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TEGRETOL

Laboratório
Novartis Biociências S.A
Principio ativo
CARBAMAZEPINA
Classe
Convulsões e epilepsias
Composição
TEGRETOL Comprimidos: Cada comprimido contém 200 mg ou 400 mg de carbamazepina. Excipientes: Celulose microcristalina, carboximetilcelulose sódica, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio. TEGRETOL Suspensão oral a 2%: Cada 1 ml contém 20 mg de carbamazepina. Excipientes: Estearato de polioxietileno, celulose microcristalina, sorbitol, metilparabeno, propilparabeno, sacarina sódica, hidroxietilcelulose, ácido sórbico, propilenoglicol, aromatizante caramelo e água deionizada. A suspensão contém sorbitol, que é lentamente convertido à glicose, podendo, portanto, ser administrado a diabéticos. TEGRETOL CR DIVITABS: Cada comprimido contém 200 mg ou 400 mg de carbamazepina. Excipientes: Dióxido de silício coloidal, etilcelulose, celulose microcristalina, copolímeros de ésteres acrílicos e metacrílicos, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, talco, hidroxipropilmetilcelulose, sorbitan, monooleato de polioxietileno, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo e dióxido de titânio.
Apresentação
TEGRETOL: Comprimidos de 200 mg: Embalagens com 20 ou 60 comprimidos. Comprimidos de 400 mg: Embalagem com 20 comprimidos. Suspensão oral a 2%: Frascos com 100 ml + 1 seringa dosadora. TEGRETOL CR DIVITABS: Comprimidos divisíveis de liberação controlada de 200 mg: Embalagens com 20 ou 60 comprimidos. Comprimidos divisíveis de liberação controlada de 400 mg: Embalagem com 20 comprimidos.
Indicações
Epilepsia: Crises parciais complexas ou simples (com ou sem perda da consciência), com ou sem generalização secundária; crises tonicoclônicas generalizadas. Formas mistas dessas crises. TEGRETOL é adequado para monoterapia e terapia combinada. TEGRETOL geralmente não é eficaz em crises de ausência (pequeno mal) e em crises monoclônicas (ver Precauções). Mania aguda e tratamento de manutenção em distúrbios afetivos bipolares para prevenir ou atenuar recorrências. Síndrome de abstinência alcoólica. Neuralgia idiopática do trigêmeo e neuralgia trigeminal em decorrência de esclerose múltipla (típica ou atípica). Neuralgia glossofaríngea idiopática. Neuropatia diabética dolorosa. Diabetes insípido central. Poliúria e polidipsia de origem neuro-hormonal.
Contra indicações
Hipersensibilidade conhecida à carbamazepina, a fármacos estruturalmente relacionados (por ex.: antidepressivos tricíclicos) ou a qualquer outro componente da formulação. Pacientes com bloqueio atrioventricular, história de depressão da medula óssea ou história de porfiria aguda intermitente. Em conseqüência de uma estrutura relacionada a antidepressivos tricíclicos, o uso de TEGRETOL não é recomendado em associação com inibidores da monoaminoxidase (IMAO); antes de se administrar TEGRETOL, o(s) IMAO(s) deve(m) ser descontinuado(s) por no mínimo 2 semanas, ou mais, se a situação clínica o permitir.
