânea ou intramuscular. As doses devem ser escalonadas até 18 milhões de UI por dia por um total de doze semanas em pacientes com mais de 18 anos de idade. Recomenda-se o seguinte esquema escalonado: dias 1-3: 3 milhões de UI/dia; dias 4-6: 9 milhões de UI/dia; dias 7-84: 18 milhões de UI/dia. Dose de manutenção: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser administrado por injeção subcutânea ou intramuscular, três vezes por semana, na dose máxima tolerada pelo paciente, porém, não excedendo 18 milhões de UI. Duração do tratamento: Os pacientes devem ser tratados por um mínimo de oito semanas e, preferencialmente, por doze semanas, antes do médico decidir pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam ou pela descontinuação nos que não apresentaram resposta. A duração mínima do tratamento em pacientes que responderam deve ser de doze meses para que se possa maximizar a chance de obter uma resposta completa e prolongada. Alguns pacientes têm sido tratados por até 40 meses consecutivos. A duração ótima do tratamento com KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) em pacientes com linfoma cutâneo de células T não foi determinada. Advertência: Não foram observadas respostas objetivas aos tumores em aproximadamente 40% dos pacientes com linfoma cutâneo de célula T. Respostas parciais são, geralmente, observadas em 3 meses e respostas completas em 6 meses, embora ocasionalmente possa levar até 1 ano ou mais para que se obtenha a melhor resposta. Leucemia mielóide crônica: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) está indicado para o tratamento de pacientes na fase crônica da leucemia mielóide crônica, positiva para o cromossomo Philadelphia. Não está ainda determinado se KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) pode ser considerado como um tratamento com potencial curativo nesta indicação. KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) determina remissões hematológicas em 60% dos pacientes com leucemia mielóide crônica em fase crônica, independentemente de tratamento anterior. Cerca de 2/3 destes pacientes obtiveram respostas hematológicas completas em até 18 meses após o início do tratamento. Em contraste à quimioterapia citotóxica, interferon alfa-2a é capaz de produzir respostas citogenéticas prolongadas além de 40 meses. Dose: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser administrado a pacientes com 18 anos de idade ou mais por via subcutânea ou intramuscular durante um período de oito a doze semanas. Recomenda-se o seguinte esquema escalonado: dias 1-3: 3 milhões de UI/dia; dias 4-6: 6 milhões de UI/dia; dias 7-84: 9 milhões de UI/dia. Duração do tratamento: Os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, oito semanas e, de preferência, por pelo menos doze semanas antes do médico decidir pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam ou pela descontinuação naqueles sem nenhuma alteração dos parâmetros hematológicos. Os pacientes que respondem devem ser tratados até que se obtenha remissão hematológica completa, ou por um período máximo de 18 meses. Todos os pacientes com respostas hematológicas completas devem continuar o tratamento com 9 milhões de UI/dia (dose ótima) ou 9 milhões de UI, três vezes por semana (dose mínima) a fim de se alcançar uma resposta citogenética no menor tempo possível. A duração ótima do tratamento com KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) para leucemia mielóide crônica não foi determinada, embora respostas citogenéticas tenham sido observadas dois anos após o início do tratamento. A segurança, eficácia e dose ótima do KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) em crianças com leucemia mielóide crônica ainda não foram estabelecidas. Trombocitose associada com doenças mieloproliferativas: Trombocitose é um fenômeno concomitante freqüente na leucemia mielóide crônica e é característica da trombocitopenia essencial. A natureza mórbida da trombocitose grave é refletida pela freqüente manifestação de diátese séria ou trombótica. KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) demonstrou claramente ocasionar diminuição na contagem plaquetária após alguns dias, reduzir a freqüência de trombocitose associada com complicações trombo-hemorrágicas e não possuir potencial leucemogênico. Portanto, recomenda-se uma terapêutica não-leucemogênica associada com KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) para o tratamento de pacientes com excessiva trombocitose na leucemia mielóide crônica e outras doenças mieloproliferativas. Trombocitose em leucemia mielóide crônica: Recomenda-se a administração por via subcutânea ou intramuscular do seguinte esquema para trombocitose em leucemia mielóide crônica: dias 1-3: 3 milhões de UI/dia; dias 4-6: 6 milhões de UI/dia; dias 7-84: 9 milhões de UI/dia. Duração do tratamento: Os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, 8 semanas e, de preferência, por pelo menos doze semanas antes do médico decidir pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam ao tratamento ou pela descontinuação nos pacientes que não apresentaram quaisquer alterações nos parâmetros hematológicos. Trombocitose em outras doenças