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STARFORM

Laboratório
Novartis Biociências S.A
Principio ativo
NATEGLINIDA
Classe
Diabete
Composição
Cada comprimido revestido contém 120 mg de nateglinida. Excipientes: Lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, polietilenoglicol, talco, óxido de ferro amarelo (comprimidos de 120 mg). Cada comprimido revestido contém 500 ou 850 mg de metformina. Excipientes: Povidona, estearato de magnésio, croscarmelose de sódio, sílica coloidal anidra, opadry branco Y-1-7000 (hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio e polietilenoglicol 400).
Apresentação
Comprimidos revestidos de120 mg de nateglinida. Comprimidos revestidos de 500 ou 850 mg de metformina. Embalagens contendo 48 ou 84 comprimidos revestidos de nateglinida + 48 ou 84 comprimidos revestidos de metformina.
Indicações
Tratamento de pacientes com diabetes tipo 2 (diabetes mellitus não-insulinodependente, DMNID), nos quais a hiperglicemia não pode ser controlada por dieta e exercício físico.
Contra indicações
STARFORM está contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade à nateglinida e/ou à metformina ou a qualquer componente da formulação, em pacientes com diabetes tipo 1 (diabetes mellitus insulinodependente, DMID) e também nas seguintes situações: insuficiência renal orgânica ou funcional (creatinina sérica de 100-150 µmol/l em adultos); distúrbio agudo com risco de alterações na função renal: desidratação (diarréia e vômitos), febre, infecções sérias e/ou condições hipoxêmicas (choque, septicemia, infecção urinária e insuficência pulmonar); exames radiológicos que utilizem contraste à base de iodo (urografia intravenosa e angiografia). O tratamento com metformina deve ser descontinuado 48 horas antes do exame, se indicado, e não deve ser retomado até 48 horas após o exame; insuficiência hepatocelular aguda ou crônica, alcoolismo, cetoacidose e pré-coma diabético; insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio recente; gravidez e lactação; em situações de risco acentuado de acidose láctica: função renal reduzida, incluindo diminuição fisiológica da filtração glomerular em idosos; distúrbios hepáticos e cardiopatias que conduzem à hipoxia tissular; situações de estresse agudo (cirurgia, infecções e doenças agudas): o tratamento com metformina deve ser descontinuado 2-3 dias antes da cirurgia e somente deve ser retomado após a função renal estar recuperada, geralmente 2 dias após a cirurgia; condições catabólicas graves (p. ex.: estágios terminais de câncer).
Posologia
Uma vez que não existe regime posológico fixo para o tratamento da hiperglicemia no diabetes tipo 2, STARFORM deve ser iniciado com uma dosagem baixa, que poderá ser aumentada, não apenas para reduzir a eventual incidência de efeitos adversos, principalmente relacionados à metformina, bem como para que seja identificada a dosagem mais adequada para o controle glicêmico do paciente. Assim, a dosagem inicial deve ser a de 1 dose de STARFORM (1 comprimido de nateglinida 120 mg e 1 comprimido de metformina 500 mg), de 1 a 10 minutos antes de duas das refeições do dia, devendo ser mantida esta dosagem por, pelo menos, uma semana. Como o objetivo terapêutico deve ser o de reduzir os níveis de glicemia (de jejum e pós-prandial), bem como da hemoglobina glicada (HbA1c) aos níveis normais, a dosagem de STARFORM poderá ser ajustada de acordo com o acompanhamento laboratorial. Assim, a dosagem de STARFORM poderá ser reduzida ou aumentada, desde que não se excedam os valores máximos de 720 mg/dia de nateglinida e 2.550 mg/dia de metformina. A dose usualmente recomendada, como manutenção de tratamento, é a de 1 dose de STARFORM (1 comprimido de nateglinida 120 mg e 1 comprimido de metformina 500 mg), de 1 a 10 minutos antes das três principais refeições. Posologia nos idosos: Não foram observadas diferenças no perfil de segurança e eficácia da nateglinida entre a população idosa e a população em geral. Além disso, a idade não influenciou as propriedades farmacocinéticas da nateglinida. Portanto, não são necessários ajustes especiais da dose da nateglinida em pacientes idosos. Quanto à metformina, como a função renal declina com a idade, seu uso deve ser feito com cautela em pacientes idosos. A metformina, portanto, somente deve ser usada em pacientes idosos com função renal normal ou sua dose ser ajustada a partir da avaliação da depuração de creatinina. Em geral, tais pacientes não devem receber a dose máxima do produto. Posologia em pacientes com insuficiência hepática: Não são necessários ajustes da dose da nateglinida em pacientes com doença hepática leve a moderada. A biodisponibilidade sistêmica e a meia-vida da nateglinida em indivíduos não-diabéticos com insuficiência hepática leve a moderada, não diferem de forma clinicamente significativa das dos indivíduos saudáveis. Não foram estudados pacientes com doença hepática grave e, portanto, a nateglinida deve ser utilizada com cuidado neste grupo. A metformina é contra-indicada nos casos de insuficiência hepática (ver Contra-indicações). Posologia em pacientes com insuficiência renal: Não são necessários ajustes da dose de nateglinida em pacientes com insuficiência renal. A disponibilidade sistêmica e a meia-vida da nateglinida em indivíduos diabéticos com insuficiência renal moderada a grave (depuração da creatinina 15-50 ml/min/1,73m2) e em pacientes que necessitem de diálise não diferem de forma clinicamente significativa das dos indivíduos saudáveis. Pelo risco aumentado de acidose láctica, o uso da metformina está contra-indicado, mesmo em casos leves de insuficiência renal (ver Contra-indicações). Posologia nas crianças: A segurança e eficácia de STARFORM não foram avaliadas em pacientes pediátricos. Portanto, STARFORM não está recomendado nesta faixa etária.
