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DRENISON

Laboratório
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Principio ativo
FLUDROXICORTIDA TÓPICA (Assoc.)
Classe
Composição
Creme: Cada grama contém: Fludroxicortida 0,125 mg. Excipientes: Ácido esteárico, álcool cetílico, estearato de polioxila 40, citrato de sódio, ácido cítrico, propilenoglicol, óleo mineral, fragrância, água purificada. Pomada: Cada grama contém: Fludroxicortida 0,125 mg. Excipientes: Álcool cetílico, cera branca, sesquioleato de sorbitan, vaselina branca.
Apresentação
Creme: Bisnaga com 30 g. Pomada: Bisnaga com 30 g.
Indicações
Para o alívio de manifestações inflamatórias e pruriginosas de dermatoses que respondem a corticosteróides.
Contra indicações
Corticosteróides tópicos são contra-indicados em pacientes com história de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes desta preparação. Quando há atrofia da pele preexistente, esta pode ser exacerbada em decorrência das propriedades atróficas dos corticosteróides. Quando houver infecção no local do tratamento pode ocorrer exacerbação, caso nenhum agente antimicrobiano apropriado seja utilizado concomitantemente.
Posologia
Lesões úmidas: Uma pequena quantidade de DRENISON Creme deve ser friccionada cuidadosamente sobre a área afetada, duas a três vezes ao dia. Lesões secas e escamosas: DRENISON Pomada deve ser aplicado em finas camadas nas áreas afetadas, duas a três vezes ao dia. Curativos oclusivos podem ser usados no tratamento de psoríase ou em condições recalcitrantes. Se houver desenvolvimento de infecção, o uso do curativo oclusivo deve ser interrompido e instituído um tratamento antimicrobiano adequado. Uso com curativo oclusivo: A técnica de curativos oclusivos (para tratamento da psoríase e outras dermatoses persistentes) é a seguinte: 1. Remover as escamas superficiais o máximo possível antes de aplicar DRENISON (Creme ou Pomada). Um banho ajudará a amolecer as escamas, permitindo uma fácil remoção. 2. Aplicar DRENISON (Creme ou Pomada) sobre as áreas afetadas. 3. Cobrir com plástico oclusivo, por exemplo: polietileno (quando for usado DRENISON Creme, cobrir a lesão com gaze ou tecido levemente umedecido antes de cobrir com plástico). 4. Prender as bordas com esparadrapo ou enfaixar com gaze. 5. Se for conveniente, o paciente pode remover o curativo durante o dia, devendo reaplicá-lo à noite. 6. Na terapia diurna, friccione DRENISON (Creme ou Pomada) em pequena quantidade nas áreas afetadas. 7. Em casos mais resistentes, manter o curativo durante três a quatro dias poderá resultar numa resposta mais favorável. 8. Luvas finas de polietileno são apropriadas no tratamento das mãos e dedos; sacos plásticos podem ser utilizados no tratamento de lesões do tronco ou nas nádegas. Uma touca plástica de banho pode ser útil no tratamento de lesões do couro cabeludo. Os curativos oclusivos apresentam as seguintes vantagens: 1. Aumento da absorção percutânea de corticosteróides. 2. Concentração do medicamento nas áreas da pele onde é mais necessária. 3. Este método de administração freqüentemente é mais eficaz em dermatoses muito resistentes do que a aplicação convencional de DRENISON. Cuidados a serem observados na terapia com curativo oclusivo: O tratamento deve ser continuado por pelo menos alguns dias após o desaparecimento das lesões. Se for interrompido antes, poderá ocorrer recidiva. A retomada do tratamento freqüentemente causa remissão. Devido ao risco de infecção secundária, causada por cepas de estafilococos resistentes em pacientes hospitalizados, sugere-se que o uso de curativos oclusivos plásticos na terapia com corticosteróides seja restringido em tais casos. Geralmente, curativos oclusivos não devem ser usados em lesões úmidas ou exsudativas. Quando grandes áreas do corpo são cobertas, a homeostase térmica pode ser afetada. Se ocorrer aumento da temperatura corporal, o uso de curativo oclusivo deve ser interrompido. Raramente, pacientes desenvolvem miliária, foliculite ou sensibilidade, tanto ao material oclusivo, em particular, quanto à combinação de DRENISON e o curativo oclusivo. Se ocorrer miliária ou foliculite, o uso do curativo oclusivo deve ser interrompido. Tratamento por fricção com DRENISON pode ser continuado. Se a sensibilidade é causada pelo material oclusivo, em particular, pode ser tentada a substituição por um material diferente.
