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ABELCET

Laboratório
Bagó
Principio ativo
ANFOTERICINA B
Classe
Antifúngicos
Composição
Cada ml da suspensão contém: Anfotericina B ...........................................................5 mg Veículo.......................................q.s.p. .......................1 ml Veículo: L-α-dimiristoilfosfatidilcolina (DMPC), L-α-dimiristoilfosfatidilglicerol (DMPG), cloreto de sódio e água para injeção.
Apresentação
Suspensão opaca, estéril, apirogênica, para infusão endovenosa. Embalagens unitárias com frascos de vidro com 10 ou 20 ml de suspensão, para uso único, acompanhados de agulhas com filtro de 5μ.
Indicações
ABELCET® é indicado para o tratamento das infecções fúngicas sistêmicas e/ou profundas causadas por fungos sensíveis à anfotericina B. ABELCET® é indicado para o tratamento de infecções fúngicas do SNC. ABELCET® é indicado para o tratamento de infecções fúngicas invasivas em pacientes imunocomprometidos, como por exemplo, na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) e na imunossupressão de pacientes oncológicos. Estudos mostram o emprego de ABELCET® no tratamento empírico de pacientes neutropênicos com febre de origem obscura. ABELCET® é indicado para pacientes adultos e pediátricos refratários e/ou intolerantes à terapia com anfotericina B convencional, mesmo quando a nefrotoxicidade é o fator limitante. Dentre as várias infecções que apresentaram sucesso terapêutico com ABELCET®, destacam-se: aspergilose invasiva, candidíase disseminada, zigomicose, fusariose, criptococose, coccidioidomicose, paracoccidioidomicose, histoplasmose, blastomicose e scedosporiose. ABELCET® também está indicado no tratamento da leishmaniose cutânea e visceral, nas formas avançadas da doença em adultos e crianças. A anfotericina B é a droga de escolha para neurocriptococose em mulheres grávidas.
Contra indicações
ABELCET® é contra-indicado em pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade à anfotericina B ou a qualquer outro componente da formulação.
Posologia
A dose diária recomendada para adultos e crianças (incluindo neonatos prematuros) é de 1,0 a 5,0mg/Kg/dia, em uma única infusão. Para infecções fúngicas do sistema nervoso central (SNC), o tempo de tratamento é de 2 a 6 semanas dependendo da resposta clínica. A dosagem de ABELCET® deve ser ajustada de acordo com as necessidades específicas de cada paciente: a) Micoses sistêmicas – A terapia usualmente é instituída a uma dose de 1,0mg/kg/dia, podendo ser aumentada até 5,0mg/kg/dia conforme a necessidade. b) Leishmaniose visceral – Poderá ser usada a dose de 3mg/kg/dia por 5 a 10 dias. c) Profilaxia para infecções fúngicas invasivas em pacientes transplantados – ABELCET® pode ser administrado em doses diárias de 1,0 a 1,5mg/kg/dia durante 5 dias consecutivos após o transplante. d) Profilaxia em pacientes com Leucemia - Doses diárias de 2,5mg/kg/dia 3 vezes por semana ou 1,25mg/kg/dia em pacientes com nefrotoxicidade ou hepatotoxicidade. e) Profilaxia para Leishmaniose – ABELCET® na dosagem de 1,0mg/kg/dia por 21 dias nos pacientes com Síndrome da Imunodeficiência adquirida. f) Infecção fúngica sistêmica em pacientes pediátricos – É recomendada a dose de 2,0 a 5,0mg/kg/dia. g) Nas infecções do SNC ABELCET® pode ser administrado por via Intratecal ou intracisternal associado com a administração sistêmica da droga. Pode ser administrado juntamente com hidrocortisona. A dose para a administração por estas vias é de 0,01mg a 1,5mg/dia/semana.
Reações adversas
A referência para os dados de segurança é constituída de 921 pacientes tratados com ABELCET ® (5pacientes foram arrolados duas vezes e contados como pacientes separados), dos quais 775 foram tratados com 5 mg/Kg/dia. Destes 775 pacientes, 194 foram tratados em quatro estudos comparativos; 25 foram tratados em estudos abertos, não comparativos; e 556 pacientes foram tratados em um estudo aberto, em um programa de uso em emergência. A maioria era portadora de neoplasias hematológicas subjacentes e muitos recebiam medicação múltipla concomitante. Dos 556 pacientes tratados com ABELCET®, 9% descontinuaram o tratamento devido a eventos adversos, relacionados ou não com a droga em estudo. Geralmente, os eventos adversos mais comumente reportados com ABELCET® foram calafrios e/ou febre transitórios durante a infusão da droga. EVENTOS ADVERSOS(a) COM UMA INCIDÊNCIA DE ≥ 3% (N = 556): Calafrios (18%), Febre (14%), Creatinina sérica aumentada (11%), Falência múltipla de órgãos (11%), Náusea (9%), Hipotensão (8%), Insuficiência respiratória (8%), Vômito (8%), Dispnéia (7%), Septicemia (7%), Diarréia (6%), Cefaléia (6%), Parada cardíaca (6%), Hipertensão arterial (5%), Hipocalcemia (5%), Infecção (5%), Insuficiência renal (5%), Dor (5%), Trombocitopenia (5%), Dor abdominal (4%), Anemia (4%), Bilirrubinemia (4%), Hemorragia digestiva (4%), Leucopenia (4%), Exantema (4%), Distúrbio respiratório (4%), Dor torácica (3%), Náusea e Vômito (3%). (a) A associação causal entre estes eventos adversos e ABELCET® é incerta. Os eventos adversos mencionados a seguir foram também reportados em pacientes que usaram ABELCET® em estudos clínicos abertos não controlados. A associação causal entre estes eventos adversos e ABELCET® é incerta. Corpo como um todo Mal-estar, perda ponderal, surdez, reação no local da injeção incluindo