mieloproliferativas (exceto leucemia mielóide crônica): Recomenda-se a administração por via subcutânea ou intramuscular do seguinte esquema para trombocitose em outras doenças mieloproliferativas: dias 1-3: 3 milhões de UI/dia; dias 4-30: 6 milhões de UI/dia. Duração do tratamento: Doses bem toleradas de 1-3 milhões de UI/dia, duas ou três vezes por semana, são geralmente suficientes para manter as contagens plaquetárias na faixa de normalidade. A dose, entretanto, necessita ser ajustada individualmente para se determinar a dose máxima tolerada. Linfoma não-Hodgkin de baixo grau: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) prolonga a sobrevida livre de doença e livre de progressão quando usado como tratamento adjuvante à quimioterapia (com ou sem radioterapia) em pacientes com linfoma não-Hodgkin de baixo grau. Dose recomendada: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser administrado como manutenção, após a quimioterapia convencional (com ou sem radioterapia) na dose de 3 milhões de UI subcutânea, três vezes por semana, durante um período mínimo de 12 meses. A administração de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser iniciada tão logo o paciente se recupere dos efeitos da quimiorradioterapia, normalmente após 4 a 6 semanas. KINNOFERON 2A (INTERFERON alfa-2a) também pode ser administrado concomitantemente com um regime de quimioterapia convencional (como a combinação de ciclofosfamida, prednisona, vincristina e doxorrubicina) de acordo com uma programação de 6 milhões de UI/m2 por via subcutânea ou intramuscular, a partir do 22o até o 26o dia de cada ciclo de 28 dias. Quando administrado concomitantemente com a quimioterapia, KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) pode ser iniciado conjuntamente com a quimioterapia. Sarcoma de Kaposi associado à Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida): KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) está indicado para o tratamento de pacientes com sarcoma de Kaposi associado à Aids em pacientes sem história de infecção oportunista. A dose ótima não foi ainda bem estabelecida. Pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à Aids respondem melhor ao tratamento se não apresentam história de infecção oportunista, sintomas do tipo B (mais do que 10% de perda do peso corpóreo, febre > 38°C sem identificação do foco de infecção ou sudorese noturna) e uma contagem de linfócitos T4 basal maior do que 200 células/mm3. Dose inicial: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser administrado por via subcutânea ou intramuscular. As doses devem ser escalonadas até, no mínimo, 18 milhões de UI/dia e se possível, até 36 milhões de UI/dia, por um total de dez a doze semanas em pacientes com mais de 18 anos de idade. Recomenda-se o seguinte esquema escalonado: dias 1-3: 3 milhões de UI/dia; dias 4-6: 9 milhões de UI/dia; dias 7-9: 18 milhões de UI/dia; se tolerado, aumentar para: dias 10-84: 36 milhões de UI/dia. Dose de manutenção: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser administrado por injeção subcutânea ou intramuscular, três vezes por semana, na dose máxima tolerada pelo paciente, porém não excedendo 36 milhões de UI. Pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à Aids tratados com 3 milhões de UI de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) apresentaram um índice de resposta menor do que aqueles tratados com a dosagem recomendada. Duração do tratamento: A evolução das lesões deve ser documentada para se determinar a resposta ao tratamento. Os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, dez semanas e, de preferência, por, pelo menos, doze semanas antes do médico decidir pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam ou pela descontinuação nos que não apresentaram resposta. Alguns pacientes têm sido tratados por até 20 meses consecutivos. Se ocorrer resposta ao tratamento, este deve ser continuado até que não se observe evidência posterior do tumor. A duração ótima do tratamento com KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) em pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à Aids não foi determinada. Nota: As lesões do sarcoma de Kaposi freqüentemente reaparecem quando o tratamento com KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) é descontinuado. Carcinoma de célula renal avançado: As maiores taxas de resposta tumoral foram observadas em pacientes com doença metastática recorrente, usando tanto alta dose de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) (36 milhões de UI diariamente) como monoterapia ou uma dose moderada de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) (18 milhões de UI, três vezes por semana) combinado com vimblastina, comparado com monoterapia de dose moderada de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a), administrada três vezes por semana. Os pacientes tratados com baixa dose de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) (2 milhões de UI/m2 de área corpórea administrada diariamente), não demonstraram resposta ao tratamento. A combinação de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) com vimblastina apresenta resultados somente com pequenos