Posologia
Os comprimidos e a suspensão (que deve ser agitada antes do uso) podem ser ingeridos durante, após ou entre as refeições. Os comprimidos devem ser administrados com um pouco de líquido. Os comprimidos CR DIVITABS (inteiros, ou conforme a prescrição, partidos ao meio) devem ser ingeridos sem mastigar, com um pouco de líquido. A suspensão (a seringa cheia contém 10 ml que equivalem a 200 mg e meia seringa contém 5 ml equivalentes a 100 mg) é particularmente adequada a pacientes que têm dificuldade em deglutir comprimidos ou precisem de ajuste cuidadoso da dose no início do tratamento. Como resultado da liberação lenta e controlada de substância ativa dos comprimidos CR DIVITABS, estes são destinados a prescrição na posologia de 2 vezes ao dia. Uma vez que determinadas doses de TEGRETOL suspensão produzem níveis de pico mais elevados que a mesma dose em comprimidos, é recomendável iniciar o tratamento com doses baixas e aumentá-las lentamente para evitar reações adversas. A pacientes que estejam passando de TEGRETOL comprimidos para suspensão deve-se administrar a mesma quantidade em mg/dia, em doses menores e mais freqüentes (p. ex., suspensão, 3 vezes ao dia, em vez de comprimidos 2 vezes ao dia). Em pacientes que estejam passando de TEGRETOL comprimidos convencionais para comprimidos CR DIVITABS, a experiência clínica mostra que, em alguns casos, a posologia na forma de comprimidos CR DIVITABS pode necessitar de um aumento. Em conseqüência das interações medicamentosas e farmacocinéticas diferentes das drogas antiepilépticas, a posologia de TEGRETOL deve ser ajustada com cuidado em pacientes idosos. Epilepsia: Quando possível, TEGRETOL deve ser prescrito em monoterapia. O tratamento deve ser iniciado com uma posologia diária baixa, sendo esta aumentada lentamente até que se obtenha um efeito ótimo. A determinação dos níveis plasmáticos pode ajudar no estabelecimento da posologia ótima (ver Advertências e precauções). Quando TEGRETOL for adicionado a terapias anticonvulsivantes já existentes, a adição deve ser gradual, enquanto se mantém ou, se necessário, se adapta a posologia do(s) outro(s) anticonvulsivante(s) (ver Interações medicamentosas). Adultos: Formas orais: inicialmente, 100 a 200 mg, 1 a 2 vezes ao dia; aumentar lentamente a dose, geralmente até 400 mg, 2 a 3 vezes/dia, até que se obtenha uma resposta ótima. Em alguns pacientes, a dose de 1.600 ou mesmo 2.000 mg/dia pode ser apropriada. Crianças: Para crianças de 4 anos ou menos, é recomendada a dose inicial de 20 a 60 mg/dia, aumentada de 20 a 60 mg a cada dois dias. Para crianças acima de 4 anos, a terapia pode começar com 100 mg/dia, aumentada de 100 mg em intervalos semanais. Dose de manutenção: 10 a 20 mg/kg de peso corporal ao dia, em doses divididas: até 1 ano: de 100 a 200 mg por dia (5 a 10 ml ao dia ou meia a 1 seringa cheia); de 1 a 5 anos: de 200 a 400 mg por dia (5 a 10 ml, 2 vezes ao dia, ou meia a 1 seringa, 2 vezes ao dia); de 6 a 10 anos: de 400 a 600 mg por dia (10 ml, 2 a 3 vezes ao dia, ou 1 seringa cheia, 2 a 3 vezes ao dia); de 11 a 15 anos: de 600 a 1.000 mg por dia (10 a 15 ml, 3 vezes ao dia, ou 1 a uma e meia seringa, 3 vezes ao dia). Neuralgia do trigêmeo: A posologia inicial de 200 a 400 mg por dia deve ser elevada lentamente até a obtenção de analgesia (em geral, 200 mg, 3 a 4 vezes ao dia). Reduzir então gradualmente a dosagem para o menor nível de manutenção possível. Em pacientes idosos, indica-se a dose inicial de 100 mg, duas vezes ao dia. Síndrome de abstinência alcoólica: A dosagem média é de 200 mg, três vezes ao dia. Em casos graves, esta dosagem pode ser elevada durante os primeiros dias (por ex. 400 mg, 3 vezes ao dia). No início do tratamento de manifestações de abstinência grave, TEGRETOL deve ser administrado em combinação com fármacos sedativo-hipnóticos (p. ex., clometiazol, clordiazepóxido). Após o alívio da fase aguda, TEGRETOL pode ser continuado em monoterapia. Diabetes insipida central: A dosagem média para adultos é de 200 mg, 2 a 3 vezes ao dia. Em crianças, a dosagem deve ser reduzida proporcionalmente à idade e ao peso corporal. Neuropatia diabética dolorosa: A dosagem média é de 200 mg, 2 a 4 vezes ao dia. Mania aguda e tratamento de manutenção em distúrbios afetivos bipolares: O intervalo de dose é de 400 a 1.600 mg ao dia, sendo que a posologia usual é de 400 a 600 mg ao dia, em 2 a 3 doses divididas. Em mania aguda, a posologia deve ser aumentada mais rapidamente, enquanto para a terapia de manutenção em distúrbios bipolares são recomendados pequenos aumentos de dose, a fim de proporcionar tolerabilidade ótima.
