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AIMAFIX DI

Laboratório
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Principio ativo
FATOR IX
Classe
Coagulantes e hemostáticos
Composição
Cada ml de solução reconstituída contém: 200 UI 500 UI; Concentrado de fator IX 200 UI 500 UI; Cloreto de sódio 38 mg 76 mg; Citrato de sódio tribásico 14,7 mg 29,4 mg; Glicina 46,3 mg 92,6 mg; Heparina sódica < 40 UI < 100 UI; Antitrombina III < 0,125 UI/ml < 0,125 UI/ml; Água para Injetáveis qsp 5 ml 10 ml.
Apresentação
Pó Liófilo Injetável + Solução Diluente; 200 UI 1 Frasco-ampola de Pó Liófilo + 1 Frasco-ampola com 5 ml de Solução Diluente+ Acessórios para Infusão; 500 UI 1 Frasco-ampola de Pó Liófilo + 1 Frasco-ampola com 10 ml de Solução Diluente+ Acessórios para Infusão; Atividade específica: Aproximadamente 100 UI/mg de proteína. A potência (UI) é determinada usando-se o método coagulativo da Farmacopéia Européia: Pó Liófilo Injetável + Solução Diluente. O produto após reconstituição em seu diluente é destinado à administração exclusivamente intravenosa. USO ADULTO.
Indicações
Profilaxia e tratamento das hemorragias: nos pacientes com hemofilia B (deficiência congênita de Fator IX); deficiência adquirida de Fator IX. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS: O fator IX é uma glicoproteína de cadeia simples com peso molecular ao redor de 68.000. É um fator da coagulação vitamina K-dependente e é sintetizado no fígado. O fator IX é ativado pelo fator XIa no sistema intrínseco da coagulação e pelo complexo fator VII / Fator tissular no sistema extrínseco. A atividade do fator IX é muito diminuída em pacientes com hemofilia B e assim há necessidade de terapia de substituição. A infusão do fator IX da coagulação do plasma humano em paciente com hemofilia B traz a uma recuperação da atividade plasmática do fator IX que vai de 30 a 60%. O concentrado de fator IX de coagulação do plasma humano é um constituinte normal do plasma humano e age como o fator IX endógeno. O controle da toxicidade da dose única não é relevante, enquanto que doses maiores causam sobrecargas. O controle da toxicidade de doses repetidas em animais é impraticável pela interferência do desenvolvimento de anticorpos em relação à proteína heteróloga. Também doses muitas vezes maiores do que aquelas indicadas por kg de peso corpóreo no homem, não mostram efeitos tóxicos nos animais de experimentação. Pelo fato de que a experiência clínica não fornece nenhuma indicação dos efeitos teratogênicos e mutagênicos do fator IX da coagulação do plasma humano, não são considerados imprescindíveis os estudos experimentais, particularmente em relação àquelas espécies heterólogas.
Contra indicações
Em casos de reações alérgicas conhecidas aos componentes da fórmula do produto. Elevado risco de trombose ou de coagulação intravascular disseminada.