Reações adversas
As seguintes reações adversas localizadas, em ordem decrescente de ocorrência, foram relatadas com menos freqüência com as formulações de corticosteróides tópicos, podendo ocorrer com mais freqüência com curativos oclusivos: queimadura, prurido, irritação, secura da pele, foliculite, hipertricose, erupções acneiformes, hipopigmentação ou outras alterações na pigmentação da pele, dermatite perioral, dermatite de contato alérgica, maceração da pele, infecção secundária, atrofia da pele, estrias, miliária, furunculose, pústulas, piodermatite, vesiculação, hiperestesia, púrpura, entorpecimento dos dedos, telangiectasia, síndrome de Cushing, edema, úlcera gástrica, glaucoma secundário, hipertensão, síndrome hipocalêmica, depleção protéica, atrofia do tecido subcutâneo, perda de cabelo incomum, erupção da pele.
Interações medicamentosas
Gerais: A absorção sistêmica de corticosteróides tópicos causa supressão reversível do eixo hipotálamo/hipófise/supra-renal, manifestações da síndrome de Cushing, hiperglicemia e glicosúria em alguns pacientes. Evitar o contato com os olhos. As condições que aumentam a absorção sistêmica são: aplicação de esteróides mais potentes, uso sobre áreas mais extensas, uso prolongado e uso de curativos oclusivos. Portanto, os pacientes que estejam recebendo altas doses de um esteróide tópico, aplicado ou não a uma área extensa ou sob curativo oclusivo, deverão ser avaliados periodicamente quanto à evidência de supressão do eixo hipotálamo/hipófise/supra-renal, através de testes de cortisol livre na urina e de estimulação por ACTH. Se a supressão do eixo for notada, deve-se tomar a decisão de suspender a droga, reduzir a freqüência de aplicação ou substituir por um esteróide menos potente. A recuperação da função do eixo hipotálamo/hipófise/supra-renal é geralmente imediata e total com a interrupção da droga. O aparecimento de sinais e sintomas de retirada da droga e que necessite de suplementação de corticosteróides por via sistêmica é pouco freqüente. Se ocorrer irritação, o uso de corticosteróides tópicos deve ser interrompido e a terapia apropriada deverá ser instituída. Os seguintes testes podem ser úteis para avaliar a supressão do eixo hipotálamo/hipófise/supra-renal: cortisol livre urinário, estimulação por ACTH. Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade: Não foram efetuados estudos em animais, a longo prazo, para avaliar o potencial carcinogênico ou o efeito na fertilidade com o uso de corticosteróides tópicos. Estudos para determinar a mutagenicidade, efetuados com a prednisolona e hidrocortisona, revelaram resultados negativos. Gravidez: Os corticosteróides são geralmente teratogênicos em animais de laboratórios, quando administrados sistemicamente em doses relativamente baixas. Os corticosteróides mais potentes demonstraram ser teratogênicos após aplicação tópica em animais de laboratório. Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas sobre os efeitos teratogênicos de corticosteróides aplicados topicamente. Portanto, os corticosteróides tópicos devem ser usados durante a gravidez, somente se a relação risco/benefício para o feto justificar o uso. As drogas desta classe não devem ser usadas extensivamente, nem em grandes quantidades, nem por períodos de tempo prolongados em pacientes grávidas. Lactação: Não é conhecido se a administração tópica de corticosteróides pode resultar em absorção sistêmica suficiente para produzir quantidades detectáveis no leite materno. Os corticosteróides administrados sistemicamente são excretados no leite materno em quantidades provavelmente não suficientes para ter um efeito deletério sobre a criança. No entanto, deve-se ter cuidado quando corticosteróides tópicos são administrados a mulheres que estão amamentando. Pediatria: Crianças podem absorver proporcionalmente maiores quantidades de corticosteróides tópicos, tornando-se assim mais sensíveis à toxicidade sistêmica. Pacientes pediátricos podem demonstrar mais sensibilidade à supressão do eixo hipotálamo/hipófise/supra-renal e síndrome de Cushing induzidas por corticosteróides tópicos do que pacientes adultos, devido à relação maior entre a superfície da pele e o peso corporal. Supressão do eixo hipotálamo/hipófise/supra-renal, síndrome de Cushing e hipertensão intracraniana foram relatadas em crianças que estavam recebendo corticosteróides tópicos. As manifestações de supressão da supra-renal nas crianças incluem retardamento do crescimento linear, demora no ganho de peso, níveis baixos de cortisol no plasma e ausência de resposta à estimulação por ACTH. As manifestações de hipertensão intracraniana incluem abaulamento da fontanela, dor de cabeça e edema papilar bilateral. A administração de corticosteróides tópicos às crianças deve ser limitada a menor quantidade compatível com um regime terapêutico eficaz. O tratamento a longo prazo com corticosteróides pode interferir no crescimento e desenvolvimento das crianças. Geriatria (idosos): Pacientes idosos podem estar mais propensos a apresentarem atrofia da pele em decorrência da idade. Púrpura e lacerações da pele podem ocorrer com o uso de corticosteróides tópicos em pacientes idosos.

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