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COZAAR

Laboratório
Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Principio ativo
LOSARTANO
Classe
Anti-hipertensivos
Composição
Ingredientes ativos: COZAAR® (Losartan potássico, MSD) é apresentado em comprimidos revestidos, não-sulcados, com 12,5 mg do ingrediente ativo losartan potássico. COZAAR® (Losartan potássico, MSD) é apresentado em comprimidos revestidos, sulcados, com 50 mg do ingrediente ativo losartan potássico. COZAAR® (Losartan potássico, MSD) é apresentado em comprimidos revestidos, não-sulcados, com 100 mg do ingrediente ativo losartan potássico. Ingredientes inativos: Cada comprimido contém os seguintes ingredientes inativos: celulose microcristalina, lactose hidratada, amido pré-gelatinizado, estearato de magnésio, hidroxipropilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose. COZAAR® (Losartan potássico, MSD) 12,5 mg, 50 mg e 100 mg contém potássio nas seguintes quantidades: 1,06 mg (0,027 mEq), 4,24 mg (0,108 mEq) e 8,48 mg (0,216 mEq), respectivamente. Os comprimidos também podem conter cera de carnaúba, dióxido de titânio, lacas de alumínio amarelo D & C no 10 (quinolina amarela) e lacas de corante FD & C azul no 2 (índigo-carmim).
Apresentação
COZAAR® (Losartan potássico, MSD) é apresentado em caixas contendo 15 ou 30 comprimidos de 50 mg ou caixas contendo 21 comprimidos de 12,5 mg e caixas contendo 30 comprimidos de 100 mg.
Indicações
Hipertensão: COZAAR® (Losartan potássico, MSD) é indicado para o tratamento da hipertensão. COZAAR® (Losartan potássico, MSD) é indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca, quando o tratamento com inibidor da ECA não é mais considerado adequado. Não é recomendada a troca do tratamento para COZAAR® (Losartan potássico, MSD) em pacientes com insuficiência cardíaca que estejam estabilizados com inibidores da ECA. Redução do risco de morbidade e mortalidade cardiovascular em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda: COZAAR® (Losartan potássico, MSD) é indicado para reduzir o risco de morbidade e mortalidade cardiovascular avaliado pela incidência combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda (ver Precauções, Raça). Proteção renal em pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria: COZAAR® (Losartan potássico, MSD) é indicado para retardar a progressão da doença renal avaliada pela redução da incidência combinada de duplicação da creatinina sérica, insuficiência renal terminal (necessidade de diálise ou transplante renal) ou morte; e para reduzir a proteinúria.
Contra indicações
COZAAR® (Losartan potássico, MSD) é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
Posologia
COZAAR® (Losartan potássico, MSD) pode ser administrado com ou sem alimentos. COZAAR® (Losartan potássico, MSD) pode ser administrado com outros agentes anti-hipertensivos. Hipertensão: A dose usual inicial e de manutenção é de 50 mg uma vez ao dia para a maioria dos pacientes. O efeito anti-hipertensivo máximo é alcançado 3 a 6 semanas após o início do tratamento. Alguns pacientes podem obter benefício adicional se a dose for aumentada para 100 mg uma vez ao dia. Para pacientes com depleção de volume intravascular (p. ex., pacientes tratados com altas doses de diuréticos), deve ser considerada uma dose inicial de 25 mg uma vez ao dia (ver Precauções). Não há necessidade de ajuste posológico inicial para pacientes idosos ou para pacientes com insuficiência renal, inclusive para pacientes em diálise. Deve ser considerada a utilização de uma dose mais baixa para pacientes com histórico de insuficiência hepática (ver Precauções). Redução do risco de morbidade e mortalidade cardiovascular em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda: A dose inicial usual de COZAAR® (Losartan potássico, MSD) é de 50 mg uma vez ao dia. Uma dose baixa de hidroclorotiazida deve ser adicionada e/ou a dose de COZAAR® (Losartan potássico, MSD) deve ser elevada para 100 mg uma vez ao dia, com base na resposta da pressão arterial. Insuficiência cardíaca: A dose inicial de COZAAR® (Losartan potássico, MSD) para pacientes com insuficiência cardíaca é de 12,5 mg uma vez ao dia. Geralmente, a dose deve ser titulada a intervalos semanais (isto é, 12,5 mg/dia, 25 mg/dia, 50 mg/dia) até a dose usual de manutenção de 50 mg uma vez ao dia, de acordo com a tolerabilidade do paciente. Proteção renal em pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria: A dose inicial usual é de 50 mg uma vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia com base na resposta da pressão arterial. COZAAR® (Losartan potássico, MSD) pode ser administrado com outros agentes anti-hipertensivos (por exemplo, diuréticos, bloqueadores dos canais de cálcio, alfa ou betabloqueadores e agentes de ação central) e também com insulina e outros agentes hipoglicemiantes comumente utilizados (por exemplo: sulfoniluréias, glitazonas e inibidores da glucosidase).