inflamação. Alérgicos Broncoespasmo, sibilos, asma, reações anafilactóides e outras reações alérgicas. Cardiopulmonares Insuficiência cardíaca, edema pulmonar, choque, infarto do miocárdio, hemoptise, taquipnéia, tromboflebite, embolia pulmonar, miocardiopatia, derrame pleural, arritmias incluindo fibrilação ventricular. Dermatológicos Exantema maculopapular, prurido, dermatite esfoliativa, eritema polimorfo. Gastrointestinais Insuficiência hepática aguda, hepatite, icterícia, melena, anorexia, dispepsia, cólica, dor epigástrica, doença hepática veno-oclusiva, diarréia, hepatomegalia, colongite, colecistite. Hematológicos Defeitos de coagulação, leucocitose, discrasias sanguíneas incluindo eosinofilia. Músculo-esqueléticos Miastenia e dores ósseas, musculares e articulares. Neurológicos Convulsões, zumbido, deficiência visual, deficiência auditiva, neuropatia periférica, vertigem transitória, diplopia, encefalopatia, acidente vascular cerebral, síndrome extrapiramidal e outros sintomas neurológicos. Urogenitais Oligúria, diminuição da função renal, anúria, acidose tubular renal, impotência, disúria. Anormalidades dos eletrólitos séricos Hipomagnesemia, hipercalemia, hipocalcemia, hipercalcemia. Anormalidades das provas de função hepática Elevações da AST, ALT, fosfatase alcalina, LDH. Anormalidades das provas de função renal Elevação da uréia sérica. Outras anormalidades Acidose, hiperamilasemia, hipoglicemia, hiperglicemia, hiperuricemia, hipofosfatemia.
Interações medicamentosas
Têm sido informados casos de anafilaxia com desoxicolato de anfotericina B e outros produtos que contém anfotericina B. Com ABELCET®, a taxa de incidência de anafilaxia informada é < 1%. Caso ocorra dificuldade respiratória grave, a infusão deve ser suspensa imediatamente; o paciente não deve receber outras infusões de ABELCET®. Gerais Assim como com qualquer produto que contenha anfotericina B, a administração inicial de ABELCET® deve ser realizada sob observação clínica estreita por profissionais com treinamento adequado. Reações agudas como febre e calafrios, podem ocorrer 1 a 2 horas após o início de uma infusão intravenosa de ABELCET®. Geralmente estas reações são mais comuns nas doses iniciais de ABELCET® e costumam diminuir nas doses subseqüentes. A infusão raramente tem sido associada a hipotensão, broncoespasmo, arritmias cardíacas e choque. Exames Laboratoriais Os valores da creatinina sérica devem ser monitorados a intervalos freqüentes durante a terapia com ABELCET® (vide Reações Adversas). É também recomendável o monitoramento regular da função hepática, eletrólitos séricos (particularmente magnésio e potássio) e hemograma completo. Carcinogênese, mutagênese e redução da fertilidade Não foram realizados estudos de longo prazo, em animais, para avaliar o potencial carcinogênico de ABELCET®. Para acessar o potencial mutagênico de ABELCET®, foram conduzidos os seguintes estudos in vitro (com e sem ativação metabólica) e in vivo: ensaio de mutação reversa bacteriana, ensaio de mutação de progressão do linfoma em camundongo, ensaio de aberração cromossômica em células CHO e ensaio in vivo de micronúcleos em camundongo. ABELCET® não apresentou efeitos mutagênicos em quaisquer dos ensaios. Os estudos demonstraram que ABELCET® não teve qualquer impacto sobre a fertilidade dos ratos machos e fêmeas, em doses até 0,32 vezes a dose humana recomendada (com base no parâmetro área de superfície corporal). Gravidez Não existem informes sobre mulheres grávidas que tenham sido tratadas com ABELCET®. Estudos sobre a reprodução em ratos e coelhos, com doses até 0,64 vezes a dose humana, não revelaram danos aos fetos. Uma vez que os estudos sobre a reprodução, em animais, não são sempre preditivos da resposta humana e como não foram realizados estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas, ABELCET® somente deve ser durante a gravidez após conclusão de que a droga é realmente importante para a paciente. Amamentação Não se sabe se ABELCET® é excretado no leite materno. Como muitas drogas são excretadas no leite humano e tendo em vista o potencial de reações adversas sérias, devidas a ABELCET®, em lactentes alimentados ao seio, deve-se decidir entre a suspensão da amamentação ou o uso da droga, levando em conta a importância da droga para a mãe. Não há estudos de ABELCET® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via endovenosa. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco Pacientes Idosos Quarenta e nove pacientes idosos, com idade acima de 65 anos, foram tratados com ABELCET® na dose de 5 mg/Kg/dia, em dois estudos abertos e em um estudo de grupo único, prospectivo e menor. Nenhum evento adverso grave inesperado foi relatado. Uso pediátrico Cento e onze crianças (2 foram recrutadas duas vezes e contadas como pacientes separados), com idades de 16 anos ou menos, onze das quais tinham menos de 1 ano, foram tratadas com ABELCET®, na dose de 5 mg/Kg/dia, em dois estudos abertos e em um pequeno estudo prospectivo de ramo único. Em um estudo monocêntrico, 5 crianças com candidíase hepatoesplênica foram tratadas eficazmente com 2,5 mg/Kg/dia de ABELCET®. Não foram reportados efeitos adversos sérios inesperados. Use ABELCET® com extrema precaução em recém-nascidos. A segurança e eficácia neste grupo etário não foram confirmadas.

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