Reações adversas
Particularmente no início do tratamento com TEGRETOL, ou se a posologia inicial for elevada demais ou durante o tratamento de pacientes idosos, certos tipos de reações adversas ocorrem muito freqüentemente ou freqüentemente, como, por exemplo, reações adversas no SNC (vertigem, cefaléia, ataxia, sonolência, fadiga e diplopia); distúrbios gastrintestinais (náusea e vômito), assim como reações alérgicas na pele. As reações adversas relacionadas à dose geralmente diminuem dentro de poucos dias espontaneamente ou após redução transitória da posologia. A ocorrência de reações adversas no SNC pode ser uma manifestação de superdosagem relativa ou de flutuação significativa dos níveis plasmáticos. Em tais casos, é aconselhável monitorar os níveis plasmáticos. Freqüências estimadas: Muito comum: ³ 10%; comum: ³ 1% a < 10%; incomum: ³ 0,1% a < 1%; rara: ³ 0,01% a < 0,1%; muito rara: < 0,01%. Sistema nervoso central: Neurológicas: Muito comuns: vertigem, ataxia, sonolência e fadiga. Comuns: cefaléia, diplopia e distúrbios de acomodação visual (p. ex., visão borrada). Incomuns: movimentos involuntários anormais (p. ex., tremor, asterixis, distonia, tiques) e nistagmo. Raras: discinesia orofacial, distúrbios oculomotores, distúrbios da fala (p. ex., disartria ou pronúncia desarticulada da fala), distúrbios coreoatetóticos, neurite periférica, parestesia, fraqueza muscular e sintomas paréticos. A função da carbamazepina em induzir ou contribuir para o desenvolvimento de síndromes neuromalignas, especialmente em conjunto com neurolépticos, não está bem estabelecida. Psiquiátricas: Raras: alucinações (visuais ou auditivas), depressão, perda de apetite, inquietação, comportamento agressivo, agitação e confusão. Muito rara: ativação de psicose preexistente. Pele e anexos: Muito comum: reações alérgicas de pele, urticária, que em alguns casos pode ser grave. Incomuns: dermatite esfoliativa e eritroderma. Raras: síndrome semelhante ao lúpus eritematoso e coceira. Muito raras: síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, fotossensibilidade, eritema multiforme e nodoso, alterações na pigmentação da pele, púrpura, acne, sudorese e perda de cabelo. Casos muito raros de hirsutismo (sendo que a relação causal não é clara). Sangue: Muito comum: leucopenia. Comuns: trombocitopenia e eosinofilia. Raras: leucocitose, linfadenopatia e deficiência de ácido fólico. Muito raras: agranulocitose, anemia aplástica, aplasia de eritrócito pura, anemia megaloblástica, porfiria aguda intermitente, reticulocitose e possibilidade de anemia hemolítica. Fígado: Muito comum: gama-GT elevada (causada por indução da enzima hepática), geralmente não relevante clinicamente. Comum: fosfatase alcalina elevada. Incomum: transaminases elevadas. Raras: hepatite colestática e parenquimatosa (hepatocelular) ou de tipo mista e icterícia. Muito rara: hepatite granulomatosa. Trato gastrintestinal: Muito comuns: náusea e vômito. Comum: secura da boca. Incomum: diarréia ou constipação. Rara: dor abdominal. Muito raras: glossite, estomatite e pancreatite. Reações de hipersensibilidade: Raras: distúrbio de hipersensibilidade retardada em múltiplos órgãos com febre, erupções de pele, vasculite, linfadenopatia, distúrbios semelhantes a linfoma, artralgia, leucopenia, eosinofilia, hepatoesplenomegalia e teste da função hepática anormal, ocorrendo em várias combinações. Outros órgãos também podem ser afetados (por ex., pulmões, rins, pâncreas, miocárdio e cólon). Muito raras: meningite asséptica com mioclonia e eosinofilia periférica, reação anafilática e angioedema. O tratamento deverá ser descontinuado quando tais reações de hipersensibilidade ocorrerem. Sistema cardiovascular: Raras: distúrbios de condução cardíaca, hipertensão ou hipotensão. Muitos raras: bradicardia, arritmias, bloqueio AV com síncope, colapso, insuficiência cardíaca congestiva, agravamento da doença coronariana, tromboflebite e tromboembolismo. Sistema endócrino e metabolismo: Comuns: edema, retenção de líquido, aumento de peso, hiponatremia e redução de osmolaridade do plasma causada por um efeito semelhante ao do hormônio antidiurético (ADH), conduzindo em casos raros, à intoxicação hídrica acompanhada de letargia, vômito, cefaléia, confusão mental e anomalias neurológicas. Muito raras: aumento de prolactina, com ou sem manifestações clínicas, como galactorréia, ginecomastia e testes de função tireoideana anormais, ou seja, L-tiroxina diminuída (FT4, T4, T3) e TSH aumentado, geralmente sem manifestações clínicas; distúrbios do metabolismo ósseo (diminuição plasmática de cálcio e 25-OH colecalciferol), e osteomalacia; elevados níveis de colesterol, incluindo colesterol HDL e triglicérides. Sistema urogenital: Muito raras: nefrite intersticial, insuficiência renal, disfunção renal (p. ex., albuminúria, hematúria, oligúria e BUN [nitrogênio uréico sangüíneo]/azotemia elevada), freqüência urinária alterada, retenção urinária e distúrbio/impotência sexual. Órgãos dos sentidos: Muito raras: distúrbio do paladar, opacificação do cristralino, conjuntivite, distúrbios auditivos, por exemplo, zumbido, hiperacusia, hipoacusia e mudança na percepção do espaço. Sistema musculoesquelético: Muito raras: artralgia e dor muscular ou cãibra. Trato respiratório: Muito rara: hipersensibilidade pulmonar, caracterizada, por exemplo, por febre, dispnéia, pneumonite ou pneumonia.