Posologia
O tratamento deve ser iniciado sob supervisão de um médico experiente no tratamento da hemofilia. A dosagem e a duração da terapia substitutiva dependem da gravidade da desordem da função hemostática, do local da entidade hemorrágica, da extensão da hemorragia e da condição clínica do paciente. O número de unidades do fator IX administrado é expresso em unidades internacionais (UI), que é relacionado ao padrão atual da Organização Mundial da Saúde para produtos contendo fator IX. A atividade do fator IX no plasma é expressa em porcentagem (relativa ao plasma humano normal) ou em unidades internacionais (relativo ao padrão internacional para fator IX no plasma). A atividade de uma unidade de fator IX equivale à atividade da quantidade de fator IX contido em 1 ml de plasma normal. O cálculo da dosagem de fator IX necessário baseia-se na observação empírica de que 1 UI de fator IX por kg de peso corporal aumenta a atividade plasmática do fator IX de 0,8% do normal. A dose necessária é calculada mediante a seguinte fórmula: Unidades necessárias = peso corporal (kg) x aumento desejado do fator IX (%) x reciprocidade do valor recuperado observado. A quantidade a ser administrada e a freqüência da administração deve sempre considerar a eficácia clínica em cada caso. Os produtos contendo fator IX raramente necessitam ser administrados mais que uma vez por dia. No caso dos seguintes episódios hemorrágicos, a atividade do fator IX no período correspondente, não deve descer abaixo do dado nível de atividade plasmática (em % do normal). Durante o curso do tratamento, é aconselhável a determinação adequada de níveis de fator IX para servir de guia da dose a ser administrada e para a freqüência das infusões repetidas. Em particular, no caso de grandes intervenções cirúrgicas é indispensável a monitorização precisa da terapia de substituição por meio da análise de coagulação (atividade do fator IX plasmático). A resposta ao fator IX pode variar para cada paciente, adquirindo diferentes níveis da recuperação in vivo e demonstrando diferentes meias-vidas. Para a profilaxia de longo prazo contra processo hemorrágico em pacientes com hemofilia B grave, as doses usuais são de 20 a 40 UI de fator IX por kg de peso corporal, em intervalos de 3 a 4 dias. Em alguns casos, especialmente em pacientes mais jovens, podem ser necessários intervalos mais curtos de dosagem ou doses maiores. Inexistem dados suficientes que recomendem o uso de AIMAFIX em crianças com menos de 6 anos de idade. Os pacientes devem ser monitorizados quanto ao desenvolvimento de inibidores de fator IX. Se os níveis no plasma da atividade esperada de fator IX não são alcançados ou a hemorragia não é controlada com uma dose adequada, deve ser feito um doseamento para saber se está presente um inibidor do fator IX. Em pacientes com altos níveis de inibidor, a terapia com fator IX pode não ser eficaz e devem ser consideradas outras opções terapêuticas. O controle desses pacientes deve ser feito por médicos com experiência no tratamento de pacientes hemofílicos. Ver "Precauções especiais de uso". Método de administração: Dissolver o produto como descrito em Instruções para Uso.O produto deve ser administrado via intravenosa, por injeção ou infusão lenta. É recomendável não administrar mais que 100 UI/kg de peso corporal por dia. A velocidade de infusão deve ser avaliada para cada paciente. Instruções de uso: Reconstituição do produto liófilo:· remover as tampas de proteção metálica dos frascos-ampola de pó liófilo e da solução diluente; limpar as superfícies da tampa de borracha dos dois frascos-ampola com álcool; adicionar a solução diluente ao pó liófilo com a agulha dupla; agitar até completa solubilização; a formação de espuma é evitada assegurando que a solução diluente seja introduzida lentamente pelas paredes do frasco-ampola; aplicar a agulha filtrante à seringa e aspirar o concentrado reconstituído; substituir a agulha filtrante com a agulha "butterfly" e injetar ou infundir intravenosamente usando os acessórios. O pó liófilo pode ser dissolvido mais rapidamente aquecendo-se o solvente em banho-maria, continuando o aquecimento do frasco-ampola reconstituído a não mais que 37ºC. O tempo médio de reconstituição é de menos de 3 minutos. A solução deve ser límpida ou levemente opalescente. Não utilizar se a solução estiver turva ou com depósitos. As soluções reconstituídas devem ser inspecionadas visualmente, após a reconstituição, para verificar se existem matérias particuladas ou qualquer alteração de cor. Após abertura do frasco-ampola, o conteúdo deve ser utilizado imediatamente. O conteúdo do frasco-ampola deve ser usado em uma única administração. Não utilizar o produto após o vencimento do prazo de validade indicado no rótulo do produto. A solução não utilizada ou qualquer resíduo deve ser descartado de acordo com a legislação local. Cuidados de conservação: Conservar o produto em refrigerador em temperatura entre 2º e 8ºC, protegido da luz. O produto não deve ser congelado. Após a reconstituição deverá ser usado imediatamente.