incrementos na freqüência de leucopenia leve até moderada e granulocitopenia, compara com monoterapia. a. Monoterapia com KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a): Dose inicial: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deverá ser administrado através de injeção subcutânea ou intramuscular, e programado para, como mínimo, 18 milhões de UI diários e, se possível, 36 milhões de UI diários durante um período total de 8 a 12 semanas. A injeção intramuscular é recomendada para doses de 36 milhões de UI. Recomenda-se o seguinte esquema escalonado: dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia; dias 4 a 6: 9 milhões de UI/dia; dias 7 a 9: 18 milhões de UI/dia; se tolerado, aumentar para: dias 10 a 84: 36 milhões de UI/dia. Dose de manutenção: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deverá ser administrado através de injeção subcutânea ou intramuscular, três vezes por semana, na máxima dose aceitável pelo paciente, porém sem exceder 36 milhões de UI. Duração do tratamento: Os pacientes deverão ser tratados durante um período mínimo de 8 semanas e, de preferência, durante 12 semanas antes que o médico decida continuar o tratamento para os pacientes respondedores ou a descontinuar o tratamento para os pacientes não-responsivos. Existem pacientes que foram tratados durante 16 meses consecutivos. A duração otimizada do tratamento com KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) para carcinoma de célula renal avançado não foi determinada. b. KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) com vimblastina: A terapia com KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) em associação com vimblastina induz taxas de resposta geral de aproximadamente 20%, retarda a progressão da doença e prolonga a sobrevida geral em pacientes com carcinoma de células renais avançado. Dose inicial: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser administrado através de injeção subcutânea ou intramuscular em doses de 3 milhões de UI, três vezes por semana durante uma semana, 9 milhões de UI, três vezes por semana durante a próxima semana e 18 milhões de UI, três vezes por semana posteriormente. A vimblastina deverá ser administrada concomitantemente, através de injeção intravenosa de acordo com as instruções do fabricante, com uma dose de 0,1 mg/kg de peso corpóreo, uma vez a cada 3 semanas. Caso a dose de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) de 18 milhões de UI, três vezes por semana não seja tolerada, esta poderá ser reduzida para 9 milhões de UI, três vezes por semana. Duração do tratamento: Os pacientes devem ser tratados por um período mínimo de três meses até um máximo de 12 meses ou até o desenvolvimento de doença progressiva. Os pacientes que atingiram resposta completa podem interromper o tratamento três meses após o estabelecimento da resposta. Melanoma maligno: Entre 10% e 25% dos pacientes com melanoma maligno avançado demonstraram regressão objetiva dos tumores cutâneos e viscerais com terapia de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a). Menores taxas de resposta foram observadas usando doses menores de 18 milhões de UI, três vezes por semana. Os pacientes que apresentaram resposta sobreviveram durante um período maior que aqueles pacientes que não apresentaram resposta. Dose inicial: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deverá ser administrado através de injeção subcutânea ou intramuscular com uma dose de 18 milhões de UI, três vezes por semana, durante um total de 8 a 12 semanas. Dose de manutenção: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deverá ser administrado através de injeção subcutânea ou intramuscular com uma dose de 18 milhões de UI, três vezes por semana ou na dose máxima aceita pelo paciente. Duração do tratamento: Os pacientes devem ser tratados durante um período mínimo de 8 semanas e preferencialmente por pelo menos 12 semanas antes do médico decidir continuar o tratamento para os pacientes respondedores ou a descontinuar o tratamento em pacientes não-respondedores. Existem pacientes que foram tratados durante até 17 meses consecutivos. A duração ótima do tratamento para melanoma maligno avançado ainda não foi determinada. Melanoma maligno ressecado cirurgicamente: A terapia adjuvante com baixa dose de KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) prolonga o intervalo livre de doença em pacientes sem metástases em linfonodos ou à distância após resseção de um melanoma (espessura do tumor > 1,5 mm). Dose recomendada: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deverá ser administrado através de injeção subcutânea ou intramuscular na dose de 3 milhões de UI, três vezes por semana. Duração do tratamento: Os pacientes devem ser tratados durante 18 meses, iniciando o tratamento até 6 semanas após a cirurgia. Hepatite B crônica ativa: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) está indicado para o tratamento de pacientes adultos com hepatite B crônica ativa que apresentem marcadores de replicação viral, isto é, que sejam positivos para HBV-DNA, DNA polimerase ou HBeAg. Dose recomendada: O esquema ótimo de tratamento com KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) não