Reações adversas
Nateglinida: Hipoglicemia: Tal como com outros agentes antidiabéticos orais, foram observados sintomas sugestivos de hipoglicemia após a administração da nateglinida. Estes sintomas incluíram sudorese, tremores, tonturas, aumento do apetite, palpitações, náuseas, fadiga e fraqueza. Estes sintomas foram geralmente de natureza leve e facilmente controlados pela ingestão de carboidratos quando necessário. Nos estudos clínicos, foram relatados efeitos sintomáticos confirmados por baixos níveis de glicose no sangue (glicose plasmática < 3,3 mmol/l [60 mg/dl]) em 2,4 % dos pacientes. Função hepática: Foram descritos casos raros de elevações nas enzimas hepáticas. Foram de natureza leve e transitória e raramente levaram à interrupção do tratamento. Hipersensibilidade: Foram relatados casos raros de reações de hipersensibilidade, tais como exantema, prurido e urticária. Outros efeitos: Muitos outros efeitos adversos que ocorreram freqüentemente nos estudos clínicos tiveram incidência semelhante nos pacientes tratados com nateglinida e com placebo. Incluem queixas gastrintestinais (p. ex.: dor abdominal, dispepsia e diarréia), cefaléias e efeitos consistentes com afecções concomitantes prováveis nestas populações de pacientes, tais como infecções respiratórias. Metformina: No início do tratamento, distúrbios gastrintestinais ocorrem em 5% a 20% dos pacientes, mas estes geralmente resolvem-se espontaneamente durante o curso do tratamento. Eles podem incluir náuseas, dor abdominal, flatulência, perda de apetite, diarréia, vômitos e, às vezes, gosto metálico. Ocasionalmente, podem ocorrer cefaléia, tontura e fadiga. Os efeitos colaterais gastrintestinais podem ser minimizados pelo início do tratamento com baixas doses e pela administração da metformina com as principais refeições. Em geral, não é necessário descontinuar a terapêutica ou reduzir a dose, já que estes distúrbios resolvem-se na maioria dos casos sem uma redução da dose. Há casos raros de hipersensibilidade cutânea. Acidose láctica: Ver Advertências e precauções.
Interações medicamentosas
Foi observada hipoglicemia em pacientes com diabetes tipo 2 que estavam fazendo dieta e exercícios e em pacientes tratados com agentes antidiabéticos orais (ver Reações adversas). Pacientes idosos, pacientes desnutridos e pacientes com insuficiência adrenal ou pituitária são mais suscetíveis ao efeito redutor da glicose destes tratamentos. O risco de hipoglicemia em pacientes diabéticos tipo 2 pode ser aumentado pelo exercício físico vigoroso ou pela ingestão de álcool. A associação entre agentes antidiabéticos orais pode aumentar o risco de hipoglicemia. Pode ser difícil reconhecer a hipoglicemia em pacientes que estejam sendo medicados com b-bloqueadores. Acidose láctica: em casos muitos raros, o tratamento com metformina pode conduzir à acidose láctica. A acidose láctica é uma emergência médica com uma letalidade de 30%-50%. As acidoses lácticas relacionadas à administração de metformina foram relatadas somente em pacientes com insuficiência renal. Portanto, a função renal normal é um pré-requisito para a terapêutica com metformina. Também no caso de insuficiência hepática grave, cautela é necessária, já que a depuração de lactato pode estar comprometida. É necessária a monitoração regular do paciente em relação às contra-indicações, especialmente na monitoração regular da função renal. É recomendada a monitoração da creatinina sérica a cada 8 semanas durante os primeiros 6 meses de tratamento e depois a cada 6-12 meses. Nos pacientes considerados em risco especial, pode ser aconselhável medir a depuração de creatinina, além das medições de rotina de creatinina sérica. O risco de acidose láctica pelo uso de metformina é extremamente baixo, se as contra-indicações forem levadas em consideração. Os sintomas prodrômicos principais de acidose láctica são falta de apetite, dor abdominal, náuseas e vômitos, especialmente quando estes sintomas aparecem após um período maior de tratamento com metformina. O paciente deve ser instruído a consultar um médico imediatamente, quando estes sintomas ocorrerem. O quadro completo com dor muscular e câimbras, hiperventilação, diminuição da consciência e coma pode se desenvolver dentro de poucas horas. Um diagnóstico confiável somente pode ser estabelecido pela determinação dos seguintes parâmetros: pH sangüíneo < 7,25 (geralmente < 7,0): anion gap geralmente > 30 mmol/l, com cetonúria pequena ou ausente; relação lactato/piruvato geralmente > 20; lactato = 5 mmol/l; freqüentemente com leucocitose; sendo a glicemia um parâmetro não-relevante. A metformina não deve ser usada em diabetes mellitus insulinodependente (tipo 1), já que não há estudos clínicos que provem a eficácia e a segurança em longo prazo. A metformina não é recomendada no diabetes tipo 2 após completo fracasso da terapêutica com sulfoniluréia. Pacientes idosos ou pacientes mal nutridos devem ser monitorados de perto em relação às contra-indicações. Em pacientes sob dieta hipocalórica (menos que 1.000 kcal/dia ou 4.200 kJ/dia), a metformina deve ser usada com cautela. Monitoração regular da função hepática é importante. O uso de álcool não é aconselhável.

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