Interações medicamentosas
Agranulocitose e anemia aplástica foram associadas ao uso de TEGRETOL; entretanto, em função da incidência muito baixa destas doenças, estimativas de risco significativas para TEGRETOL são difíceis de se obter. O risco total em populações não-tratadas em geral foi estimado em 4,7 pessoas por milhão por ano para agranulocitose e 2,0 pessoas por milhão por ano para anemia aplástica. A diminuição transitória ou persistente de leucócitos ou plaquetas ocorre de ocasional a freqüente em associação com o uso de TEGRETOL; contudo, na maioria dos casos estes efeitos mostram-se transitórios e são indícios improváveis de um princípio de anemia aplástica ou agranulocitose. Todavia, deverá ser obtido o valor basal da contagem de células sangüíneas no pré-tratamento, incluindo plaquetas e, possivelmente, reticulócitos e ferro sérico, também periodicamente. Se durante o tratamento forem observadas reduções ou baixas definitivas na contagem de plaquetas ou de leucócitos, o quadro clínico do paciente e a contagem completa das células sangüíneas devem ser rigorosamente monitorados. TEGRETOL deverá ser descontinuado se ocorrer alguma evidência significativa de depressão medular. Se surgirem sinais e sintomas sugestivos de reações graves da pele, como, por exemplo, síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell, TEGRETOL deverá ser retirado imediatamente. TEGRETOL deverá ser administrado somente sob supervisão médica. TEGRETOL deve ser utilizado com cautela em pacientes com crises mistas que incluam crises de ausência típica ou atípica. Em todas essas condições, TEGRETOL pode exacerbar as crises. Em casos de exacerbação das crises, TEGRETOL deve ser descontinuado. O estado basal e as avaliações periódicas da função hepática, particularmente em pacientes com história de doença hepática e em pacientes idosos, devem ser monitorados durante o tratamento com TEGRETOL. O medicamento deve ser descontinuado imediatamente em caso de agravamento de disfunção hepática ou em doenças hepáticas ativas. Os pacientes devem estar cientes dos sinais e sintomas tóxicos precoces de um problema hematológico potencial, assim como dos sintomas de reações dermatológicas ou hepáticas. Se ocorrerem reações, tais como febre, dor de garganta, erupção, úlceras na boca, equimose, púrpura petequial ou hemorrágica, o paciente deve consultar seu médico imediatamente. TEGRETOL deve ser prescrito somente após avaliação crítica do risco-benefício e sob monitoração rigorosa para pacientes com história de distúrbios cardíaco, hepático ou renal, reações adversas hematológicas a outros fármacos ou períodos interrompidos de terapia com TEGRETOL. Recomenda-se exame de urina completo, periódico e basal e determinação de valores de BUN (nitrogênio uréico sangüíneo). Reações leves de pele, como, por exemplo, exantema maculopapular ou macular isolado, são na maioria das vezes transitórias, não-perigosas e geralmente desaparecem dentro de poucos dias ou semanas, durante o tratamento contínuo ou após uma diminuição da dose. Entretanto, o paciente deve ser mantido sob cuidadosa supervisão. TEGRETOL mostrou leve atividade anticolinérgica; portanto, pacientes com aumento da pressão intra-ocular devem ser rigorosamente observados durante a terapia. Deve-se considerar a possibilidade de ativação de uma psicose latente, e, em pacientes idosos, de confusão ou agitação. Foram relatados casos isolados de distúrbio na fertilidade masculina e/ou espermatogênese anormal; porém, a relação causal não foi estabelecida. Foi relatado sangramento de escape em mulheres que usavam TEGRETOL concomitantemente com anticoncepcionais orais. A ação esperada dos anticoncepcionais orais pode ser adversamente afetada por TEGRETOL, comprometendo a confiabilidade do método; portanto, mulheres em idade fértil devem ser aconselhadas a utilizar métodos contraceptivos alternativos enquanto estiverem