foi ainda estabelecido. Geralmente recomenda-se a dose de 4,5 milhões de UI por via subcutânea ou intramuscular, três vezes por semana, durante um período de 6 meses. Se os marcadores de replicação viral ou o antígeno HBeAg não diminuírem após um mês de tratamento, a dosagem pode ser escalonada. A dose pode ser posteriormente ajustada de acordo com a tolerância do paciente à medicação. Decorridos 3-4 meses de tratamento sem nenhuma melhora, deve-se considerar a descontinuação do tratamento. Crianças: Doses de até 10 milhões de UI/m2 foram administradas com segurança a crianças com hepatite B crônica. Entretanto, não foi demonstrada a eficácia do tratamento. Atenção: A eficácia do KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) em pacientes com hepatite B crônica co-infectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) não foi demonstrada. Hepatite C crônica: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) está indicado para o tratamento de pacientes adultos com hepatite C crônica que sejam positivos para anticorpos anti-HCV ou HCV-RNA e que apresentem níveis séricos elevados de alanina aminotransferase (ALT) sem descompensação hepática (Child classe A). A eficácia do interferon alfa-2a no tratamento da hepatite C é aumentada quando usado em combinação com ribavirina. KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser usado em monoterapia somente em casos de intolerância ou contra-indicações à ribavirina. a. KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) em combinação com ribavirina. Pacientes recidivantes: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) é dado em combinação com ribavirina em pacientes adultos com hepatite C crônica que responderam a um tratamento prévio com interferon alfa em monoterapia, mas que tenham recidivado após o término do tratamento. Dose: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser administrado na dose de 3 milhões de UI, por via subcutânea ou intramuscular, três vezes por semana, durante um período de 6 meses. Dose de ribavirina: 1.000 mg a 1.200 mg/dia, divididas em 2 tomadas (uma pela manhã com a refeição matinal e outra com o jantar). Favor consultar as recomendações do fabricante da ribavirina para informações adicionais quanto à posologia e formas de administração. Pacientes virgens de tratamento (que não foram tratados previamente): A eficácia do interferon alfa-2a no tratamento da hepatite C é aumentada quando usado em combinação com ribavirina. KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser usado em monoterapia somente em casos de intolerância ou contra-indicações à ribavirina. Dose: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser administrado na dose de 3 milhões de UI, por via subcutânea ou intramuscular, três vezes por semana, durante um período mínimo de 6 meses. O tratamento deverá continuar por mais 6 meses em pacientes que tenha exame negativo de HCV-RNA no mês 6, infectados pelo genótipo 1 do vírus HCV e que tenham elevada carga viral no pré-tratamento. Dose de ribavirina: 1.000 mg a 1.200 mg/dia, divididas em 2 tomadas (uma pela manhã com a refeição matinal e outra com o jantar). Favor consultar as recomendações do fabricante da ribavirina para informações adicionais quanto à posologia e formas de administração. Outros fatores prognósticos negativos de resposta (por exemplo, idade superior a 40 anos, sexo masculino, transição para cirrose) devem ser levados em consideração quando da decisão de prolongar o tratamento para 12 meses. Pacientes que não apresentam resposta virológica após 6 meses de tratamento (HCV-RNA abaixo do limite de detecção) geralmente não irão alcançar resposta virológica sustentada (HCV-RNA abaixo do limite de detecção seis meses após o término do tratamento e conseqüente interrupção da medicação). b. KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) em monoterapia. KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser usado em monoterapia principalmente em casos de intolerância ou contra-indicações à ribavirina. Dose: KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) deve ser administrado na dose de 3 milhões de UI, por via subcutânea ou intramuscular, três vezes por semana, durante um período mínimo de 6 meses. A duração ótima da terapia ainda não foi determinada, mas recomenda-se a terapia por um período mínimo de 12 meses. Em pacientes que não apresentarem normalização dos níveis séricos de alanina aminotransferase (ALT), recomenda-se a suspensão da terapia. Nota: Na maioria dos pacientes que recidivam após o tratamento adequado usando KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) em monoterapia, isto ocorre em até 4 meses após o término do tratamento. Superdosagem — Não existem relatos de superdosagem; porém, doses elevadas repetidas de interferon podem estar associadas à letargia profunda, fadiga, prostração e coma. Caso ocorram, os pacientes devem ser hospitalizados para observação, e tratamento de suporte apropriado deve ser instituído. Pacientes que experimentam graves reações com KINNOFERON 2A (interferon alfa-2a) geralmente se recuperam alguns dias após a interrupção da terapêutica, sob assistência apropriada.