Reações adversas
Em estudos clínicos controlados de hipertensão, verificou-se que COZAAR® (Losartan potássico, MSD), em geral, é bem tolerado; os efeitos adversos foram em geral de natureza leve e transitória e não requereram a descontinuação do tratamento. A incidência geral de efeitos colaterais relatados com COZAAR® (Losartan potássico, MSD) foi comparável à do placebo. Em estudos clínicos controlados de hipertensão essencial, tontura foi o único efeito adverso relatado como relacionado à medicação com incidência superior à do placebo, em 1% ou mais dos pacientes tratados com COZAAR® (Losartan potássico, MSD). Além disso, efeitos ortostáticos relacionados à dose foram observados em menos de 1% dos pacientes. Raramente foi relatada erupção cutânea, embora a incidência em estudos clínicos controlados tenha sido menor do que a do placebo. COZAAR® (Losartan potássico, MSD) foi geralmente bem tolerado em estudos clínicos controlados sobre insuficiência cardíaca. Os efeitos adversos mais comuns relacionados à medicação foram tontura e hipotensão. COZAAR® (Losartan potássico, MSD) foi geralmente bem tolerado em um estudo clínico que envolveu pacientes com hipertrofia ventricular esquerda. As reações adversas relacionadas à medicação mais comuns foram tontura, astenia/fadiga e vertigem. No estudo LIFE, dentre os pacientes sem diabetes no período basal, a incidência de novos casos de diabetes mellitus com COZAAR® (Losartan potássico, MSD) foi mais baixa quando comparada a observada com o atenolol (242 pacientes versus 320 pacientes, respectivamente, p < 0,001). Como não foi incluído no estudo um grupo com placebo, não se sabe se isso representa efeito benéfico de COZAAR® (Losartan potássico, MSD) ou reação adversa ao atenolol. COZAAR® (Losartan potássico, MSD) foi geralmente bem tolerado em um estudo clínico controlado que envolveu pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria. As reações adversas relacionadas à medicação mais comuns foram astenia/fadiga, tontura, hipotensão e hipercalemia (ver Precauções, Hipotensão e desequilíbrio hidroeletrolítico). Após a comercialização do produto, foram relatados os seguintes efeitos adversos: Hipersensibilidade: Reações anafiláticas, angioedema, incluindo edema de laringe e glote, com obstrução das vias aéreas e/ou edema de face, lábios, faringe e/ou língua, foram relatados raramente em pacientes tratados com losartan; alguns desses pacientes apresentaram anteriormente angioedema com outros medicamentos, entre eles os inibidores da ECA. Vasculite, incluindo púrpura de Henoch-Schönlein, foi raramente relatada. Gastrintestinais: Anormalidades da função hepática, hepatite (relatada raramente). Hematológico: Anemia. Musculoesquelético: Mialgia. Sistemas nervoso/psiquiátrico: Enxaqueca. Respiratório: Tosse. Pele: Urticária, prurido.