Reações adversas
Em raras ocasiões são observadas, em pacientes tratados com produtos contendo fator IX, reações de hipersensibilidade ou alérgicas (que incluem angioedema, queimação ou ardor no local da infusão, calafrios, flushing, urticária generalizada, placas de urticária, hipotensão, letargia, náusea, inquietação, rigidez no tórax, formigamento, vômito, respiração ofegante). Em alguns casos, estas reações progrediram para anafilaxia severa, e ocorreram em associação temporal com o desenvolvimento de inibidores do fator IX. (ver também "Precauções especiais de uso"). A síndrome nefrótica tem sido relatada após indução da tolerância pelos inibidores do fator IX em pacientes com hemofilia B e história de reação alérgica. Em raras ocasiões, observou-se o aparecimento de febre. Os pacientes com hemofilia B podem desenvolver anticorpos neutralizantes (inibidores) ao fator IX. Se aparecerem tais inibidores, a condição se manifestará por si só como resposta clínica insuficiente. Em tais casos, recomenda-se que um centro especializado em hemofilia seja contatado. Inexistem dados sobre a evidência de inibidores em pacientes tratados com AIMAFIX. Existe um risco potencial de episódios tromboembólicos após a administração de produtos contendo fator IX, com risco maior para preparações de baixa pureza. O uso de produtos de baixa pureza, contendo fator IX, tem sido associado com casos de infarto do miocárdio, coagulação intravascular disseminada, trombose venosa e embolia pulmonar. A utilização de fator IX de alta pureza raramente é associada a esses efeitos colaterais. Para informação sobre segurança viral ver "Advertências especiais". Quaisquer efeitos colaterais não descritos devem ser comunicados ao seu médico ou farmacêutico. O uso de altas doses de concentrado de fator IX pode estar associado com infarto agudo do miocárdio, coagulação intravascular disseminada, trombose venosa e embolia pulmonar. Pode ocorrer inadequada recuperação do Fator IX, inadequada resposta terapêutica, desenvolvimento de inibidores, anafilaxia, edema laríngeo, angioedema, cianose, dispnéia, hipotensão, trombose. A rápida taxa de infusão pode causar cefaléia, rubor, alteração na pressão sanguínea ou na pulsação, febre passageira, calafrios, formigamento, urticária, náusea e vômito. Os sintomas desaparecem imediatamente após a descontinuação. Exceto nos indivíduos mais reativos, a infusão pode ser reiniciada a uma velocidade mais lenta. Casos raros de reações alérgicas ou anafiláticas são observados. Também, em casos raros, observa-se aumento na temperatura corpórea. Observa-se ocorrência de desenvolvimento de anticorpos contra o fator IX. Quando são administrados medicamentos derivados do sangue ou plasma humano, não podem ser totalmente excluídas as doenças infecciosas devidas à transmissão de agentes infecciosos. Isto se aplica também aos patógenos de natureza até agora desconhecida. Para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos, os doadores e as doações são devidamente triadas. Cada unidade do plasma usado para a fabricação do produto é controlada para certificar-se da ausência de HBsAg, HIV1+2 ac e HCV ac, e também é testada para o conteúdo de ALT. O pool de plasma também tem sido controlado para a detecção da presença de HCV-RNA, através de técnica de amplificação gênica, e aproveitado apenas se o resultado for não reativo. Além disso, o processo produtivo inclui procedimentos para a remoção e/ou inativação de vírus. O produto é duplamente inativado; tratado com solvente/tensoativo e aquecido a 100°C por 30 minutos. Após a administração de concentrado de fator IX da coagulação do plasma humano, existe o risco potencial de episódios tromboembólicos.
