Publicidade

Publicidade

Publicidade

SANDIMMUN NEORAL

Laboratório
Novartis Biociências S.A
Principio ativo
CICLOSPORINA
Classe
Composição
Cada cápsula de 25 mg, 50 mg ou 100 mg contém 25 mg, 50 mg ou 100 mg de ciclosporina para microemulsão. Excipientes: DL-alfatocoferol, composto de mono, di e triglicérides óleo de milho, óleo de rícino H-polioxietilado, óxido de ferro preto (cápsulas de 25 e 100 mg), dióxido de titânio, glicerol, gelatina e água. Cada ml da solução oral contém 100 mg de ciclosporina para microemulsão. Excipientes: DL-alfatocoferol, álcool, propilenoglicol, composto de mono, di e triglicérides de óleo de milho e óleo de rícino H-polioxietilado.
Apresentação
SANDIMMUN NEORAL Cápsulas de gelatina mole contendo 25, 50 ou 100 mg de ciclosporina: Embalagem com 50 cápsulas. SANDIMMUN NEORAL Solução oral contendo 100 mg de ciclosporina/ml: Frasco com 50 ml.
Indicações
1. Transplantes 1.1. Transplantes de órgãos sólidos — Prevenção da rejeição do enxerto após transplantes alogênicos de rim, fígado, coração, coração-pulmão combinadamente, pulmão ou pâncreas; tratamento da rejeição de transplantes em pacientes que receberam anteriormente outros agentes imunossupressores. 1.2. Transplantes de medula óssea — Prevenção da rejeição do enxerto após transplantes de medula óssea; prevenção ou tratamento da reação enxerto versus hospedeiro (GVHD).
Contra indicações
SANDIMMUN NEORAL é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade à ciclosporina.
Posologia
Os limites de dose para administração oral e IV fornecidos a seguir servem apenas como guia. É necessário o controle rotineiro dos níveis sangüíneos da ciclosporina; esse controle pode ser realizado por meio de um método RIA baseado em anticorpos monoclonais. Os resultados obtidos servirão como guia para determinação da posologia real requerida por determinado paciente, a fim de se alcançar as concentrações desejadas. Transplante de órgão sólido: Inicialmente, deve-se administrar dose oral de 10 a 15 mg/kg, 12 horas antes da cirurgia, dividida em duas tomadas. Essa dose diária deve ser mantida durante uma a duas semanas após a cirurgia e, em seguida, reduzida gradativamente, de acordo com os níveis sangüíneos, até que se atinja uma dose de manutenção de cerca de 2 a 6 mg/kg, divididas em duas doses. Quando SANDIMMUN NEORAL é dado com outros imunossupressores (por exemplo, com corticosteróides ou como parte de uma terapia medicamentosa tripla ou quádrupla), doses diárias menores (por exemplo, 3 a 6 mg/kg, em duas tomadas para o tratamento inicial) podem ser usadas. Transplante de medula óssea: A dose inicial deve ser dada na véspera do transplante. Na maioria das vezes, prefere-se a infusão IV para essa finalidade e recomenda-se dose de 3 a 5 mg/kg/dia. Continua-se com infusão nessa dose durante o período imediato pós-transplante, de até 2 semanas, antes de se mudar para a terapia oral de manutenção com SANDIMMUN NEORAL, em dose de cerca de 12,5 mg/kg/dia, dividida em duas tomadas. A terapia de manutenção deve continuar durante pelo menos 3 meses (de preferência por 6 meses) antes de se diminuir a dose gradativamente até zero, por volta de um ano após o transplante. Se SANDIMMUN NEORAL for usado para iniciar a terapia, a dose recomendada é de 12,5 a 15 mg/kg/dia, dividida em duas tomadas, iniciando-se na véspera do transplante. Doses orais mais elevadas ou administração de tratamento IV podem ser necessárias na presença de distúrbios gastrintestinais que possam diminuir a absorção do fármaco. Em alguns pacientes, ocorre GVHD após a interrupção do tratamento com SANDIMMUN NEORAL. Esses casos geralmente respondem favoravelmente à reintrodução da terapia. Devem se usar doses baixas de SANDIMMUN NEORAL para tratar GVHD crônica de natureza leve. Uso em idosos: A experiência com SANDIMMUN NEORAL em idosos é limitada, mas nenhum problema particular foi relatado quando se usa a droga nas doses recomendadas. Uso em crianças: A experiência com SANDIMMUN NEORAL em crianças ainda é limitada. No entanto, crianças a partir de 1 ano de idade receberam SANDIMMUN NEORAL na posologia padrão, sem problemas particulares. Em diversos estudos, pacientes pediátricos necessitaram e toleraram doses mais altas, por kg de peso, do que as utilizadas em adultos.
Reações adversas
Muitos efeitos adversos associados com a terapia com ciclosporina são dose-dependentes e responsivos à redução de dose. Em várias indicações o espectro de efeitos adversos é essencialmente o mesmo; há, porém, diferenças na incidência e gravidade. Como conseqüência das doses iniciais maiores e da terapia de manutenção mais prolongada necessárias após transplantes, efeitos adversos são mais freqüentes e geralmente mais severos em pacientes transplantados do que naqueles tratados para outras indicações. Freqüência estimada: muito comum: maior ou igual a 10%; comum: maior ou igual a 1% a menor que 10%; incomum: maior ou igual a 0,1% a menor que 1%; raro: maior ou igual a 0,01% a menor que 0,1%; muito raro: menor que 0,01%. Renal: Muito comum: disfunção renal (ver Precauções). Cardiovascular: Muito comum: hipertensão. Sistema nervoso: Muito comum: tremores, cefaléia. Comum: parestesia. Incomum: Sinais de encefalopatia como convulsões, confusão, desorientação, diminuição de resposta, agitação, insônia, distúrbios visuais, cegueira cortical, coma, paresia, ataxia cerebelar. Raro: polineuropatia motora. Muito raro: edema de disco ótico incluindo papiledema, com possível deficiência visual secundária para hipertensão intracranial benigna.Trato gastrointestinal e fígado: Comum: anorexia, náusea, vômito, dor abdominal, diarréia, hiperplasia gengival, disfunção hepática. Raro: pancreatite. Metabólico: Muito comum: hiperlipidemia. Comum: hiperuricemia, hipercalemia, hipomagnesemia. Raro: hiperglicemia. Musculoesquelético: Comum: cãibras musculares, mialgia. Raro: fraqueza muscular, miopatia. Hematopoético: Incomum: anemia, trombocitopenia. Raro: anemia hemolítica micro-angiopática, síndrome urêmica hemolítica. Pele e anexos: Comum: hipertricose. Incomum: rash alérgico. Corpo como um todo: Comum: fadiga. Incomum: edema, aumento de peso. Endócrino: Raro: distúrbios menstruais, ginecomastia.