sendo tratadas com TEGRETOL. Apesar da correlação entre a posologia e os níveis plasmáticos de carbamazepina e entre níveis plasmáticos e a eficácia clínica ou tolerabilidade ser muito tênue, a monitoração dos níveis plasmáticos pode ser útil nas seguintes condições: aumento significativo da freqüência de crises/verificação da aderência do paciente; durante a gravidez; no tratamento de crianças ou adolescentes; na suspeita de distúrbio de absorção; na suspeita de toxicidade, quando mais de um medicamento estiver sendo utilizado (ver Interações medicamentosas). A interrupção abrupta do tratamento com TEGRETOL pode provocar crises. Se o tratamento de um paciente epiléptico tiver que ser interrompido abruptamente, a substituição por uma nova substância antiepiléptica deverá ser feita sob proteção de um medicamento adequado (p. ex., diazepam IV ou retal ou fenitoína IV). Foram relatados poucos casos de crises neonatais e/ou de depressão respiratória associada com o uso materno de TEGRETOL e outras drogas anticonvulsivantes usadas concomitantemente. Alguns casos de vômito neonatal, diarréia e/ou perda de apetite também foram relatados em associação com o uso materno de TEGRETOL. Essas reações podem representar síndrome de abstinência neonatal. Gravidez e lactação: Mulheres grávidas com epilepsia devem ser tratadas com cuidado especial. Em mulheres em idade fértil, TEGRETOL deve, sempre que possível, ser prescrito em monoterapia, pois a incidência de anormalidades congênitas em filhos de mulheres tratadas com associações de fármacos antiepilépticos é maior do que naqueles cujas mães receberam fármacos isoladamente em monoterapia. Deve-se administrar doses mínimas eficazes e recomenda-se a monitoração dos níveis plasmáticos. Se ocorrer gravidez durante o tratamento com TEGRETOL, ou se a necessidade de se iniciar o tratamento com TEGRETOL aparecer durante a gravidez, o benefício potencial do medicamento deverá ser cuidadosamente avaliado contra os possíveis riscos, particularmente nos três primeiros meses de gravidez. É sabido que filhos de mães epilépticas são mais propensos a distúrbios de desenvolvimento, inclusive malformações. Foi relatada a possibilidade de a carbamazepina, como todos os principais fármacos antiepilépticos, aumentar este risco, embora faltem evidências conclusivas a partir de estudos controlados com carbamazepina em monoterapia. Entretanto, existem raros relatos de distúrbios do desenvolvimento e malformações, inclusive espinha bífida, associadas ao uso de TEGRETOL. As pacientes devem ser informadas sobre a possibilidade de um aumento de risco de malformação e deve-se fazer triagem pré-natal. A deficiência de ácido fólico geralmente ocorre durante a gravidez e os fármacos antiepilépticos agravam esta deficiência, que pode contribuir para aumentar a incidência de anomalias congênitas em filhos de mulheres epilépticas em tratamento. Logo, tem-se recomendado a suplementação de ácido fólico antes e durante a gravidez. Também se recomenda a administração de vitamina K1 à mãe durante as últimas semanas de gravidez, assim como ao recém-nascido, para a prevenção de distúrbios hemorrágicos. A carbamazepina passa ao leite materno (cerca de 25% a 60% da concentração plasmática). O benefício da amamentação deve ser avaliado contra a remota possibilidade de ocorrerem efeitos adversos no lactente. Mães em terapia com TEGRETOL podem amamentar, mas a criança deve ser observada em relação a possíveis reações adversas (p. ex., sonolência excessiva e reação alérgica cutânea). Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas: A habilidade de reação do paciente pode estar prejudicada por vertigem e sonolência causadas por TEGRETOL, especialmente no início do tratamento ou quando em ajuste de dose. Os pacientes devem, portanto, ter cuidado ao dirigir veículos e/ou operar máquinas.

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