Interações medicamentosas
A quantidade a ser administrada e a freqüência das aplicações sempre deve considerar a eficácia clínica de cada caso. Informe ao seu médico se ocorrerem reações alérgicas ou anafiláticas, pois a injeção/infusão deverá ser interrompida imediatamente e seguidas as diretrizes da terapia de choque. Após tratamentos repetidos com o concentrado de fator IX de coagulação de plasma humano, o nível do inibidor no plasma deve ser determinado. Advertências especiais: Não pode ser excluído totalmente o aparecimento de doenças infecciosas devido à transmissão de agentes infecciosos quando são administrados produtos preparados com sangue ou plasma humano. Para o AIMAFIX, o risco de transmissão de agentes infecciosos é reduzido por: seleção de doadores pela entrevista médica e rastreamento de doações individuais e pools de plasma para HbsAg e anticorpos para HIV, HCV e conteúdo de ALT; teste de pools de plasma para material HCV genômico; o processo de produção inclui estágios de inativação viral. Foram validadas duas fases do processo de produção: uma sendo a fase de inativação química por meio de tratamento com mistura solvente/detergente, de acordo com a patente do Centro de Sangue de New York e, a outra fase, sendo a inativação física através do tratamento por calor a 100ºC por 30 minutos no estado liófilo. A eficácia da inativação foi demonstrada para HIV e HAV, e para BVDV e PRV, reconhecido como modelo de vírus para HCV e HBV. Devido às características peculiares, não pode ser excluído o risco de transmissão de Parvovírus B19. A infecção por Parvovírus B19 pode ser séria na gravidez (infecção fetal) e para pacientes com imunodeficiência ou produção de hemoglobina aumentada (por exemplo, na anemia hemolítica). Precauções: são possíveis reações alérgicas de hipersensibilidade como com qualquer produto protéico intravenoso. O produto contém traços de proteínas humanas outras que o fator IX. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais precoces de reações de hipersensibilidade incluindo placas de urticária, urticária generalizada, rigidez do tórax, respiração ofegante, hipotensão e anafilaxia. Se esses sintomas ocorrerem, deve-se descontinuar imediatamente o uso do produto e consultar o médico. No caso de choque, deve ser seguido o procedimento padrão para o tratamento de choque. Indica-se vacinação apropriada para hepatite A e B, para todos os pacientes que recebam fator IX derivado do plasma. Após tratamento repetido com concentrado de fator IX de plasma humano, os pacientes devem ser monitorizados em relação ao desenvolvimento de anticorpos neutralizantes (inibidores) que devem ser quantificados em Unidades Bethesda (BU) usando-se teste biológico apropriado. Existem relatos na literatura mostrando a correlação entre o inibidor do fator IX e reações alérgicas. Dessa forma, os pacientes que tiveram reações alérgicas devem ser avaliados quanto à presença de um inibidor. Os pacientes com inibidores de fator IX podem ter risco aumentado de anafilaxia com subseqüente desafio com fator IX. Devido ao risco de reações alérgicas com concentrados de fator IX, as administrações iniciais de fator IX devem, de acordo com o critério do médico, ser realizadas sob observação médica, com suporte para a ocorrência de reações alérgicas. Pelo fato de o uso de concentrados de complexo de protrombina ter sido historicamente associado ao desenvolvimento de complicações tromboembólicas, sendo o risco maior com preparações de baixa pureza, o uso de produtos contendo fator IX pode ser potencialmente perigoso em pacientes com sinais de fibrinólise e em pacientes com coagulação intravascular disseminada (DIC). Devido ao potencial risco de complicações trombóticas, deve ser iniciada supervisão clínica para os sinais iniciais de coagulopatia trombótica e destrutiva, com teste biológico apropriado, quando a administração deste produto a pacientes com doença de fígado, pacientes em pós-operatório, ou a pacientes com risco de episódio trombótico ou DIC. Em cada uma dessas situações, o benefício do tratamento com AIMAFIX deve ser avaliado contra o risco dessas complicações. No interesse dos pacientes, é recomendável que, sempre que possível, a cada administração de AIMAFIX o nome e o número de lote sejam registrados. Efeitos na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas: Inexistem indicações que o concentrado de fator IX possa prejudicar a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Gravidez e Amamentação:Não foram conduzidos estudos de reprodução animal com fator IX. Baseando-se na rara ocorrência de hemofilia B em mulheres, não está disponível estudo relativo ao uso de fator IX durante a gravidez e amamentação. Dessa forma, o concentrado de fator IX deve ser usado durante a gravidez ou amamentação somente se assim for indicado pelo médico. Desconhecem-se quaisquer interações do concentrado de fator IX com outros medicamentos. O produto não deve ser misturado com outros medicamentos. Somente deverão ser utilizados acessórios aprovados para a infusão, uma vez que pode ocorrer falha no tratamento devido à reação do produto com a superfície interna de determinados equipos de infusão.

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