Interações medicamentosas
SANDIMMUN NEORAL deve ser prescrito somente por médicos com experiência em terapia imunossupressora e que possam proporcionar seguimento adequado, inclusive exame físico completo regular, medição da pressão arterial e controle dos parâmetros de segurança laboratoriais. Os receptores de transplante que estão recebendo o medicamento devem ser controlados em locais com laboratório adequado e recursos médicos de apoio. O médico responsável pela terapia de manutenção deve receber informação completa para o seguimento do paciente. Como outros imunossupressores, a ciclosporina aumenta o risco de desenvolvimento de linfomas e outras neoplasias, particularmente as da pele. O aumento do risco parece estar mais relacionado com o grau e a duração da imunossupressão do que com o uso de agentes específicos. Assim, um esquema terapêutico contendo múltiplos imunossupressores deve ser utilizado com cuidado, uma vez que pode levar a distúrbios linfoproliferativos e tumores de órgãos sólidos, alguns com relatos de evolução fatal. Assim como outros imunossupressores, a ciclosporina predispõe o paciente ao desenvolvimento de uma variedade de infecções bacterianas, fúngicas, parasitárias e virais, freqüentemente com patógenos oportunistas. Como isto pode levar a conseqüências fatais, estratégias preventivas e terapêuticas efetivas devem ser utilizadas particularmente em pacientes em terapia imunossupressora múltipla por longo tempo. Como complicação freqüente e potencialmente séria, pode ocorrer aumento de creatinina e uréia séricas durante as primeiras semanas de tratamento com SANDIMMUN NEORAL. Essas alterações funcionais são dose-dependentes e reversíveis, respondendo em geral à redução da dose. Durante o tratamento prolongado, alguns pacientes podem desenvolver alterações estruturais nos rins (por exemplo, fibrose intersticial) que, em pacientes de transplante renal, devem ser diferenciadas das alterações causadas por rejeição crônica. SANDIMMUN NEORAL pode também causar aumentos dose-dependentes e reversíveis da bilirrubina sérica e, ocasionalmente, das enzimas hepáticas. A monitoração cuidadosa dos parâmetros adequados para avaliar-se as funções hepática e renal é necessária. Valores anormais podem necessitar de redução da dose. Para monitorar os níveis de ciclosporina no sangue total, dá-se preferência ao uso do anticorpo monoclonal específico (medida da droga original), embora se possa igualmente usar o método HPLC que também mede a droga original. Quando se usar plasma ou soro, deve-se seguir um protocolo de separação padrão (tempo e temperatura). Para a monitoração inicial dos pacientes de transplante hepático deve-se usar o anticorpo monoclonal específico ou fazer determinações paralelas, usando-se o anticorpo monoclonal específico e o anticorpo monoclonal não específico para garantir-se uma posologia que proporcione imunossupressão adequada. Deve-se lembrar também que a concentração de ciclosporina no sangue, plasma ou soro é apenas um dos muitos fatores que contribuem para o estado clínico do paciente. Os resultados, portanto, serviriam somente como orientação para a terapia, no contexto de outros parâmetros laboratoriais e clínicos. É necessário o controle regular da pressão arterial durante o tratamento com SANDIMMUN NEORAL; no caso de desenvolvimento de hipertensão, deve-se instituir tratamento anti-hipertensivo adequado. Como em algumas raras ocasiões observou-se que SANDIMMUN NEORAL induz leve aumento reversível dos lipídios sangüíneos, aconselha-se a realização de determinações de lipídios antes do tratamento e após o primeiro mês de terapia. Caso se observe aumento dos lipídios, deve-se considerar redução da dose e/ou restrição de gorduras na dieta. A ciclosporina aumenta o risco de hipercalemia, especialmente em pacientes com disfunção renal. Também é necessário cautela quando ciclosporina é co-administrada com diuréticos poupadores de potássio, inibidores da enzima conversora de angiotensina, antagonistas do receptor de angiotensina II e fármacos contendo potássio bem como em pacientes com dieta rica em potássio. O controle dos níveis de potássio nestas situações é recomendável. A ciclosporina aumenta a depuração do magnésio. Isso pode levar a hipomagnesemia sintomática, especialmente no período peritransplante. O controle dos níveis séricos de magnésio é, portanto, recomendado no período peritransplante, particularmente na presença de sintomas/sinais neurológicos. Se necessário, deve ser administrada uma suplementação de magnésio. É necessário cuidado ao se tratar pacientes com hiperuricemia.

Assinantes


Esqueceu a senha?