Reações adversas
Os dados a seguir sobre reações adversas estão baseados nas informações oriundas do tratamento em pacientes com câncer, portadores de uma ampla variedade de malignidades e muitas vezes refratárias a tratamentos anteriores e em estágio avançado da doença, em pacientes com hepatite B crônica e com hepatite C crônica. Sintomas gerais: A maioria dos pacientes apresentou sintomas semelhantes aos de gripe, tais como: fadiga, febre, calafrios, anorexia, mialgia, cefaléia, artralgias e sudorese. Estes sintomas são geralmente reduzidos ou eliminados pelo uso de paracetamol e tendem a diminuir com a continuação do tratamento, embora esta possa levar à letargia, fraqueza e fadiga. Trato gastrintestinal: Aproximadamente dois terços dos pacientes com câncer queixaram-se de anorexia e a metade, de náuseas. Vômitos, alteração do paladar, boca seca, perda de peso, diarréia e dor abdominal leve a moderada foram menos freqüentemente observados. Sistema nervoso central: Tontura, vertigem, distúrbios visuais, diminuição da capacidade mental, esquecimento, depressão, sonolência, confusão, distúrbios de comportamento, como ansiedade e nervosismo, e distúrbios do sono foram episódios raros. Sistema nervoso periférico: Parestesias, entorpecimento, neuropatia, prurido e tremor ocorreram ocasionalmente. Sistema cardiovascular e pulmonar: Foram observadas alterações em aproximadamente um quinto dos pacientes com câncer, consistindo de episódios hipotensão e hipertensivos passageiros, edema, cianose, arritmias, palpitações e dor no peito. Pele, mucosas e anexos: Reagravamento de herpes labial, exantema, prurido, ressecamento cutâneo e das mucosas, rinorréia e epistaxe raramente foram relatados. Sistema renal e urinário: Raramente observou-se diminuição da função renal. Raros casos de insuficiência renal aguda foram relatados, principalmente em pacientes com câncer e com doenças renais e/ou co-medicações nefrotóxicas como fatores de riscos concomitantes. Alterações eletrolíticas foram observadas, geralmente associadas à anorexia ou desidratação. Sistema hematopoético: Ocorreu leucopenia transitória em um terço até metade dos pacientes aproximadamente, mas esse fato raramente exigiu a diminuição da posologia. Em pacientes não-mielodeprimidos, ocorreu trombocitopenia com menor freqüência e diminuição da hemoglobina e do hematócrito ocorreram raramente. Outros: Hipocalcemia sem conseqüência foi relatada em aproximadamente metade dos pacientes. Hiperglicemia tem sido observada raramente em pacientes em tratamento com interferon alfa-2a. Anticorpos anti-interferon: Anticorpos neutralizantes para proteínas podem-se formar em alguns pacientes após administração homóloga. Anticorpos para todos os interferons, sejam naturais ou recombinantes, podem, portanto, ser encontrados em alguns pacientes. Anticorpos contra interferon leucocitário humano podem aparecer espontaneamente em algumas condições clínicas (câncer, lúpus eritematoso sistêmico, herpes zóster) e em pacientes que nunca receberam interferon exógeno.
Interações medicamentosas

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