Interações medicamentosas
Hipersensibilidade: Angioedema (ver Reações adversas). Hipotensão e desequilíbrio hidroeletrolítico: Em pacientes que apresentam depleção de volume intravascular (p. ex., aqueles tratados com altas doses de diuréticos), pode ocorrer hipotensão sintomática. Essas condições devem ser corrigidas antes da administração de COZAAR® (Losartan potássico, MSD), ou deve-se utilizar dose inicial mais baixa (ver Posologia e administração). Desequilíbrios eletrolíticos são comuns em pacientes com comprometimento renal, com ou sem diabetes, e devem ser corrigidos. Em um estudo clínico que envolveu pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria, a incidência de hipercalemia foi mais alta no grupo tratado com COZAAR® (Losartan potássico, MSD) quando comparado ao grupo placebo; entretanto, poucos pacientes descontinuaram o tratamento em razão de hipercalemia (ver Reações adversas e Achados de testes laboratoriais). Insuficiência hepática: Com base nos dados de farmacocinética que demonstram aumentos significativos das concentrações plasmáticas de losartan em pacientes com cirrose, deve-se considerar doses mais baixas para pacientes com histórico de insuficiência hepática (ver Posologia e administração). Insuficiência renal: Como conseqüência da inibição do sistema renina-angiotensina, foram relatadas, em indivíduos suscetíveis, alterações na função renal, inclusive insuficiência renal; essas alterações podem ser reversíveis com a descontinuação do tratamento. Outros fármacos que afetam o sistema renina-angiotensina podem aumentar as taxas de uréia sangüínea e de creatinina sérica em pacientes com estenose da artéria renal bilateral ou estenose da artéria de rim único. Foram relatados efeitos similares com COZAAR® (Losartan potássico, MSD); essas alterações da função renal podem ser reversíveis com a descontinuação do tratamento. Insuficiência cardíaca: O uso concomitante de COZAAR® (Losartan potássico, MSD) e inibidores da ECA não foi adequadamente estudado. Gravidez: Quando utilizados durante o segundo e o terceiro trimestres da gravidez, os fármacos que atuam diretamente no sistema renina-angiotensina podem causar danos e até morte do feto em desenvolvimento. Quando houver confirmação de gravidez, o tratamento com COZAAR® (Losartan potássico, MSD) deve ser suspenso o mais rapidamente possível. Embora não haja experiência com a utilização de COZAAR® (Losartan potássico, MSD) em mulheres grávidas, estudos realizados com losartan potássico em animais demonstraram danos e morte do feto e do recém-nascido; acredita-se que isto ocorra por um mecanismo farmacologicamente mediado pelos efeitos no sistema renina-angiotensina. Em humanos, a perfusão renal fetal, que depende do desenvolvimento do sistema renina-angiotensina, começa no segundo trimestre; assim, o risco para o feto aumenta se COZAAR® (Losartan potássico, MSD) for administrado durante o segundo ou o terceiro trimestre da gravidez. Nutrizes: Não se sabe se losartan é excretado no leite humano. Uma vez que muitos fármacos são excretados no leite humano e por causa do potencial de efeitos adversos para o lactente, deve-se optar por suspender a amamentação ou o tratamento com COZAAR® (Losartan potássico, MSD), levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe. Uso pediátrico: A segurança e a eficácia em crianças ainda não foram estabelecidas. Uso em idosos: Nos estudos clínicos, não houve diferença relacionada à idade nos perfis de eficácia e segurança de losartan. Raça: Com base no estudo LIFE (Losartan Intervention For Endpoint Reduction in Hypertension — Intervenção com losartan para redução de desfechos na hipertensão), os benefícios de COZAAR® (Losartan potássico, MSD) na morbidade e mortalidade cardiovascular comparados aos do atenolol não se aplicam a pacientes negros com hipertensão e hipertrofia ventricular esquerda, embora os dois esquemas terapêuticos reduzam efetivamente a pressão arterial em pacientes negros. Na população total do estudo LIFE (n = 9.193), o tratamento com COZAAR® (Losartan potássico, MSD), comparado ao atenolol reduziu em 13% (p = 0,021) o risco do desfecho primário composto de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio. Nesse estudo, COZAAR® (Losartan potássico, MSD) reduziu o risco de morbidade e mortalidade cardiovascular comparado ao atenolol em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda que não eram negros (n = 8.660), conforme avaliado pelo desfecho primário composto (incidência combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio) (p = 0,003). Nesse estudo, entretanto, o risco de os pacientes negros tratados com atenolol apresentarem o desfecho primário composto foi menor quando comparado ao risco daqueles que receberam COZAAR® (Losartan potássico, MSD) (p = 0,03). Em um subgrupo de pacientes negros (n = 533; 6% dos pacientes do estudo LIFE), ocorreram 29 desfechos primários entre os 263 pacientes que receberam atenolol (11%, 25,9 por 1.000 pacientes/ano) e 46, entre os 270 pacientes que receberam COZAAR® (Losartan potássico, MSD) (17%, 41,8 por 1.000 pacientes/ano).

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